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O Exame Equinos

Por:   •  17/10/2023  •  Resenha  •  7.432 Palavras (30 Páginas)  •  49 Visualizações

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SISTEMA TEGUMENTAR

OBSERVAÇÕES:

- Dano no folículo piloso impede a produção de melanina para o pelo.

- Equinos são muito reativos e podem desenvolver reações à erros de manejo, podendo levar a lesões mais significativas.

- DANO VASCULAR EM FERIDAS: devemos interromper a cascata de coagulação, se não, essa estrutura enche de sangue, demorando mais para ocorrer a resolução, consequentemente ocupando mais espaço, mantendo a inflamação ativa, e dessa forma não ocorre a contração da ferida, atrasando a fase de proliferação do tecido durante a cicatrização.

- Quanto mais irrigado é o tecido, mais rápido ocorre a cicatrização – cabeça → tronco → membros/casco.

- FATORES IMPORTANTES: tipo de trauma, nutrição, hipovolemia, hipotensão, hipotermia, hipoxia, infecção, antiinflamatório (AINES ou corticoide).

- Equinos possuem tendência de formar tecido de granulação exuberante, principalmente nas extremidades e articulações → a correção é através da RESSECÇÃO CIRÚRGICA.

- A INSPIRAÇÃO faz pressão negativa, então o ar entra nos alvéolos, e a EXPIRAÇÃO faz pressão positiva, fazendo com que o ar saia dos alvéolos.

- CAUSAS DE SECREÇÃO SANGUINOLENTA NA NARINA: empiema etmoidal, trauma/fatura, hemorragia pulmonar, micose de bolsa gutural, neoplasias → ENDOSCOPIA PARA DIFERENCIAÇÃO!

- Os equinos passam 60% do dia comendo se criados a campo, se criados em cocheira esse tempo reduz para 15%.

- O cavalo precisa comer 3% de MS do seu peso vivo; 1 – 1,5% de concentrado e 1,5% de volumoso → suplementação com óleo vegetal, 300ml/dia.

- Coprofagia é fisiológica em potros de até 2 meses devido a formação da microbiota.

- Quanto + proteico o alimento, + ácido = pH 3; quanto + energético, + estável = pH 5 → pH do estômago 3 para adultos, 4 a 5 para potros.

QUESTÕES:

  1. Diferencie dermatite, alopecia e celulite.

DERMATITE é um processo inflamatório na DERME; ALOPECIA é um processo de perda de pelo que ocorre na EPIDERME; e a CELULITE, é um processo inflamatório na HIPODERME.

  1. Quais os testes que podemos realizar para avaliar a pele? Qual a finalidade de cada um?

Podemos realizar os TESTES INTRADÉRMICOS para diagnosticar ou descartar possíveis ALERGIAS. Podemos realizar a BIÓPSIA, para realizar exames histológicos e de imunofluerência, podendo ser realizada através de Agulha Shaving Punch, ou por incisão. O RASPADO DE PELE é muito utilizado para cultura e avaliação microscópica, podendo ser realizado de forma mais superficial (em busca de bactérias) ou mais profundo (em busca de fungos).

  1. Quais as classificações das feridas?

FERIDA LIMPA: até 2h após a lesão, não contaminada demais.

LIMPAS CONTAMINADAS: após 6h de lesão.

SUJA: suja contaminada.

  1. Em quais casos optamos pela realização da ultrassonografia?

Realizamos a ultrassonografia quando nos deparamos com um tecido edemaciado, que há suspeita de sangramento subcutâneo; podemos utilizá-lo para auxiliar na abordagem da lesão, servindo como um guia, além de auxiliar na visibilização do periósteo e cartilagens. O US não penetra em local fibrosado, nem tecido muito denso.

  1. Em quais casos utilizamos a radiografia?

Optamos pela RADIOGRAFIA quando há suspeita de trauma grave, ou quando há evolução negativa do processo. As principais áreas são membros, face e costelas.

  1. O que é a termografia? Com qual finalidade é utilizada?

A TERMOGRAFIA marca a temperatura corporal de acordo com a escala do equipamento, sendo utilizada para medir a temperatura do sítio da lesão.

  1. Descreva as possíveis conformações das lesões.

ABRASÕES: são lesões mais brandas, porém podem ser graves; provocadas pela cela.

CONTUSÕES: são lesões mais graves; cela, pancadas.

PERFUSÕES ou PERFURAÇÕES: são pontiagudas e mais graves devido a profundidade.

INCISÕES: são lesões iatrogênicas.

LACERAÇÕES: ocorre a perda de tecido, são mais complexas na resolução.

  1. Por que devemos interromper a cascata de coagulação quando ocorre dano vascular em feridas?

Porque se não interrompermos a cascata de coagulação, a estrutura lesionada seguirá enchendo de sangue, e assim irá demorar mais para ocorrer a resolução, ocupando espaço e mantendo essa inflamação ativa, que por consequência atrasa a contração da ferida e a fase de proliferação.

  1. Quais os fatores que devemos considerar quando se trata de uma lesão e por que?

O tipo de trauma, a nutrição desse animal, a hipovolemia e hipotensão (isso porque tecido com maior vascularização, cicatriza mais rápido), a hipotermia e a hipóxia (ambos são fatores que provocam morte tecidual), o grau de infecção, e o uso de anti-inflamatórios.

  1. Quando consideramos FASE AGUDA DA INFLAMAÇÃO? Qual conduta podemos adotar nessa fase?

Podemos considerar FASE AGUDA três dias após a lesão; é recomendado que se faça o uso de gelo e de anti-inflamatórios. AINE para processos com muita proliferação tecidual e para dor musculoesquelética, CORTICOIDE em casos que devemos manter a funcionalidade celular do local lesionado, como em tendões, por exemplo. E podemos utilizar a associação de AINE + AIE em casos de acidentes graves, para diminuir o dano tecidual e edema das lesões com corticoide e AINE para manter a analgesia para o musculo esquelético.

  1. Quando devemos utilizar AINE, corticoide ou associação de ambos?

AINE provoca uma cicatrização mais rápida + analgesia; bloqueia as cicloxigenases, mantém a integridade tecidual. Muito utilizado em processos muito reativos em que há muita proliferação tecidual, e para dor musculoesquelética.

CORTICOIDE provoca cicatrização, mantendo a funcionalidade celular do local lesionado. Bloqueia as fosfolipases, lipoxigenases e cicoxigenases; mantém a estética da estrutura, tendão, etc.

AINE + CORTICOIDE em casos de acidente GRAVE. Corticoide para diminuir o dano tecidual e manter a estrutura dos tecidos, reduzindo o edema das lesões, e AINE para manter a resposta anti-álgica (proteção contra dor) para o musculoesquelético.

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