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A Silvicultura Brasileira

Por:   •  13/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.696 Palavras (7 Páginas)  •  280 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

A silvicultura brasileira teve sua atividade voltada principalmente para a produção de matéria-prima para as indústrias vinculadas à transformação de madeira e fibras, tendo as plantações restringido-se às espécies exóticas, por terem atendido melhor às necessidades indústriais em produtividade. Porém, é sabido que algumas espécies nativas que ocorrem no Brasil são potencialmente aptas para plantações, podendo concorrr para a diversificação de oferta de matéria-prima para fins mais nobres, como serraria, laminação, indústria moveleira dentre outras.

Apresenta-se através deste relatório, um estudo que envolve a análise do crescimento em mudas de ipê roxo, espécie nativa bastante considerada, utilizando-se como parâmetros o desenvolvimento de caules, folhas e raizes, observados, através de dados calculados e/ou determinados por comparação entre as espécies de Ipê Roxo e (yasmin), para determinação de parâmetros de crescimento.

  1. OBJETIVO

2.1. Geral:

  • Análise de parâmetros de crescimento absoluto em mudas de Ipê Roxo

2.2. Específicos:

  • Verificar a taxa de crescimento nas mudas de Ipê Roxo;
  • Análise do conteúdo de água no Ipê Roxo
  • Análise do peso de massa seca em gramas do Ipê Roxo – Repartição de fotoassimilados;
  • Observação da relação da parte Aérea/parte radicular do Ipê Roxo;
  • Observação da altura (H);
  • Exposição da área foliar, com demonstração da área foliar específica.

  1. REVISÃO DE LITERATURA
  1. Características gerais do Ipâe Roxo

[pic 1]
Figura 1. Handroanthus heptaphyllus Mattos

A Handroanthus heptaphyllus Mattos, conhecida vulgarmente como ipê-roxo, ipê Ipiranga e ipê preto, é uma espécie arbórea, caducifólia, da família Bignoniaceae. Seus exemplares apresentam de 8 a 20 m de altura, podendo atingir 35 m e 150 cm de DAP. Pode ser encontrada com frequência em áreas de vegetação nativa nos estados do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, além de outros países da América do Sul, como por exemplo, Argentina, sul da Bolívia, leste do Paraguai e Uruguai, em ambientes com precipitações pluviométricas anuais variando de 1000 mm a 1900 mm, e temperaturas de 18 a 26 °C.

Apresenta boas taxas de crescimento em vários tipos de solo, cujos relevos podem ser desde planos a pouco ondulados, de fertilidade média a alta, profundos, com boa drenagem e de textura que varie de franca a argilosa. Sua floração é abundante, tomando toda a copa das árvores, o que proporciona um efeito paisagístico de rara beleza. Possui lindas flores que podem ser dispostas solitariamente ou reunidas em inflorescências. Suas folhas são compostas, digitadas, com 5-7 folíolos serrilhados, elípticos, com até 14 cm de comprimento, por 6 cm de largura. Seu fruto é silíquo cilíndrico estreito, deiscente, com numerosas sementes. As sementes são abundantes e aladas, medindo de 2,5 a 3 cm de comprimento, com largura de 6 a 7 mm, são acastanhadas e membranáceas, mais ou menos brilhantes. 

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         Figura 2. Tronco do Ipê Roxo

[pic 3]

 Figura 3. Fruto do Ipê Roxo

Devido à intensa exploração nas regiões de sua ocorrência natural, restando poucas árvores isoladas, essa espécie tem sido indicada nos trabalhos de restauração de ecossistemas florestais e de paisagismo; em reflorestamentos é utilizada na reposição de mata ciliar para locais sem inundação. Sua madeira é muito procurada e de alto valor econômico. Possui elevada densidade e durabilidade, resistente e de baixa retratilidade volumétrica, sendo empregada na construção civil, como quilhas de navios, mourões, pontes e assoalhos, confecções de bengalas, além de produzir carvão de boa qualidade (Paula e Alves, 2007).

O ipê-roxo é muito usado em medicina popular. Segundo Neto e Morais, (2003), essa espécie possui atividade hipoglicemiante. O extrato da entrecasca é utilizado como depurativo e bactericida e na confecção de xaropes. As folhas são utilizadas sob a forma de chás, como antibacteriano, antifúngico, diurético, adstringente e no tratamento caseiro contra alguns tipos de câncer, lúpus, doença de Parkinson, psoríase e alergia.

[pic 4]

 Classificação Científica:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Lamiales

Família: Bignoniaceae

Gênero: Tabebuia[pic 5]

  1. Fitoquímicos Encontrados

Alumímios, antraquinonas, ácido ascórbico, cinza, beta-caroteno, beta-sitosterol, cálcio, carbohidratos, cromo, ácido crisofânico, cobalto, diidro-alfa-lapacona, diidroisolapacona, diidrotectol, gordura, fibra, ferro, lapacol, magnésio, manganês, naftoquinona, niacin, fósforo, potássio, proteína, riboflavina, selenium, silicone, sódio, tiamina, estanho. Zinco.

  1. História

Os primeiros relatos de sua utilização data do império inca, antes mesmo da invasão espanhola. Ela tem sido usada pelos curandeiros incas a mais de 1000 anos atrás, os descendentes dos incas, pertencentes da tribo Calawaya ainda o utilizam para tratar certos tipos de câncer e muitas outras doenças.

O ipê-roxo tem sido largamente usado pelos índios das Florestas Chuvosas durante séculos. Ela é uma das ervas brasileiras mais utilizada, comumente chamada de “A Árvore Divina”. Provavelmente ela é também uma das mais comercializadas na forma de fitoterápicos no mundo, sendo largamente estudada e comercializada nos Estados Unidos, na Dinamarca, na Alemanha, na Espanha e na Itália.

  1. Caracateristicas gerais da muda comparativa (Ipê Amarelo)

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Classificação Científica

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Asteridae

Família: Bignoniaceae

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