TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ENGENHEIRO AGRÔNOMO COMO UM MEDIADOR DE CRISES

Por:   •  31/7/2020  •  Artigo  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  214 Visualizações

Página 1 de 6

ENGENHEIRO AGRÔNOMO COMO UM MEDIADOR DE CRISES

MARQUES. Bernardo[1]

Palavras chave: Agronomia; Saúde; Desenvolvimento

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como finalidade fazer uma breve revisão sobre a importância do trabalho do Engenheiro Agrônomo, assim como salientar a sua importância para sociedade como um todo e em particular em momentos específicos como de crise, como a qual todo o mundo está passando, uma pandemia causada por um vírus que até o presente momento não possui vacina, assim como crises relacionadas aos meios de produção como a estiagem, pois o clima é totalmente volátil e impossível de ter uma previsão bem certa.

Logo o objetivo principal deste trabalho é evidenciar a importância desta categoria, assim como apresentar conceitos relevantes, e que por conseguinte possa servir como orientação dos leitores. Para isso foi utilizado como aporte estudos e materiais já publicados com a finalidade de embasar o mesmo.

DESENVOLVIMENTO

Um dos mais fascinantes mistérios existentes é como surgiu a espécie humana, existem estudos que indicam que o homem de hoje surgiu através de uma seleção natural tendo como origem uma espécie de primatas, isso no decorrer de milhões de anos.

Foi no período Neolítico que houve a revolução agrícola, as modificações climáticas aumentaram as dificuldades de caçar, sendo assim ao observar as sementes quando enterradas no solo davam origem a uma nova planta, o homem passou a produzir o seu próprio alimento, logo além de mudar os hábitos alimentares a agricultura passar a ter outra influência na própria civilização, começa a tornar o homem sedentário.

A palavra Agricultura procede do latim e compõe-se de dois vocábulos: “ager, agri” – que significa do campo, e “cultura” – que significa cultura, aproveitamento. A agricultura é, portanto, a arte de cultivar os campos e domesticar animais, com o fim puramente utilitário (Dias e Carneiro, 1953), ou seja é uma prática econômica que tem como finalidade garantir a subsistência alimentar do ser humano, produzir matérias-primas que são transformadas em produtos secundários que por sua vez movimentam outros campos do sistema econômico.

Por muito tempo o homem viveu apenas da caça e pesca isso no período pré-historico, mas no período neolítico o gradual sedentarismo da sociedade a agricultura passa a ser o principal ramo de desenvolvimento e assim começam a surgir excedentes de produção, ou seja, as populações passaram a produzir mais do que necessitavam para a sua subsistência logo começam a trocar os seus excedentes. Evolutivamente a sociedade começa libertar-se do fato de produção de bens apenas para suprir as necessidades e começa a produzir bens diversificados focando nas habilidades e assim começa a formar os sistemas econômicos. A agricultura é um dos meios que movimenta o sistema econômico, que pode ser definido ser entendido como as mais variadas articulações que os homens fazem entre si de forma organizada, com o objetivo de satisfazer suas necessidades materiais.

        Olhando agora para o lado da economia brasileira, que historicamente tem sua base econômica na agricultura desde a colonização que inicialmente produzia de cana-de-açúcar, passando pelo café, e chegando a alta produtividade de soja.

        Se olharmos como funcionava uma propriedade rural e produtora nos primórdios da historia podemos verificar que os produtores sempre tiveram auxilio de pessoas que entendiam muito do assunto, trabalhavam direto com a terra e orientavam na organização de todos os processos, isso nada mais é que o Agrônomo da atualidade, com a diferença que hoje é reconhecido como profissional, estuda, e segue normas que se referem a produção, mas continua sendo o “braço direito” dos produtores, o surgimento de tecnologias também foi um fator muito determinante para o reconhecimento dessa profissão. E conforme explica a revista Globo Rural (2014):

A história da engenharia agronômica no país começa na segunda metade do século XIX, com a crise na produção de cana-de-açúcar no Nordeste. A concorrência do comércio holandês e a extinção da mão de obra escrava motivaram a criação do Imperial Instituto Baiano de Agricultura (IIBA), em 1859. (GLOBO RURAL, 2014)

        Sendo assim com o passar dos tempos e por conseguinte a própria evolução da sociedade a profissão começou a ganhar mais notoriedade, e em 12 de outubro de 1933, com o Decreto nº 23.196 que regulamentou o exercício da profissão e o trabalho do Engenheiro Agrônomo foi reconhecido.

Hoje o trabalho desses profissionais é de grande importância para toda a cadeia econômica do País, é regulamentado como já mencionado, passou a ter representatividade com a criação do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, o qual além de fiscalizar normatiza toda sua profissão.

        Como em qualquer profissão a ética tem valor fundamental, o profissional precisa estar apto para lidar com diversos tipos de situações, como por exemplo trabalhar em situações adversas como estiagens, as regiões que enfrentam com problemas de segurança entre outros.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8 Kb)   pdf (89.5 Kb)   docx (11.6 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com