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A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Por:   •  10/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.568 Palavras (7 Páginas)  •  142 Visualizações

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Ministério da Educação

Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

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ALINE REGINALDO DOS SANTOS

IRAN JARA PEREIRA GONÇALVES

JORGE SEBASTIÃO SOARES NASCIMENTO

MARIANA DA SILVA DE LIMA

ADITIVOS:

PROBIÓTICO

  1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas uma grande preocupação com a segurança alimentar ocorreu, em relação aos resíduos de antibióticos nos alimentos. A busca por uma maior eficiência de produção levou os produtores a utilizarem uma gama enorme de antibióticos, antiparasitários e até mesmo hormônios como ferramentas no ganho de peso. Porém o uso incorreto de tais princípios deixam resíduos nos produtos de origem animal, o que poderia favorecer a resistência de bactérias patogênicas, anulando ou diminuindo os efeitos benéficos destes produtos em relação ao tratamento de doenças nos seres humanos. Estas preocupações com a qualidade do produto final livre dos resíduos de antibióticos vêm sido notada com o passar do tempo e, por isso o uso de fontes alternativas na alimentação animal, que proporcionem melhoria na saúde e na produção, sem oferecer riscos à saúde humana ou animal. Uma das alternativas é o uso de aditivos probióticos na dieta. Segundo KREHBIEL et al. (2003) os probióticos tem a capacidade de prevenir a colonização de patógenos indesejáveis no intestino, melhorando o desempenho e saúde animal.

  1. PROBIÓTICO

O termo probiótico foi definido em 1989, por FULLER (1989) como sendo um suplemento alimentar composto por microorganismos vivos que melhoram a saúde do hospedeiro, sendo pelo equilíbrio da microflora intestinal. Segundo COPPOLA & TURNES (2004) para que os microrganismos sejam classificados como probióticos, eles devem ter as seguintes características: ser resistentes aos ácidos e enzimas do trato digestivo, possuir propriedades antimutagênicas e anticarcinogênicas, não ser patogênicos aos humanos e animais, não transportar genes de resistência a antibióticos, gerar benefícios ao hospedeiro e permanecer viável no alimento até o momento da ingestão.

De acordo com ALBINO et al. (2007) os principais microrganismos utilizados como probióticos são dos gêneros Bacillus, Bifidobacterium, Enterococcus, Lactobacillus e Leveduras. HOLZAPFEL (2001) divide os microrganismos probióticos em dois grupos: bactérias do ácido láctico e bactérias não ácidas lácticas. Essas bactérias são adicionadas nas rações como aditivos e promovem uma competição por nutrientes no trato gastrintestinal, porém essa competição não ocorre entre bactéria e animal, mas sim entre as bactérias já presentes no trato pelos seus nutrientes específicos. Os probióticos significam um grande avanço tecnológico na substituição dos antibióticos denominados melhorados de desempenho em épocas passadas. O uso racional do probióticos representa uma alternativa natural com efeitos benéficos proporcionados pela natureza.

  1. AÇÃO DOS PROBIÓTICOS

O mecanismo de ação dos antibióticos, para melhorar a saúde intestinal do animal é diferente do mecanismo de ação da maioria dos aditivos. Os antibióticos limitam a quantidade de microrganismos presentes no trato, proporcionando uma redução de proteína e energia necessárias para manter a nutrição dos tecidos intestinais, fazendo com que mais nutrientes sejam destinados ao desenvolvimento do animal. A maior parte dos aditivos não diminui o número de microrganismos, devido a sua ação estar ligada a um processo de alteração da microbiota intestinal. Ao diminuir a concentração de bactérias patógenas e promover o crescimento da concentração das bactérias benéficas, pelo processo de competição (ALMEIDA, 2012).

GARCIA (2008) afirma que os probióticos possuem pelo menos quatro tipos de mecanismos de ação que ocasionam benefícios ao animal, sendo eles: a exclusão competitiva seja por nutrientes ou por sítios de ativação; síntese de bacteriocinas que agem como antibióticos naturais; e ativação do sistema imune. Esses mecanismos de ação promovem a remoção ou destruição dos fatores antinutricionais dos grãos; aumento da conversão dos ingredientes das rações e da palatabilidade dos alimentos; aumento da absorção de nutrientes e da digestibilidade total da ração; alteração do pH intestinal;  estímulo à secreção de enzimas endógenas; diminuição da poluição ambiente causada por nutrientes excretados nas fezes; aumento da fermentação ácida e da ação da pepsina na digestão; manutenção da mucosa intestinal; produção de substâncias antibacterianas e enzimáticas; seleção de organismos benéficos (GONZALES, 2006).

  1. NÍVEIS DE INCLUSÃO NAS DIETAS E EFEITOS
  1. AVES

Em um estudo realizado por ALMEIDA (2012) com o intuito de avaliar o efeito de aditivos digestivos e equilibradores da microbiota intestinal sob os paramentos de desempenho, rendimento de carcaça e cortes, qualidade da carne e empenamento de frangos de corte criados em cama de aviário reutilizada.

O experimento foi divido em três fases, onde as aves receberam água e ração à vontade: inicial, de 1 a 21 dias; crescimento, de 22 a 35 dias; e final, de 36 a 42 dias. A dieta foi formulada à base de milho e farelo de soja, onde teve a inclusão do produto comercial Probiótic Ave C® (Bacillus subtillis, Bifidobacterium, bifidum Enterococcus faecuim, Lactobacillus acidophilus) foi utilizado conforme ficha técnica de segurança do produto, na proporção de 0,2kg/t de ração, da empresa Biocampo. Além de outros aditivos, afim de analisar as mesmas coisas.

Considerando o período de avaliação de 1 a 35 dias de idade (Tabela 1), pode-se verificar que houve diferença (p≤0,09) entre os aditivos avaliados. As aves alimentadas com a dieta contendo extrato vegetal apresentaram maior ganho em peso em relação às aves alimentadas com a dieta contendo simbiótico, mas não diferiram em relação aos demais aditivos. As aves alimentadas com as dietas dos demais aditivos testados também não diferiram das aves alimentadas com a adição de simbiótico na dieta. Os machos apresentaram maior ganho em peso e melhor conversão alimentar em relação às fêmeas.

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