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O Potencial de Ação

Por:   •  12/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA LEME[pic 1]

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

POTENCIAL DE AÇÃO – NEURÔNIO

FISIOLOGIA

ADIAN CRISTINA                        RA 8822377244

BRUNA RICCI                                RA 1299102046

LUCAS KENNEDY                        RA 8878424508

TAYRINE MORAES                        RA 6690413658

VANESSA S NASCIMENTO                RA 8874424398

3º SEMESTRE

LEME

2015

Potencial de ação do Neurônio

Sabe-se que existem diversos tipos de transporte para que os íons consigam entrar e sair através da membrana celular.

•        Transporte Passivo: Sem gasto de energia. “Transporte Livre”

Osmose

Difusão Simples

Difusão Facilitada

Endocitose

•        Transporte Ativo: Com gasto de energia.

Bombas de Sódio (Na) e Potássio (K) - Exemplo

E sabemos que uma célula em estado normal possui um potencial elétrico que lhe é dado pelo trabalho de bombas (transporte ativo), resultando em uma carga elétrica negativa no interior desta célula (ou menos positiva-intracelular), e uma carga elétrica positiva fora da célula (ou mais positiva- extracelular). Porém, é preciso uma mudança entre essas cargas para o funcionamento do corpo, e são células capazes de realizar essa mudança de cargas as chamadas “células excitáveis”, como exemplo as células nervosas e musculares. Essas células ao realizarem a troca dessas cargas, irão gerar sinais elétricos que podem ser transmitidos a longas distâncias rapidamente.

Para entendermos como gerar o inicio desses sinais elétricos, precisamos antes entender o estado normal em que se encontram essas células.

Potencial de Repouso

Quando dizemos que uma célula está “em repouso”, estamos falando do começo de todo esse processo. O “Potencial de Repouso” resumidamente é a diferença entre os íons carregados presentes nas células, onde a concentração negativa é maior no meio intracelular, e a concentração positiva é maior no meio extracelular, concluído isso, a diferença negativa entre o meio intracelular em relação ao meio extracelular.

Vamos citar nesse caso como exemplo uma célula nervosa. O neurônio normalmente, quando em “potencial de repouso” possui em seu interior maior número de potássio (K), e no exterior maior número de Sódio (Na), além de diversos outros elementos que são carregados negativamente, tornando a célula eletricamente negativa no meio intracelular e positiva no meio extracelular. Por serem cargas eletricamente opostas, os íons vão ser atraídos para próximos da membrana celular, que neste estado de “repouso”, é mais permeável aos íons de potássio cem vezes mais em relação aos íons de sódio, e ali vão se manter por não conseguirem atravessar facilmente a membrana (a não ser pelos poros existentes nela, alguns de livre passagem, chamados Canais de Vazamentos e outros que se mantém fechados e só se abrem em ocasiões especiais, chamados Canais de Voltagem Dependentes). Sabemos que os íons tendem sempre buscar o seu equilíbrio por difusão facilitada nos poros de vazamento livre, e faz com que o potássio em grande quantidade vá para o meio extracelular e o sódio em menos quantidade para o meio intracelular devido a permeabilidade da membrana, e no momento em que esse processo começa a acontecer, a bomba de sódio e potássio inicia sua função, colocando dois íons de potássio pra dentro e três íons de potássio pra fora, fazendo com que haja o constante desequilíbrio entre os íons novamente, para que a célula tende a se manter em “potencial de repouso” (neurônio: diferença negativa intracelular de -70 mV a -90 mV).

Potencial de Repouso – Célula Polarizada: Cargas Negativas no Meio Intracelular e Cargas Positivas no Meio Extracelular.

Potencial de Ação

Para a geração de sinais elétricos que serão transmitidos a longas distâncias de forma rápida, ocorre nessas células um evento chamado “Potencial de Ação”, realizado por um estímulo externo que irá causar a perturbação do estado “de repouso” da célula, com consequente fluxo de íons, alterando suas concentrações e alterando as cargas elétricas através da membrana. Ou seja, há uma inversão das cargas elétricas, tornando-se positiva no meio intracelular e negativa no meio extracelular, fazendo com que a célula seja despolarizada.

O Potencial de Ação eleva rapidamente a diferença das cargas da célula que era negativa, a um valor de +30 mV tornando a célula positiva no meio intracelular, e logo em seguida retornando ao seu estado “em repouso”, e todo esse processo é realizado numa duração de 1 ms.

No caso da célula nervosa, um estímulo externo chega até o corpo do neurônio através dos dentritos, causando uma perturbação nos potencias da membrana se direcionando ao inicio do axônio, numa zona chamada zona de disparo, e vai se propagar simultaneamente perturbando as áreas vizinhas e assim subsequentemente, percorrendo toda a membrana da célula até o fim do axônio, e depois ser mandando para onde for necessário. Esse estímulo consegue obter a mesma intensidade em todas as áreas percorrida.

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