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Avaliação Da Presença De Staphylococcus Aureus Nos Leitos Do Centro De Terapia Intensiva Do Hospital Escola Da Faculdade De Medicina Do Triângulo Mineiro, Em Relação à Posição No Colchão Antes E Após A Limpeza

Trabalho Universitário: Avaliação Da Presença De Staphylococcus Aureus Nos Leitos Do Centro De Terapia Intensiva Do Hospital Escola Da Faculdade De Medicina Do Triângulo Mineiro, Em Relação à Posição No Colchão Antes E Após A Limpeza. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/1/2014  •  1.176 Palavras (5 Páginas)  •  523 Visualizações

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As infecções hospitalares representam um grave

problema médico-social e o seu melhor conhecimento,

prevenção e controle constituem um desafio a ser

enfrentado. Entre os microrganismos associados à

etiologia dessas infecções, o Staphylococcus aureus

permanece como importante patógeno, sendo responsável

por mais de 30% dos casos de infecções hospitalares

2

.

Nos hospitais, os reservatórios são representados por

pacientes colonizados, funcionários e pelo próprio

ambiente

5

.

Vários fatores relativos a cada elemento da tríade

ecológica fundamental (hospedeiro-agente-ambiente)

contribuem para a prevalência e a difícil controle destes

tipos de infecção

7

. Em relação ao hospedeiro, verificase a existência cada vez maior do número de doentes

com defesas diminuídas, seja devido à idade avançada,

seja devido as múltiplas doenças subjacentes ou

terapêuticas depressoras do sistema imune. Como

fatores contribuintes, salienta-se o uso crescente de

procedimentos invasivos, tais como catéteres venosos,

centrais e arteriais, diálise, ventilação mecânica e

intervenções cirúrgicas em doentes, que há alguns anos

não apresentavam condições para tal

3

. O principal

reservatório de Staphylococcus aureus é o homem,

sendo comum a infecção cruzada entre os seres

h uma n o s , o c o r r e n d o t a n t o p o r v i a a é r e a , c omo

precedendo resultar do contato direto com pessoas e

objetos inanimados

1

. Além disso, segundo Steere

9

, cerca

de 60% dos adultos são portadores intermitentes,

permanecendo obscuros os fatores que controlam a

dinâmica da condição de portador. Sua resistência a

antimicrobianos é um grave problema, alvo de grande

preocupação, tendo este se tornado uma importante

causa de infecções piogênicas

6 8

.

O único Staphylococcus que produz coagulase é o

aureus. Entretanto, a produção de coagulase e beta

hemólise são duas características que associam os

estafilococos à virulência, embora a primeira pareça ser

mais confiável. A capacidade da maioria das cepas de

S. aureus de fermentar o manitol é uma característica

u t i l i z a d a p o r mu i t o s mi c r o b i o l o g i s t a s p a r a s u a

identificação

9 10 11

.

Com relação ao ambiente, salientamse fatores institucionais, tais como o relacionamento

doente/pessoal de saúde e unidades de cuidados

intensivos médicos e cirúrgicos

4

.

Este trabalho avalia a presença e a posição das

colônias de S. aureus nos leitos do Centro de Terapia

Intensiva (CTI) do Hospital Escola (HE) da Faculdade

de Medicina do Triângulo Mineiro (FMTM), antes e após

a limpeza.

MATERIAL E MÉTODOS

F o r a m a v a l i a d a s a m o s t r a s o b t i d a s d e 5 0

colchões do CTI/HE/FMTM, coletadas no período de

22/10/2000 a 16/01/2001, a partir de swabs estéreis

umidecidos em soro fisiológico estéril, por rolamento

nas três áreas (superior, média e inferior) da superfície

em contato com o paciente. As amost ras foram

colocadas em caldo Brain Heart Infusion (BHI) e

semeadas em meio de cultivo ágar sangue e manitol.

Estas amostras foram coletadas imediatamente

após a desocupação dos leitos, sendo obtidas uma

de cada área. Após desinfecção dos leitos usando

água, sabão e álcool 70%, foi realizada uma nova

coleta. Depois de coletadas, as amost ras foram

incubadas em estufa por 30 minutos em caldo BHI e,

em seguida, semeadas pela técnica de esgotamento

em meio de cultivo ágar sangue e manitol e incubadas

a 37°C durante 24 a 48 horas.

As amostras que revelaram a presença de colônias

de cocos com características sugestivas de S. aureus

foram reisoladas em novo ágar BHI e, após

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