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Relatório Pragas no Rabanete

Por:   •  9/10/2018  •  Artigo  •  1.175 Palavras (5 Páginas)  •  240 Visualizações

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  1. Introdução

Apesar de recentemente ter se falado muito sobre o Manejo Integrado de Pragas (MIP), esse é um conceito um tanto quanto antigo, ele foi instituído na década de 1960 pela comunidade científica, com o objetivo de otimizar o controle de pragas agrícolas.         

Estudos recentes vem mostrando e comprovando a eficácia da utilização do MIP na agricultura, que além de proporcionar uma significativa redução da utilização de produtos químicos na  lavoura, o que contribui para a melhora da qualidade do alimento que ingerimos no nosso dia a dia, também possibilita consequentemente uma redução expressiva no custo de produção, o que é um atrativo a mais, para que o MIP seja cada vez mais utilizado pelos produtores rurais do nosso pais.

Tendo como objetivo comprovar o resultado desses trabalhos, foram implantado no IFMT, campus Campo Novo do Parecis, três canteiros de rabanete, onde cada um recebeu um tipo de manejo diferente, para posteriormente compararmos resultados obtidos em cada manejo, que são: Aplicação de produtos químicos calendarizados, Aplicações de produtos de acordo com o conceito do MIP, e técnicas alternativas de controle de pragas.

Para a realização do trabalho, antes mesmo da distribuição dos canteiros para cada grupo, todos os alunos participaram ativamente do preparo de solo, que consistiu na limpa realizada no local onde seria implantado e a calagem dos canteiros. Para realizar a calagem todos os canteiros foram molhados, recebendo em seguida uma aplicação de calcário dolomítico na dose de 2500 kg/ha, depois esse calcário foi incorporado e novamente o solo foi molhado.

Cada canteiro media 7 metros de comprimento por 1 metro de largura, com uma distância de 1 metro entre cada canteiro. Para o plantio do rabanete foi escolhida a variedade Crimson Gigante.

4 TÉCNICAS ALTERNATIVAS

4.1 Preparo do solo

O primeiro passo para implantação do canteiro, realizado no dia 28 de setembro de 2017, logo após a distribuição dos mesmos feito pela professora, foi o preparo, que ocorreu da seguinte forma.

Primeiramente realizamos uma descompactação e levantamos o canteiro, utilizando para isso enchadas e rastel, logo após a descompactação, foi feita a adubação pré plantio, utilizando para isso dois tipos de adubo, um orgânico, que era composto por resíduos de soja, milho, e madeira triturada, e outro químico, o NPK 00-00-00.

O adubo orgânico foi distribuído homogeneamente na superfície, numa dose aproximada de 28 t/ha, e logo em seguida esse adubo foi incorporado no solo, para acelerar o processo de decomposição, e na sequência foi aplicado o NPK na superfície na dose de 350 kg/ha, que também foi incorporado ao solo.

4.2 Plantio

Para o plantio que foi realizado no di 02 de outubro de 2017, foi feito em linha com espaçamento de 20 cm entre linhas. A sementes foram semeadas manualmente  dentro dessa linha a uma profundidade de 1cm e cobertas também manualmente. O canteiro fico com 3 linhas de 7 metros de comprimento o que corresponde a 0.00042 ha cultivados.

4.3 tratos culturais

4.3.1 Rega

Após o plantio o canteiro foi regado diariamente, exceto nos dias que ocorriam chuvas consideráveis.

4.3.2 Limpa

A limpa do canteiro era realizada duas vezes por semana, pois existia um grande numero de plantas invsoras, entre elas tiririca e capim pé de galinha. A limpa era realizada manualmente com o intuito de manter a canteiro o mais limpo possível.

4.3.3 Raleamento

No dia 16 de outubro de 2017, quando a planta já alcançava em torno de 5 cm de altura, foi realizado o raleamento, que consiste em arrancar manualmente o excesso de plantas na linha deixando de duas a três plantas a cada 5 cm de linha (figura 3).

4.3.4 Amontoa

A amontoa se faz necessário quando a raiz da planta está acima da superfície, e nada mais é do que o chegamento da terra junto ao pé da planta, para cobrir novamente essas raízes. Essa prática foi realizada duas vezes, sendo a primeira logo após o raleamento e a segunda dia 25 de outubro de 2017.

4.3.5 Monitoramento e controle de pragas

O monitoramento era feito a cada 3 dias, avaliando sempre 15 plantas aleatórias dentro do canteiro para observar a presença de pragas e danos causados, nesses monitoramentos foram constatadas a presença de pulgão (Brevicoryne brassicae) (figura 1), Diabrótica speciosa, e ninfas de mosca branca (Bemisia tabaci) (figura 5) mas sempre em pequenas quantidades, o que não justificaria uma aplicação para o controle, além de alguns aracnideos que são inimigos naturais (figura 4). Porém como o objetivo do trabalho era avaliar formas de controle alternativa, optou-se por uma aplicação de um inseticida feito em casa a base de cebola, e que não tem custo, já que para a fabricação do inseticida é necessário apenas a casca da cebola fervida em agua e pode ser utilizado aqueles restos que sobram do almoço por exemplo.

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