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A CRISE HÍDRICA NO DISTRITO FEDERAL

Por:   •  30/11/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.794 Palavras (12 Páginas)  •  276 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

KATHERYNE INGRID DE LIMA ARAÚJO

RA: C7540E-5

TURMA: EC5Q30

CRISE HÍDRICA NO DISTRITO FEDERAL

Não nos falta água, nos falta gestão.

BRASÍLIA

2017

KATHERYNE INGRID DE LIMA ARAÚJO

RA: C7540E-5

TURMA: EC5Q30

CRISE HÍDRICA NO DISTRITO FEDERAL

Não nos falta água, nos falta gestão.

Trabalho desenvolvido para a disciplina: Atividades Práticas Supervisionadas – APS, como parte da avaliação de Engenharia Civil, no sexto semestre, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.

Orientadores: Profs. Luiz Soares Correia, Olga Rubênia S. Caminha Menezes e Wesley Cândido.

 

BRASÍLIA

2017

RESUMO

É de conhecimento geral que Brasília está passando pelo seu maior momento de escassez hídrica, muitos acreditam que seja somente pela falta da chuva, mas, estudos indicam que a falta de chuva é um pormenor no meio de uma avalanche de descaso governamental e falta de planejamento desde a época da construção da Capital Federal. Projetada para ter 500 mil habitantes, no ano 2000 Brasília já possuía 2 milhões e de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2016, já estávamos na marca de 2.977.216 habitantes, causando assim um consumo muito maior que o planejado em sua fundação.  O objetivo dessa pesquisa é identificar as verdadeiras causas e principais problemas para a falta de água, trazer as possíveis soluções e conscientizar o leitor que um bom planejamento, tanto das áreas administrativas responsáveis quanto do próprio consumidor, o sucesso no consumo de água será certo, mesmo com o grande período de seca que ocorre todos os anos em nossa Capital.

Palavras- chave: Crise hídrica. Problemas e soluções.

ABSTRACT

It is widely known that Brasília is experiencing its greatest moment of water scarcity, many believe that it is only due to the lack of rain, but, studies indicate that the lack of rain is a detail amid an avalanche of governmental neglect and lack of planning since the time of the construction of the Federal Capital. Designed to have 500 thousand inhabitants, in the year 200 Brasília already had 2 million and according to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) in 2016, we were already at the mark of 2,977,216 inhabitants, causing a consumption much greater than the planned at its foundation. The objective of this research is to identify the true causes and main problems for the lack of water, to bring the possible solutions and to make the reader aware that good planning, both of the responsible administrative areas and of the own consumer, the success in the water consumption will be certain, even with the great period of drought that occurs every year in our Capital.

Keywords: Water crisis. Problems and solutions


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        6

1.1        Problema de pesquisa        7

1.2        Objetivo Geral        7

1.2.1        Objetivos Específicos        7

1.3        Justificativas        8

1.4        Referencial Teórico        8

2        MATERIAIS E MÉTODOS        11

3        CONCLUSÃO        13

4        REFERÊNCIAS        13

  1. INTRODUÇÃO

O Distrito Federal está passando por um momento atípico mesmo com o período de seca de todos os anos, infelizmente os dados confirmam que a falta de gestão pública contribuiu para essa escassez hídrica, em Janeiro foi decretado estado de emergência e acarretou ao rodízio de água nas cidades de Brasília e mais a frente até mesmo racionamento em muitas localidades que sofrem, com mais de 48 horas sem água.

A falta de recursos hídricos vem pelo desprezo de diversos governos, desde a fundação da Capital Federal, pois o aumento da população já era previsto e mesmo assim nada foi feito para prevenir o fornecimento de água. Atualmente, de acordo com a CAESB, (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal) usufruímos de cinco sistemas produtores: Descoberto, Torto-Santa Maria, Sobradinho-Planaltina, Brazlândia e São Sebastião, porém não está sendo suficiente para o abastecimento da população. E mesmo com a retomada das chuvas, esses reservatórios ainda demorarão em recuperar-se e trazer de volta a estabilidade hídrica.

Infelizmente, Brasília tem sofrido visivelmente a escassez, porém a falta de gestão hídrica se expande a todo o país e de acordo com o Administrador Wagner Siqueira, presidente do CFA (Conselho Federal de Administração) o Brasil claramente sofre com a má gestão e não somente do governo:

 O governo não se planeja, não adota medidas a longo prazo. Quando a coisa aperta, recorre a atitudes paliativas que não vão resolver a questão no futuro. Afirma, lembrando que a população tem sua parcela de culpa por achar que a água é infinita. Existe, ainda, muito desperdício. Infelizmente esse é um problema cultural. As pessoas, no Brasil, estão acostumadas a esbanjar e lavam a calçada com água, por exemplo. (SIQUEIRA, Wagner, 2017, CFA.)¹

A falta de gestão é visível quando comparamos o volume do reservatório do Descoberto entre 15 de Março de 2016 e 15 de Março de 2017, exatos 365 dias e uma diferença alarmante entre os volumes nessas duas datas. Em Março de 2016 a Capital Federal estava em espírito comemorativo por estar dentro dos padrões de “segurança hídrica”, com o seu maior reservatório de água transbordando, e segundo técnicos da Caesb, esse montante transbordante de águas não significava falta de planejamento ou desperdício, já que a água era devolvida a bacia do rio, porém em Março de 2017 o mesmo reservatório entra em estado alarmante com apenas 43,96% da sua capacidade, no dando a prova da falta absurda de gestão pública. Outro grande reservatório que abastece a Capital o de Santa Maria obtém um nível volumétrico um pouco maior, entre 46% e 47%, mas ainda assim alarmante, pois por conta desses níveis foi decidido que o racionamento de água seria aplicado em todo o Distrito Federal.

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