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A CLASSE FLAGELATA

Por:   •  4/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.106 Palavras (9 Páginas)  •  523 Visualizações

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CLASSE FLAGELATA

  • FAMÍLIA  TRYPANASOMIDAE 

 

  • Subordem: Trypanosomatina 
  • Ordem     : Kinetoplastida (Protomonadina) 
  • Classe      : Zoomastigophorea 
  • Importância Econômica: são parasitas   do sangue,    tecidos   e    humores corporais de vertebrados e invertebrados.
  • Biologia: corpo geralmente alongado, com reprodução assexuada, sendo transmitido por  contato, ingestão, hospedeiros e cistos.

 

  • Principais espécies:

    Trypanosoma Cruzi                    -   Homem

    Trypanosoma evansi                   -   Equideos

       Trypanosoma brucei                   -   Equideos

   Trypanosoma congolense           -   Doença do sono

           Trypanosoma gambiense            -   Doença do sono

  •  Trypanosoma equinum                -    Mal das Cadeiras

            Trypanosoma  equiperdum        -    Morfo ou Durina

             Trypanosoma  vivax                    -   Bovinos

Divisão do gênero

Trypanosoma em duas seções:

• Seção Salivaria:

– aqueles transmitidos através das glândulas salivares (inoculativa),

• Seção Stercoraria:

– aqueles que são transmitidos por meio das fezes dos insetos

Salivaria

Subgênero Duttonella

Espécie: Trypanosoma vivax

Subgênero Nannomonas

Espécies: Trypanosoma congolense, T. simiae

Subgênero Trypanozoon

Espécies: Trypanosoma brucei, T. rhodesiense, T. gambiense, T. evansi

e T. equiperdum

Subgênero: Pycnomonas

Espécie: Trypanosoma suis

Stercoraria

Subgênero Schizotrypanum

Espécie: Trypanosoma cruzi

  • Trypanosoma Cruzi .
  •  Parasita do sangue do homem, sem penetração nas hemáceas (extra-eritrocítico). Pode parasitar o cão e o gato.
  • . Medem 20 microns
  • . Núcleo mediano. Membrana ondulante bem distinta.
  • . Reservatórios Natural: Roedores e Tatu.
  • . Transmissão: Picada do barbeiro, transfusão de sangue e ingestão de              garapa (cana de açúcar) e Juçara (açaí).
  •  
  • AÇÃO PATOGÊNICA:
  • . Células do sistema retículo-endotelial
  • . Edema subpalpebral
  • . Febre
  • . Perturbações ganglionares, endócrinas, hepáticas, nervosas e morte
  • . Evolução crônica: lesões nos músculos estriados (cardíaco), no fígado    e no baço.
  • DIAGNÓSTICO:
  • . Pesquisa do parasita em gota de sangue espessa.
  • . Identificação do flagelo em esfregaço de sangue de animais inoculados com material suspeito.
  • . Hemaglutinação
  • . Imunofluorescência
  • . Pesquisa de formas amastigotas  em material ganglionar ou da medula óssea.
  • DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:
  •   México (raro),Estados Unidos, América   Central.
  •   América do Sul: Perú, Venezuela,  Bolívia, Chile, Uruguai e Argentina.

              BRASIL:  em toda Federação

  PROFILAXIA E CONTROLE.

  • . Combate do hemíptero   - Químico, Físico e Biológico.
  • . Habitação com reboco.
  • . Vacinas  -  em  fase  de teste.
  • . Educação sanitária.

 CONTROLE DO VETOR

  • O Programa de Controle do Vetor na doença de Chagas começou em 1950 alcançando grande cobertura no país em 1983 com uma campanha nacional. Em 1986, com a consolidação do programa, o impacto já era altamente positivo, com redução drástica do número de barbeiros infectados em toda a zona endêmica.
  • O sucesso resultou da utilização de inseticidas de ação residual borrifado nas casas com o barbeiro. Inicialmente, utilizou-se  inseticidas organoclorados, como o DDT e BHC. A partir do início dos anos 80, os inseticidas piretróides, com menor efeito residual e com um perfil de efeitos tóxicos bem mais favorável, substituíram o BHC.

A PREVENÇÃO

  • Não há vacina para a doença de Chagas.

 As recomendações para prevenir a doença incluem: melhoras as condições de habitação, tampando-se todas as frestas em que o barbeiro pode se alojar; usar telas em portas e janelas; impedir a permanência de animais (cão, gato, macaco e outros) no interior da casa; evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior e arredores da casa; construir galinheiro, paiol, chiqueiro, ou depósitos afastados das casas e mantê-los limpos; retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas; manter limpeza periódica nas casas e em seus arredores; difundir junto aos amigos, parentes, vizinhos, os conhecimentos básicos sobre a doença, vetor e sobre as medidas preventivas; encaminhar os insetos suspeitos de serem "barbeiros", para o serviço de saúde mais próximo; só consumir garapa  e jussara (açaí) de locais com boas condições de higiene.

DISTRIBUIÇÃO DE INFECÇÃO NATURAL EM BARBEIROS (HEMÍPTE
ROS) POR Trypanosoma Cruzi, NA ILHA DE SÃO LUÍS

Espécie 

Rhodnius pictipes                                                           

Rhodnius neglectus                                                             

Rhodnius nasutus                                                                 

Rhodnius robustus                                                               

Triatoma rubrofasciata                                                   

Panstrongylus lignarus                                                     

Panstrongylus geniculatus 

TOTAL                    

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