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A Determinação do limite de liquidez

Por:   •  16/4/2018  •  Artigo  •  2.868 Palavras (12 Páginas)  •  186 Visualizações

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Resumo

(É um resumo da Introdução, Objetivos, Referencial Bibliográfico, Materiais e Métodos, Análise dos Resultados e Conclusão). A escassez de materiais naturais bem como a busca pela economia envolvendo as obras de pavimentação tem feito aumentar a busca por técnicas que melhorem as características dos materiais encontrados no local da obra. A utilização de estabilização vem ganhando cada vez mais espaço uma vez que se torna possível utilizar solos que não possuam as características necessárias para utilização, tornando-os, através da estabilização, materiais apropriados para o uso. A presente pesquisa visa analisar o comportamento de um solo proveniente da região de Chapecó-SC através da adição de um teor de 2% de cimento e estabilizante químico buscando a melhoria das características do mesmo para sua utilização em camadas de aterro rodoviário. As amostras utilizadas na pesquisa foram coletadas em um corte rodoviário localizado no Acesso Ernesto Sander. Depois de realizado ensaio de caracterização da amostra de solo em seu estado natural foram realizados ensaios de limite de liquidez, limite de plasticidade, compactação, CBR e expansão para a amostra natural e para as amostras estabilizadas. Analisando os resultados encontrados pode-se observar o aumento de CBR quando as amostras foram estabilizadas, o aumento foi de 48,8% quando adicionado Dynabase e de 3,9% quando misturado cimento. Apesar do aumento de CBR encontrado quando efetuada a estabilização das amostras, esses valores não tornam os solos capazes de serem aplicados em sub-base de pavimentação, isto devido ao solo em seu estado natural apresentar uma baixa capacidade de suporte. Com os resultados encontrados para CBR, limites de consistência e expansão os solos estabilizados estudados podem ser utilizados como material de subleito.

1. Introdução

        O solo quando utilizado em seu estado natural consiste em um material que sofre alterações dependendo da região em que se encontra. Entretanto, devido a sua abundância e também por ser de baixo valor é altamente utilizado em obras de engenharia.

        

        Quando utilizado na pavimentação procura-se encontrá-los com as características de materiais granulares, possuindo assim a capacidade de suporte adequada para o fim que se destina. No entanto, os solos localizados na nossa região designados para a construção de aterros não apresentam essa propriedade, sendo estes plásticos e com características de materiais finos.

        Percebe-se que é crescente a busca por materiais com as características adequadas para o uso e que se encontrem perto do local da obra, sendo que quando estes se localizam distante da obra é necessária uma avaliação do custo do emprego destes materiais, bem como do custo gasto com o transporte.

        

Vale ressaltar que a utilização do material que se encontra na obra ou próxima dela, gera uma economia significativa nos custos da obra. Quando não encontrados materiais com as exigências necessárias para seu emprego surge à necessidade de recorrer a outros métodos, como adequar o projeto ao solo existente no local, substituir o material por outro com as características satisfatórias ou então optar por alterar as propriedades do solo por meio de uma estabilização química transformando o mesmo em um material que satisfaça as necessidades.

        

No presente estudo optou-se por efetuar uma estabilização química em um solo, introduzindo cimento e Dynabase ao mesmo, com a finalidade de melhorar suas características físicas e sua capacidade de suporte, demonstrando através de ensaios, como a estabilização química proporciona ao solo as características necessárias para torná-lo adequado ao uso.

2. Referencial Bibliográfico 

        (Tratar sobre Cisalhamento Direto) A área da engenharia encontra cada vez mais dificuldades em obter materiais com propriedades físicas e mecânicas adequadas para o uso em pavimentação, principalmente pela busca por materiais que reduzam os custos da obra, gerem uma facilidade construtiva e que resultem em baixos impactos ambientais (TEIXEIRA, 2014).

        

Ainda segundo o mesmo a utilização de solos que se encontrem no local da obra passa a ser uma alternativa, porém a maioria dos solos apresentam partículas finas o que impossibilita a utilização do mesmo, e a consequência disso se deve ao fato da interação entre as partículas do solo e o excesso de água, causando no solo efeitos negativos como a diminuição da coesão, problemas com expansão e contração, reduzindo assim a resistência do solo.

        

É necessário substituir ou corrigir um solo quando o mesmo não apresenta a resistência necessária para resistir os esforços os quais será submetido. Essa correção é feita com a inclusão ou subtração de componentes ou com a adição de agentes químicos (GUÉRIOS, 2013).

A estabilização de solos mostra-se eficaz na busca pela redução dos custos e na preservação dos recursos naturais, substituindo a utilização de brita normalmente utilizada em camadas de pavimentos (LOVATO, 2004). A finalidade é promover ao solo as condições necessárias que em seu estado natural não seriam alcançadas (TEIXEIRA, 2014).

Teixeira (2014) afirma que, a necessidade de estabilizar um solo surgiu a partir do momento que este, em seu estado natural, já não apresentava as características necessárias para um bom desempenho.  De acordo com França (2003), estabilizar um solo consiste em dotá-lo das condições necessárias para que o mesmo resista às ações climáticas mais adversas.

A estabilização ou melhoramento de solos baseia-se no uso de processos físicos, físico-químico ou mecânico, onde o objetivo é modificar as propriedades do solo a fim de torna-lo suficientemente capaz de suportar as solicitações, utilizando-o assim como material de engenharia (DIAS, 2012).

Araújo (2009) salienta que, a estabilização de solos é uma alternativa para minimizar os altos custos gerados na extração de materiais adequados localizados em locais afastados da obra.

As técnicas existentes utilizadas para estabilização de solos não são indicadas para todos os tipos de solo, sendo esses métodos divididos em três grupos (CRUZ, 2004). São eles:

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