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O Manejo de Equinos

Por:   •  4/6/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.556 Palavras (7 Páginas)  •  336 Visualizações

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Curso de Auxiliar Veterinário[pic 1]

de Grande Porte

Fernando da Silva Fernandes

Manejo de Equinos

Professor Dr. Gabriel Angelo

Pilar do Sul-SP

Julho de 2014

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INTRODUÇÃO

Em geral o cavalo é um animal saudável. Ele tem uma imensa capacidade natural de resistência contra infecções, e usualmente o faz sem a preocupação do proprietário. Porém, o cavalo estabulado é afetado por condições diferentes de sua natureza, o que pode influenciar na sua saúde geral e compete a nós reduzir e minimizar os efeitos destas condições, propiciando um ambiente mais confortável e estando atentos a qualquer sinal de problemas.

Os principais males que afetam estes animais são parasitas, doenças infecciosas, doenças não infecciosas e ferimentos.

Uma nutrição adequada, um bom manejo diário de instalações e um controle sanitário eficiente garantem melhores condições de bem estar que por consequentemente, auxiliam para um desempenho animal satisfatório.

Porém, são frequentes os distúrbios emocionais ou psicológicos produzidos pelo confinamento prolongado, em oposição à ocorrência de fenômenos fisiológicos ou orgânicos. Os problemas de comportamento mais comuns nos equinos podem ser divididos em três categorias: vícios, agressividade e distúrbios sexuais. Os vícios e agressividade incidem mais em animais estabulados enquanto os distúrbios sexuais está relacionado por causas que estão presentes em animais na sua maioria, independente do sistema de criação.

Para prevenir ou reduzir os vícios de estabulo e/ou mau comportamento, uma das soluções é permitir ao cavalo uma vida semelhante a dos seus ancestrais selvagens, como: diminuir o confinamento, promover exercício regularmente e com abundancia, adotar o sistema intensivo, oferecer uma dieta equilibrada, cuidar da saúde, permanecer mais tempo no pasto com outros cavalos, ou outros animais, como cabras, burros, ovelhas ou aves, dessa forma promovem-se o bem estar e a qualidade de vida dos animais.

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MANEJO SANITARIO DOS ANIMAIS

Em geral, o cavalo é notavelmente um animal saudável. Ele tem uma tremenda capacidade natural de resistência contra infecções, e usualmente o faz sem aumentar a preocupação do proprietário.

CALENDARIO DE VACINAÇÃO E VERMIFUGAÇÃO

No que diz respeito a saúde do cavalo, um dos pontos de extrema importância é o calendário de vacinação e vermifugação. Daí a necessidade de um eficiente cronograma de vacinação e desverminação, para que sejam evitadas muitas doenças. Mais do que apenas vacinar, um controle e prevenção de doenças infecciosas deve também visar a redução da quantidade de agentes causadores de doenças no meio em que os animais vivem. Isso pode ser obtido através da higiene e limpeza. A queda da resistência imunológica do animal também deve ser reduzida ao máximo, de forma que torne o programa de vacinação mais eficiente.

 

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                                      Tabela básica de vacinação

        

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A vacinação tem o objetivo de estimular o sistema imunológico do animal para dar a ele condições de se proteger de agentes causadores de doença, microorganismos patogênicos são atenuados ou mortos, tornando-se incapazes de provocar a doença, contudo, eles ainda contêm os antígenos, que ao serem inseridas no organismo estimulam a produção de anticorpos específicos, induzindo a imunidade contra aquele agente patogênico, assim, ao ser defrontado com a doença, o animal não apresentará sintomas clínicos, ou os terá de maneira abrandada. Em um estabelecimento equestre, a vacinação deve ser obrigatória. Ela tem baixo custo, facilidade de aplicação e baixa incidência de efeitos colaterais.

O programa de vacinação pode variar dependendo de vários fatores, incluindo: a prevalência de doenças na região (endemias e epidemias); o grau de imunização e prevalência desta proteção; a frequência e seriedade de efeitos colaterais da vacina; restrições sorológicas (o animal torna-se positivo quando testado sorologicamente); o grau de confinamento dos animais (jockey, hípica, fazendas, sítio); o número de animais (custo x beneficio); utilização dos equinos (salto, adestramento, provas de trabalho, lazer,...);barreiras sanitárias internacionais e nacionais (importação e exportação);frequência de contato com outros equinos (exposições, competições, provas...)

As vacinas mais importantes a serem dadas aos cavalos devem ser aquelas que protegem contra tétano, encefalomielite, influenza equina, rinopneumonite, raiva, leptospirose e garrotilho em regiões endêmicas. Uma das vacinas mais utilizadas no país é a que imuniza ao mesmo tempo contra: tétano, influenza e encefalomielite,conhecida como “tríplice”.

VERMIFUGAÇÃO

A infestação parasitária é um dos grandes problemas para a saúde dos cavalos de todas as idades. As larvas dos vermes são encontradas nas pastagens, estábulos, cocheiras e em qualquer outro local contaminado com fezes de equinos, embora certas larvas também possam ser transportadas por insetos. Devemos dar importância aos prejuízos causados tanto ao animal quanto ao proprietário, porque os vermes acabam competindo com o cavalo pelos nutrientes de sua dieta e vermes adultos, através da sua ação traumática nas mucosas, causam gastrites e enterites a estes animais, levando-o a um decréscimo de sua performance e capacidade.

Existem cinco tipos básicos de drogas anti-helmínticas: benzoimidazois, organofosforados, piperazinas, carbamatos e a ivermectina. Um esquema de vermifugação eficaz deve ter um controle parasitário através de análise de fezes regularmente. Mas nem sempre isso é possível, então se realiza uma rotina de aplicação de vermífugos de tempos em tempos.

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Os potros podem ser vermifugados à partir da quarta semana de vida, sendo prática comum intervalos de 30 dias entre uma vermifugação e outra até o primeiro ano de vida. É fundamental que éguas prenhes sejam vermifugadas em média a cada 60 dias com produtos que não possam causar aborto, ou seja, com produtos que não contenham em sua fórmula o triclorfon.

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