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O Pleuropneumonia bacteriana em equinos

Por:   •  3/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.455 Palavras (18 Páginas)  •  566 Visualizações

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

ESCOLA DA SAÚDE E DO MEIO AMBIENTE

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

MILEIDE FELIX DE LIMA

Rio de Janeiro, 20 de Out. 2017

TRABALHO DA DICIPLINA DE PRÁTICAS INVESTIGATIVAS V

Rio de Janeiro, 20 de Out. 2017

            SUMARIO                                       PÁGINA

1.0 Introdução                                                   1

2.0 Pleuropneumonia Bacteriana                      2

2.1 Tenossinovite                                              6

2.2 Úlceras Córneas                                         12

3.0 Conclusão                                                   15                                              

4.0 Referências Bibliográficas                         16

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                      O Jockey Club Brasileiro, fundado em 1932, formado pela junção de dois clubes: Derby Club e Jockey Club, ambos promotores de corridas de cavalos do Rio de Janeiro. Na área do Hipódromo da Gávea localizam-se o Hospital Veterinário Octavio Dupont, a Escola de profissionais do Turfe, a Escola Jockey Club Brasileiro, o Teatro, as Tribunas com a capacidade de comportar 70 mil pessoas e as três vilas hípicas: Lagoa, Tattersall e Hípica. Em 01 de Setembro 2017 observou-se três eqüinos hospitalados no Hospital Veterinário Octavio Dupont. Um eqüino com histórico de pleuropneumonia bacteriana; o segundo eqüino com Tenossinovite secundaria a desmotomia do ligamento anular palmar e o terceiro com Úlcera Córnea. Este presente trabalho de revisão bibliográfica visa a o conhecimento das enfermidades, o diagnóstico e o tratamento utilizados para cada uma delas.

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2.0 Pleuropneumonia bacteriana em eqüinos

                                     A pleuropneumonia é caracterizada pela inflamação dos tecidos pleurais, geralmente acompanhada de produção excessiva de líquido pleural, podendo acometer as pleuras unilaterais ou bilaterais. Ainda podem ser classificadas como Aguda, Crônica e Final. Conforme tabela 1.

                                  A apesar de a pleuropneumonia ser causada por vários agente microbianos, o mais comumente isolada nos casos de doenças respiratórias é o Streptococcus zooepidemicus, que naturalmente colonizam o sistema respiratório dos eqüinos. A imunossupressão significativa (estresse) é um fator predisponente para a infecção, como o estresse provocado por transportes de longa duração em casos de viagens, doenças respiratórias concomitantes, desmame precoce, cirurgias e treinamento intenso, observado em cavalos atletas ( HOFFMAN et al.,1993;BARR,2003;RADOSTITS et al.,2007; apud PIEREZAN,2009).

Estágio 1

(agudo)

Os animais encontram-se hipertermicos e deprimido, com inapetência, leve

corrimento nasal, e podem apresentar pleurodinia, e silêncio ventral à auscultação e à percussão do tórax. Pode haver neutropenia em casos de abscesso e geralmente ocorre hiperfibrinogenemia que é uma proteína de marcação inflamatória.

Estágio 2

(crônico)

Os animais estão doentes no mínimo sete dias, freqüentemente têm culturas de líquido positivas e requerem sondas torácicas fixas ou drenagem torácica repetida.

Estágio 3

(estágio final) Os animais estão doentes por períodos superiores há 10 dias e apresentam perda de peso crônica, depressão e anemia com

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hiperfibrinogenemia. Há grave pneumonia bacteriana com fístulas broncas pleurais ou grandes abscessos cheios de fragmentos e pleura cicatrizada.

Tabela 1- Classificação de pleuropneumonia. (JUNIOR et al.,2010).

                                             

                                                O diagnóstico é realizado pelo histórico do paciente, os sinais clínicos apresentados, e através da ausculta pulmonar e percussão do tórax. A ausculta pulmonar na pleurite seca é caracterizada como roce pleural, já na presença de efusão pleural há ausência de sons por acúmulo de liquido. Na percussão do tórax Figura 1, a área pulmonar na pleurite seca é timpânico, na ausculta de som maciço sugere a  efusão pleural. Na radiografia observa-se opacidade do tórax. A toracocentese tanto é usada no diagnóstico, como no tratamento. . O método é utilizado no tratamento de emergência, para descompressão da área pulmonar, podendo ser feito em ambas as pleuras em caso de efusão pleural.  O líquido retirado é direcionado para a citologia, para cultura e antibiograma, como demonstra a Figura 2. No exame de Ultra-Som é possível verificar a presença de celularidade mista, a distribuição de liquido, presença de abscessos e placas de fibrina. A presença de gás formando bolhas sugere bactérias anaeróbias. O hemograma na pleuropneumonia comumente encontra-se Neutropenia e Leucopenia em casos agudos e nos casos crônicos hiperfibrinogenemia. Este exame pode ser repetido varias vezes para acompanhar a evolução ou regressão da doença (Ibid.).

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[pic 1]       [pic 2]

Figura 1. Percussão da área pulmonar      Figura 2. Toracocentese

Tratamento:

                                     O tratamento consiste em estabilizar o paciente, deixando-o em repouso e bem abrigado das mudanças bruscas de temperatura. Entrar com antibioticoterapia para combater o agente etiológico, podendo ser penicilinas, ampicilinas, trimetoprim sulfadiazinas, metronidazol, cefalosporina, fenilbutazona, enrofloxacina ou de acordo com o antibiograma. O tratamento de suporte com Broncolíticos, mucolíticos, suplementos vitamínicos, fluidoterapia, oxigenioterapia, anti-inflamatórios com efeito de                                                                                                                    

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