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A PROPAGAÇÃO DE ÁRVORES FRUTÍFERAS

Por:   •  23/3/2020  •  Resenha  •  1.678 Palavras (7 Páginas)  •  277 Visualizações

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UniAGES

CENTRO UNIVERSITÁRIO

COLEGIADO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

CLEITON CERQUEIRA COSTA

PROPAGAÇÃO DE ÁRVORES FRUTÍFERAS

Fichamento apresentado no curso de Engenharia Agronômica do Centro Universitário AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Propagação de Plantas no 3º período, sob orientação do Prof. Núria Mariana Campos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

VALOR

PONTUAÇÃO

Reprodução das informações significativas.

2,0

Capacidade de elaboração de síntese.

2,0

Confronto de ideias no parecer crítico.

4,0

Respeito à norma culta e a ABNT.

2,0

Total

10,0

Paripiranga

Fevereiro de 2018

DA SILVA, R. S.; RODRIGUES, K. F. D.; SCARPARE FILHO, J. A. Propagação de árvores frutíferas. Piracicaba: USP/ESALQ/Casa do Produtor Rural, 2011.

        O exemplar presente nos trás declarações a cerca da propagação de árvores e plantas frutíferas, as propagações podem ser de forma sexuada, que é a forma natural, onde há fusão de gametas masculinos e femininos gerando embriões nas sementes, no entanto, essa maneira de propagação não garante uniformidade da espécie, ou seja, será gerada uma planta completamente diferente da planta mãe, na forma assexuada, a propagação manipulada pelo homem acontece por meio de partes vegetativas da planta desejada, dessa maneira será gerada uma planta geneticamente idêntica à planta mãe.

        Os autores citam a fruticultura brasileira como uma potência, devido a fatores agro meteorológicos e geográficos que ajudam na produção de diversas frutas ao longo do ano em varias regiões do país. Da Silva, Rodrigues e Scarpare Filho (2011), declaram que para ter sucesso econômico na produção de árvores frutíferas é necessário que as mudas das mesmas tenham qualidade e possuam as mesmas características da planta matriz, desde que a mesma tenha recebido tratos culturais e sido escolhida por aspectos especiais e não tenha doenças e pragas, isso irá garantir produtividade e uniformidade em campo, no entanto os autores alertam que é preciso conhecer as técnicas de propagação e saber a forma adequada para a frutífera a ser propagada e indicam que essa produção de mudas pode ser pelo método sexuado, por sementes, em algumas espécies frutíferas silvestres, mas não será igual à planta matriz, o que faz com que algumas mudas produzidas por sementes sejam utilizadas como porta-enxertos.

        As “razões para o uso da propagação”, um tópico usado pelos autores para descrever as utilidades da propagação vegetativa, a mesma é utilizada para produção de mudas (clones) em larga escala, tornando-se um método mais rápido, econômico e rentável, usando uma única planta, nessa produção de clones é mantido as características desejáveis da planta matriz, como isso a planta produzirá precocemente e dará frutos com características da planta mãe, além disso, na propagação podem ser usados dois tipos de plantas para formarem uma planta.

        Os métodos de propagação utilizados para a produção de clones de plantas irão depender do tipo de árvore e facilidade de adaptação da muda propagada, o êxito dessas propagações vai depender da escolha da planta matriz a qual deve ter características desejáveis, como ter boa produção de frutos maiores e melhores, ser livre de patógenos e doenças entre outros, (DA SILVA, RODRIGUES E ESCARPARE FILHO, 2011).

Entretanto, os autores enfatizam a estaquia, enxertia, alporquia, mergulhia e estruturas especializadas como os métodos de propagação fundamentais para clonagem perfeita. A estaquia é discernida como o método que utiliza partes de uma planta, sendo caracterizadas pela regeneração e enraizamento das estacas, as estacas podem ser folhas, galhos ou raízes, os autores citam a estaquia como o principal método de propagação da goiabeira e figueira e passam o passo a passo da propagação e descrevem os devidos tratos culturais dessas frutíferas, além disso, demonstram em uma imagem partes da seriguela, como tronco lenhoso, semilenhoso e herbáceo e indica o apropriado para estaquia.

O método de enxertia consiste na união de partes de outra planta, desenvolvendo-se juntas formando uma única planta, a parte superior que vem de outra planta é denominada de enxerto ou cavaleiro a parte radicular da planta que recebe o enxerto e chamada de porta-enxerto, os tipos de enxertia são: borbulhia, garfagem e encostia, os autores chamam a atenção ressaltando que existem limites de combinações de enxertia de plantas e que para esse método dar certo é necessário que os tecidos meristemáticos de ambos as partes estejam em contato, a borbulhia é um fragmento ou gema tirado de uma planta matriz, esses fragmentos são colocados em fendas abertas na porta-enxerto, as fendas podem ser em “T” normal, invertido e em escudo os autores citam os citros e o pessegueiro como as principais frutíferas propagadas por enxertia tipo “T” invertido ou normal e como visto acima explicam todo o processo e tratos do pomar; a garfagem baseia-se em tirar um galho com uma ou mais gemas e implantar na porta-enxerto, são vários os métodos de garfagem: meia-fenda, fenda cheia, fenda dupla, fenda lateral e inglês simples e complicado, é citado na obra o abacateiro, sendo propagado principalmente por garfagem em fenda cheia, cada tipo terá seu método adequado para cada frutífera; na encostia é usada a união entre duas plantas até formarem uma só, depois que essas plantas estiverem unidas uma parte será usada como porta enxerto e a outra como copa da arvore.

        Na alporquia é utilizado o enraizamento de um ramo maduro ainda preso à planta matriz, sendo retirada a muda após o enraizamento a mesma precisa passar pelo estagio de adaptação para depois se levada para o plantio, os autores recomendam que esse processo seja feito em épocas vegetativas da planta, mantendo o alporque úmido e protegido e ressaltam que a lichieira é a frutífera com mais êxito em propagações por alporquia, podendo ser feita em qualquer época do ano, contanto que o local possua boa humidade e temperatura.

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