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Técnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento

Por:   •  19/6/2018  •  Dissertação  •  1.672 Palavras (7 Páginas)  •  239 Visualizações

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O objetivo do presente estudo foi a avaliação do uso e ocupação das terras da microbacia do Ribeirão Extrema/DF, com o auxílio de técnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento.

INTRODUÇÃO

  • O Ribeirão Extrema, considerado um dos principais cursos d’água afluentes do rio Preto no Distrito Federal, DF.
  • A bacia do Rio Preto tem tem cerca de 70.000 ha destinados à produção agrícola.
  • Importância: necessidade de atualização constante dos registros de uso da terra para que suas tendências possam ser analisadas.
  • Uso de técnicas de sensoriamento remoto para recobrir grandes extensões de áreas com custos reduzidos.

E para a atualização constante desses registros, a utilização e a evolução do sensoriamento remoto estabeleceram uma nova realidade de obtenção de informações.

  • Neste contexto, o presente trabalho objetivou avaliar o uso e a ocupação das terras, assim como a adequação do seu uso na microbacia do Ribeirão Extrema, Distrito Federal.

METODOLOGIA

1) O estudo foi realizado na microbacia de Ribeirão Extrema (Distrito Federal), que ocupa uma área de 24.730,00 há.

2) A bacia hidrográfica de Rio Preto com área de 1.045.900 ha, abrangendo os estados de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal, fazendo parte da bacia hidrográfica do Rio São Francisco.

1) MATERIAL:
- imagem de satélite LANDSAT 7 ETM+, composição colorida em RGB das bandas 3, 4 e 5.
- ENVI 4.1
-ArcGis 9.1  

Foi utilizada uma imagem de satélite LANDSAT 7 ETM+, composição colorida em RGB das bandas 3, 4 e 5 (procurar cores), do mês junho de 2010. Os programas usados para o tratamento da imagem e para geração dos mapas foram, respectivamente, o ENVI 4.1 e o ArcGis 9.1 (procurar descrição dos aplicativos).
Efetuou-se a correção geométrica da imagem LANDSAT, por meio do programa ENVI 4.1; A microbacia de estudo foi delimitada por meio do ArcGis 9.1, gerando-se um arquivo vetorial utilizado no recorte da imagem de satélite LANDSAT.

2) MÉTODOS:
As terras da microbacia em estudo são classificadas em sete classes de aptidão agrícola, de acordo com Ramalho Filho & Beek (1995). Essas aptidões são classificadas de acordo com o nível de manejo:
-Nível A: primitivo.
-Nível B: pouco desenvolvido.
-Nível C: desenvolvido.

Na microbacia de Ribeirão Extrema verifica-se predominância da classe 2(b)c, em que a aptidão agrícola para lavouras é inapta ao nível de manejo A, restrita ao manejo B e regular no nível de manejo C.

[pic 1]

3) Foi usado uma legenda preliminar do mapeamento, ou seja, as classes estabelecidas de uso e ocupação das terras, foram:
- Agricultura plena: culturas de ciclo anual ou perene, em pleno desenvolvimento vegetativo ou reprodutivo.
- Solo em pousio sem palhada: É o descanso intencional do terreno por um determinado período, e que não tem proteção de cobertura vegetal morta ou com palhada em quantidade suficiente para aparecer na imagem de satélite utilizada.
- Solo em pousio com palhada: É o descanso intencional do terreno por um determinado período, mas com cobertura vegetal morta típica do sistema de plantio direto.
- Mata de galeria: formação vegetal localizada nas margens dos corpos d’água, como córregos, lagos, represas e nascentes. É considerada uma área de preservação permanente.
- Cerrado: vegetação natural de porte médio a baixo constituída de árvores e arbustos tortuosos;
- Reflorestamento: a atividade ou ação ambiental de plantar árvores e demais vegetações em zonas que foram desmatadas, seja por forças da ou por influência humana.

4) Concluído o processo de classificação, a imagem foi vetorizada no programa ENVI 4.1 e exportada para o programa ArcGis 9.1. Foi então realizado o cálculo das áreas de cada classe de ocupação na microbacia do Ribeirão Extrema e logo após foi elaborado o mapa de uso e de ocupação das terras, referente ao ano de 2010. A partir do cruzamento no ArcGis 9.1 entre o mapa de uso e ocupação das terras gerado e o mapa disponível de aptidão agrícola da terras (EMBRAPA, 1978), por intermédio de operações Raster, obteve-se o mapa de adequação de uso das terras da microbacia estudada.

5) Foram definidas as classes de adequação do uso e ocupação das terras:
I. Uso agrícola adequado: áreas exploradas dentro dos limites de sua aptidão agrícola;
II. Uso acima do potencial Agrícola: É o uso inadequado do solo, devido a falta de capacidade da área em suportar determinados tipos de exploração.
III. Uso abaixo do potencial Agrícola: É não usufruir do potencial que o solo tem.
IV. Uso ambiental adequado: áreas cujas terras apresentam vegetações nativas protegidos pela legislação ambiental, visando à conservação dos ecossistemas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

[pic 2]

 (colocar ao lado da foto).

– agricultura (29,16%)
- solo em pousio sem palhada (52,21%)
- solo em pousio com palhada (4,37%)
-Cerrado (5,99%)
- Reflorestamento (0,37%)
- Mata de Galeria (7,9%)

É perceptível o predomínio de áreas com solo em pousio sem palhada (52,21%), mas esse predomínio é justificável em função da época do mês junho de 2010, que corresponde à estação seca no Distrito Federal, em que a maioria das terras agricultáveis se encontra em pousio.

Evidencia-se, pelo exposto, a destinação quase que exclusiva das áreas da microbacia do Ribeirão Extrema para fins de atividades agropecuárias, representando 85,74 %.

Por causa da grande quantidade do solo sem palhada, há grande possibilidade de ocorrer erosão hídica, levando embora a matéria orgânica, fertilizantes, corretivos, pesticidas para os leitos dos rios, provocando diminuição da vazão devido ao assoreamento, aumentam os riscos de enchentes e contaminam os mananciais.

  • O cruzamento entre o mapa de uso e ocupação das terras da microbacia do Ribeirão Extrema (Figura 3) e o mapa de aptidão agrícola das terras (Figura 2), possibilitou a geração do mapa de adequação do uso e ocupação das terras na microbacia em questão (Figura 4).

[pic 3]

[pic 4]

ANÁLISE DO TEMA

O tema é importante, pois nos dá informações sobre o uso do solo e se este está sendo utilizado da maneira correta, respeitando o potencial e os limites dessas áreas. Além disso, esse trabalho mostra uma forma prática e tecnológica de obter essas informações, que é através do sensoriamento remoto e do geoprocessamento.

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