Meningite Bacteriana

Meningite Bacteriana

A meningite bacteriana é uma doença de distribuição mundial que afeta indivíduos de todas as faixas etárias, porém apresenta maior incidência em crianças menores de 5 anos. É considerada um sério problema de saúde pública devido a sua severidade, evolução rápida e potencial de ocasionar epidemias, como mostra o anexo. A primeira epidemia no Brasil ocorreu na década de 70 e 80 onde foi estabelecida uma campanha nacional de vacinação.

Meningite pode ser definida como um processo inflamatório das meninges que são as membranas que envolvem o cérebro. Esse processo inflamatório ocorre devido a agentes infecciosos como bactérias, vírus e fungos. As meningites de origem infecciosas, causadas por bactérias é denominada meningite bacteriana e é uma das mais importantes do ponto de vista da saúde publica devida a ocorrência de surtos.

A meningite bacteriana é transmitida pela meningococo conhecido também como Neisseria meningitidi, através das vias respiratórias por secreções da nasofaringe passa de pessoa a pessoa pelo ar, onde a bactéria passa do nariz para o sangue é levada para o cérebro e provoca a infecção. Os primeiros sintomas aparecem em poucos dias e podem ser: cefaleia intensa, náuseas, vômitos, confusão mental, febre alta, mal-estar e pode-se observar uma rigidez na nuca que é um sinal de irritação na meninge e em alguns casos manchas vermelhas pelo corpo. Para ter um diagnóstico preciso são feitos exames físico completo do paciente e também a coleta de liquor através de punção lombar que dará um resultado mais preciso e especifico.

Depois de diagnosticado meningite bacteriana é preciso que se comece tratamento rápido para evitar complicações como perda da audição, distúrbio de linguagem, retarda mental, anormalidade motora e distúrbios visuais. O principal tratamento é feito através de antibióticos, que podem ser associados a outras formas de tratamento como correção dos desequilíbrios, antitérmico, terapia para redução do edema, reposição de líquidos e cuidadosa assistência.

Em recém-nascidos, pela imaturidade do sistema nervoso, os sinais meníngeos não estão presentes e por isso diagnóstico torna-se extremamente difícil e se caracteriza por pequenos detalhes conhecidos como sinais de alarme. Esses sinais podem ser: Febre alta ou hipotermia, recusa alimentar, vômitos e convulsões.