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O ACESSO DA CLASSE C AOS BENS DE CONSUMO

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Por:   •  9/5/2013  •  1.649 Palavras (7 Páginas)  •  902 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4 - 6

3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................7

4 REFERENCIAS.........................................................................................................8

1 INTRODUÇÃO

Em tempos de globalização, competitividade de mercado marcada pela rapidez tecnológica e crises financeiras que abalam os mercados, os empresários não podem ficar no desconhecimento de quem são seus clientes, seus consumidores. A variedade e grande oferta de produtos, a concorrência interna (nacional) e externa (internacional), e a crescente exigência dos consumidores, levam o empresário a ter que conhecer o que querem seus clientes e como eles tomam suas decisões sobre a compra e a utilização de produtos, o que é fundamental para que as organizações tenham êxito em seu mercado. Kotler (1998), afirma que é preciso monitorar permanentemente o comportamento de compra do consumidor.

Mas que consumidor é este? Como as características pessoais influenciam o comportamento de compra? Que fatores psicológicos influenciam as respostas do comprador ao programa de marketing? O conhecimento das variáveis de influência sobre o comportamento de compra é importante para que os empresários qualifiquem seus produtos e serviços, considerando efetivamente os desejos e as necessidades do consumidor e orientando suas ofertas para o mercado. Nesse sentido, o presente artigo trata dos fatores que influenciam o processo de decisão de compra dos consumidores classificados como a classe C, visto esta classe estar em franca ascensão, no Brasil.

Para tanto, o presente trabalho foi fundamentado na contribuição que a psicologia social, a sociologia, a filosofia e o serviço social , tem para a compreensão deste momento econômico e social da classe C.

2 DESENVOLVIMENTO

Geralmente se pensa no consumidor como uma pessoa que identifica uma necessidade ou desejo, faz uma compra e, então, dispõe do produto. Entretanto, em muitos casos, diferentes pessoas podem estar envolvidas no processo de compra. O comprador e o usuário do produto, por exemplo, podem não ser a mesma pessoa.

A importância desse estudo da-se na compreensão de que o comportamento do consumidor se justifica na definição de marketing como uma atividade humana direcionada a satisfazer necessidades e vontades por meios de processos de trocas humanos. A partir dessa definição emergem duas atividades-chave do marketing. A primeira é que os profissionais de marketing tentam satisfazer às necessidades e vontades de seu mercado-alvo. A segunda é que o marketing abrange o estudo do processo de troca por meio do qual duas partes transferem recursos entre si.

No que podemos entender o comportamento do consumidor é definido como o estudo das unidades compradoras, ou seja, os consumidores, e dos processos de troca envolvidos na aquisição, consumo e na disposição de mercadorias, serviços, experiências e ideias. Neste sentido a compreensão do comportamento do consumidor mostra o como um processo contínuo e não mais apenas o processo realizado no momento da troca de pagamento por bens ou serviços.

Com isso, podes-se verificar que não é apenas o fator renda que determina a classe social, a classe social pode ser definida como um critério de ordenação da sociedade, utilizando indicadores como poder aquisitivo, escolaridade e ocupação”. Cada classe social apresenta preferências distintas por produtos e marcas em relação a vestuário, imóveis, lazer e automóveis.

De acordo com Rodrigues e Jupi (2004), os fatores sociais influenciam no comportamento do consumidor, pois os grupos de referência, a família, têm forte poder de apelo no momento de decisão da compra. Isso porque todas as decisões de compra são ligadas a indivíduos que, apesar de explicarem, antes de tudo, suas preferências e intenções, por si só não garantem qual o comportamento será utilizado na hora da compra. Segundo Kotler (1998, p.164) “os grupos de referência são aqueles grupos de pessoas que influenciam os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos do consumidor”. O autor afirma que existem os grupos de afinidade denominados “primários”, e os grupos de afinidade denominados “secundários”. Os grupos primários são constituídos pela família, pelos amigos, pelos vizinhos e pelos colegas de trabalho; com estes grupos a pessoa interage mais continuamente e são informais. Já os grupos secundários são constituídos pelas religiões, sindicatos e profissões, os quais tendem a ser mais formais e exigem interação menos contínua. Além disso, é fato que as pessoas são também influenciadas por grupos de que não são membros. Segundo Churchill e Peter (2000), existem, ainda, grupos aos quais uma pessoa gostaria de pertencer e que são chamados de “grupos de aspiração”. Da mesma forma, existem aqueles grupos repudiados, que, segundo os mesmos autores, são denominados “grupos de negação”.

Com uma posição mais crítica em relação à realidade social e à contribuição da ciência para a transformação da sociedade, vem sendo desenvolvida uma nova psicologia social, buscando a superação das limitações.

A psicologia social mantém-se aqui como uma área de conhecimento da psicologia, que procura aprofundar o conhecimento da natureza social do fenômeno psíquico. O que quer dizer isso?

A subjetividade humana, isto é, esse mundo interno que possuímos e suas expressões, são construídas nas relações sociais, ou seja, surge do contato entre os homens e dos homens com a Natureza. Assim, a psicologia social, como área de conhecimento, passa a estudar o psiquismo humano, objeto da psicologia, buscando compreender como se dá a construção deste mundo interno a partir das relações sociais vividas pelo homem. O mundo objetivo passa a ser visto, não como fator de influência para o desenvolvimento da subjetividade, mas como fator constitutivo.

A sociologia, em vista do tipo de conhecimento que produz, pode servir a diferentes tipos de interesses. A produção sociológica pode estar voltada para engendrar uma forma de conhecimento comprometida com emancipação humana. Ela pode ser um tipo de conhecimento orientado no sentido de promover um melhor entendimento dos homens acerca de si mesmos, para alcançarem maiores patamares de liberdades políticas e de bem-estar social. Assim para a classe C ela tem uma grande importancia,

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