Relatório Aula Prática

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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

SANTA INÊS

         DOCENTE: FABIO B. SCHEIN

DISCENTE: DANIELLE CAROLLINE BRAATZ SILVA

             DERLI GUNS

                   LUANA KAROLINY NASCIMENTO

                   RENATA GONZAGA BARBOSA

CUIABÁ

2016

Sumário

• Introdução..........................................................................................03
• Sistema de criação..............................................................................04
• Manejo Nutricional.............................................................................06
• Manejo Sanitário.................................................................................00
• Manejo Reprodutivo...........................................................................00
• Referências Bibliográficas..................................................................00

1-Introdução

O que gera a eficácia de produtividade de um animal é o sistema de criação, a raça escolhida é o que terá maior alcance a quantidade e a qualidade do produto, sendo assim a seleção eficiente para uma exploração comercial acertada, de elevada produtividade e, ecologicamente sustentável, nas condições ambientais apropriadas. Contudo essa procura é complexa, pois é difícil encontrar raças que consiga agregar, perfeição em todos os atributos econômicos e produtivos esperados (SOUZA; LÔBO; MORAIS, 2003).  

Umas das raças que abrange elevada importância adaptativa e reprodutiva é a Santa Inês.  Sendo assim a raça Santa Inês se sobressai como boa opção na produção de carne nas regiões tropicais do Brasil. A raça também possui ótima resistência a parasitas gastrointestinais, a pele é de excelente qualidade e desenvolvimento ponderal bom (SOUZA; LÔBO; MORAIS, 2003).  

Devido às raças lanadas ser limitadas nas características adaptativas e reprodutivas, a raça Santa Inês vem se destacando em várias condições de produção. Além disso, a Santa Inês possui boas características reprodutivas e boa habilidade materna para a produção de cordeiros, o que faz com que as raças lanadas sejam trocadas pela Santa Inês nas regiões do Centro Oeste e Sudeste do país, mesmo as lanadas possuindo grande porte e sendo produtoras de carne (SOUZA; LÔBO; MORAIS, 2003).

Ovino de porte grande, a raça Santa Inês é proveniente do cruzamento da Morada Nova, Crioula e Bergamácia, a raça produz boas carcaças, não possui lã, a pele é forte e resistente, fêmeas com boa capacidade leiteira, são excelentes criadeiras e pluríparas (CRUZ, 2002).

De acordo com Quadros (2005, p. 2) a raça Santa Inês apresenta as seguintes característica:

                                                  O Santa Inês é um ovino deslanado, de grande porte, com machos adultos pesando de 80-100 kg e fêmeas adultas com 60-70 kg. Cabeça com perfil semi-convexo, mocha, mucosas pigmentadas, exceto nas variedades brancas, orelhas de tamanho médio em forma de lança. Pescoço bem inserido com, ou sem, brincos, dorso reto, podendo apresentar pequena depressão atrás da cernelha. Garupa levemente inclinada, cauda de comprimento médio, não passando dos jarretes, ossatura vigorosa, cascos escuros, ou brancos, de acordo com a cor das mucosas nasais e órbitas oculares. Pelagem preta, vermelha, branca e combinações. Aptidões para carne e pele, fêmeas prolíferas com boa habilidade materna e produção de leite, sendo exigente quanto à alimentação.

Figura 1 – Raça Santa Inês

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Fonte:http://www.cpt.com.br/cursos-ovinos/artigos/escolha-da-melhor-raca-de-ovinos-depende-do-sistema-de-criacao-e-da-aptidao-da-mesma (2016).

2- Sistema de Criação - Santa Inês

A propriedade rural deve exercer função social de acordo com a Constituição Federal na Lei Federal 8.629 de 25 fevereiro de 1993 para que não sofram à desapropriação referente de reforma agrária (BARROS; CALVALCANTE; VIEIRA, 2005).

A ovinocultura e caprinocultura podem ser exploradas no Brasil todo, e devem seguir a legislação ambiental e trabalhista brasileira. Atendendo ainda os elementos de zoneamento agrícola (BARROS; CALVALCANTE; VIEIRA, 2005).

Para ser bem sucedido na criação de ovinos e caprinos é essencial escolher animais adaptados ao ambiente e com ótima capacidade produtiva. Não se atentar á isso o insucesso será garantido quanto ao empreendimento. É necessário escolher matrizes e reprodutores de apropriado padrão zootécnico, sendo adaptados á região no qual, a propriedade esta localizada. Escolher reprodutores que vieram de locais com severo controle zootécnico e foram testados. Os animais provenientes de regiões e propriedades diferentes da atual terão que ser submetidos a rígido controle sanitário (BARROS; CALVALCANTE; VIEIRA, 2005).

 Segundo Quadros (2005), deve-se projetar os passos para iniciar a criação de ovinos sendo necessário apoio técnico qualificado para adequar o custo, otimização de recursos, alocação correta do capital, fixação do sistema produtivo e uso de tecnologia de acordo com o investimento. A alimentação, sanidade, manejo, genética, reprodução, mercado são essenciais para criação desses animais.

O local escolhido para a criação de ovinos e caprinos necessita ser adequado, para produzir forrageiras e fornecimento de água com boa qualidade para funcionários e animais. Identificar a área da propriedade e verificar sua aptidão agrícola fazendo levantamento do solo é indispensável, para averiguar as condições químicas, físicas e topográficas da propriedade (BARROS; CALVALCANTE; VIEIRA, 2005).

Para garantir bem-estar e segurança dos animais e das pessoas, o manejo deverá ser executado de forma eficiente, obtendo boa qualidade do produto final. É necessário identificar e registrar ocorrências de cada animal, assim conseguindo avaliar e conduzir o manejo reprodutivo, o sanitário e alimentar cada animal e do rebanho (BARROS; CALVALCANTE; VIEIRA, 2005).

Cada animal deverá ser identificado ao nascimento, usar brinco plástico, sendo que no macho o brinco deve ser fixado na orelha esquerda e na fêmea deverá se fixado na orelha direita, também poderá fazer uso de tatuagem para maior segurança, fazer registro da origem geográfica e do grupo genético de cada animal. A data de nascimento, peso ao nascer, peso ao desmame, peso ao abate, peso à primeira cobertura, abortos, enfermidades, data do parto, tratamentos profiláticos ou curativos realizados e etc, deveram ser registrado (BARROS; CALVALCANTE; VIEIRA, 2005).