Plano de Produção de Couve-Flor
Por: jeffryuqueio • 12/6/2020 • Trabalho acadêmico • 2.705 Palavras (11 Páginas) • 2.059 Visualizações
Índice Paginas
1.INTRODUÇÃO 3
1.2. Objectivos 3
1.2.1. Geral 3
1.3 Justificação 4
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5
2.1.1. História e origem de couve-flor 5
2.1.2. Classificação botânica 5
2.1.4. Condições climáticas 5
2.1.4. Solos 6
2.1.5. Sementes 6
2.1.6. Sementeira, transplante e espaçamento 6
2.1.7. Adubação orgânica de couve –flor 6
2.1.8. Adubação mineral da couve-flor 7
2.1.9. Pragas e doênças 7
2.1.9.1. Pragas 7
2.1.9.2 Doênças 7
2.1.10. Rega 7
2.1.11. Cobertura da inflorescência 8
3. MATÉRIAIS E MÉTODOS 9
3.1. Matériais 9
3.2.2 Preparação do solo 9
3.2.3 Sementeira e Transplante 9
3.2.4 Rega 9
3.2.7 Controlo de infestantes 10
3.2.8 Pragas e doênças 11
3.2.10 Colheita 11
3.2.11 Rendimentoe Comercialização 12
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 14
INTRODUÇÃO
Em África, a agricultura desempenha um papel preponderante na economia, tanto como fonte de emprego da maioria da sua população assim como fonte de receitas do governo através de exportação de produtos agrários. Em Moçambique, a agricultura emprega mais de 80% da população (INE, 2006).
Nos últimos anos, o País, registou uma melhoria significativa da produção, essa melhoria tem sido atribuída fundamentalmente a expansão das áreas de cultivo e ou a melhoria das condições climáticas em algumas zonas do País; não há ainda evidências empíricas de que o crescimento da produção no País, poderá ter a ver com o aumento da produtividade agrícola; aliás esta tem sido uma questão frequentemente ignorada quando se analisa a agricultura em Moçambique (T. SITOE, 2005).
Segundo (L. HABER et , all, 2015), a produção de hortícolas, tanto comercial como para a subsistência, possui um papel importante para a actividade do sector agrícola familiar, contribuindo para o seu fortalecimento e garantindo a sua sustentabilidade. Entretanto, até aqui, os níveis de produção e productividade alcançados não se mostram atractivos e satisfatórios, sendo que vários problemas têm ditado a baixa produção, produtividade e comercialização.
De acordo com (IEA,2006), a couve flor para o interesse alimentar varia entre o aproveitamento das suas folhas, as suas raizes (como no caso do nabo), as suas folhas também podem ser utilizadas como forragem para o gado.
O presente trabalho tem como objectivo descrever as actividades que vão deccorrer para a produção da cultura de couve-flor (Brassica oleracea L.)(Coriandrum sativum L), em Moçambique província de Gaza no Distrito de Chokwe, na localidade de Lionde, numa área de 10m², que terá inicio no mês de Abril de 2019.
1.1. Objectivos
1.2.1. Geral
- Produzir e comercializar a cultura de couve-flor
1.1.2. Específicos
- Preparar o solo;
- Fazer os amanhos culturias e
- Comercializar
1.3. Justificação
A escolha da cultura da couve-flor deve por esta adaptar-se aos solos de textura argilosa que a área de produção possui e pela sua importância na saúde humana pelo seu alto valor nutricional e por ser uma cultura lucrativa e, por ser não exigente em mão-de-obra, principalmente na fase de colheita, pois, possui baixo custo para a sua produção menor uso de insumos externos em relação a muitas outras culturas, e esta por ser de fácil cultivo.
- Caracterização do local de implementação
A couve-flor será estabelecido no Instituto Superior Politécnico de Gaza, Posto administrativo de Lionde, distrito de Gaza, tendo como limites a Norte o rio Limpopo que o separa dos distritos de Massingir, Mabalane e Guijá, a Sul o distrito de Bilene e o rio Mazimuchope por distrito de Bilene, Chibuto e Xai-Xai e este apresenta coordenadas a sudoeste da província de Gaza, entre as coordenadas geográficas 24° 05' e 24° 48' Sul, de latitude, e 32° 31' e 33° 35' Este, de longitude. Com uma superfície de aproximadamente 2 435 km2 (MAE, 2014).
Os solos que predominam o distrito de Chòkwé são solos franco argiloso muito duro e compactos, moderadamente a fortemente salino e sódicos, profundos, arenosos, moderadamente a bem drenados e de fertilidade natural baixa a moderada nas dunas interiores e estes solos são altamente variáveis em textura, geralmente com elevada fertilidade natural (MAE, 2014).
A média das precipitações varia entre 500 a 800mm, enquanto a evapotranspiração potencial de referência (ETo) é da ordem dos 1400 a 1500 mm. As temperaturas médias anuais variam entre os 22ºC e 26ºC e a humidade relativa média anual entre 60-65%. A baixa pluviosidade, aliada às elevadas temperaturas, resulta numa acentuada deficiência de água. A irregularidade das chuvas ocasiona estiagem e secas frequentes, mesmo durante a estação das chuvas (MAE, 2014).
II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.1. História e origem de couve-flor
Segundo (FILGUEIRA, 2000), as cultivares tradicionais de couve-flor foram introduzidas na Europa no sec. XIX, na região serrena fluminense (Terezopolis-RG). As populações de couve-flor dessa região, cultivadas no inverno, acabaram por ser conheciads como Terezopolis (Terezopolis gigante e Terezopolis precoce).
2.1.2. Classificação botânica
Pertencente à família Brassicaceae, anteriormente denominada Cruciferae, a couve-flor (Brassica oleracea L.var. botrytis L.) é uma variedade botânica da couve-silvestre (B. oleracea var. silvestris), da qual descende também o repolho (B. oleracea var. capitata), a couve-brócolos (B. oleracea var. itálica), a couvemanteiga (B. oleracea var. acephala), a couve-tronchuda (B. oleracea var. tronchuda), a couve-de-bruxelas (B. oleracea var. gemmifera) e a couve-rábano (B. oleracea var. gongylodes) ( IEA ,2006).
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