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A Evolução da divisão social do trabalho

Por:   •  4/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.196 Palavras (9 Páginas)  •  266 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

TRONCO INICIAL – TURMA V – CAMPUS SERTÃO

ALLEX BARBOSA SILVA

EVELYN SAMAYK CORRÊA DE OLIVEIRA

GUSTAVO ALVES ARAÚJO

LUIS FELLIPE RODRIGUES BEZERRA

IAGO JOSÉ LIMA

THIAGO HENRIQUE EMILIANO

SEMINÁRIO INTEGRADOR

DELMIRO GOUVEIA – AL,

MARÇO DE 2014


ALLEX BARBOSA SILVA

EVELYN SAMAYK CORRÊA DE OLIVEIRA

GUSTAVO ALVES ARAÚJO

LUIS FELLIPE RODRIGUES BEZERRA

IAGO JOSÉ LIMA

THIAGO HENRIQUE EMILIANO

A EVOLUÇÃO DA DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO

Trabalho solicitado pelo professor Gutemberg da disciplina de Seminário Integrador para fins avaliativos.

DELMIRO GOUVEIA – AL,

MARÇO DE 2014

OBJETIVOS

Objetivo Geral: analisar como evoluiu a divisão social do trabalho ao longo do tempo deste a idade antiga até a contemporânea, se embasando em alguns teóricos como Karl Marx, Emile Durkheim e Anthony Giddens.

Objetivo Específico:

  • Mostrar como o trabalho transformou a natureza para sobrevivência dos indivíduos.
  • Explicar como surgiu e quais são as sociedades e suas formas de trabalho.
  • Descrever como a escola transforma o homem para ser uma mão-de-obra qualificada para o mercado de trabalho.
  • Demonstrar os tipos de modos de produção e suas formas de trabalho.
  • Identificar quais são os tipos de divisão social do trabalho perante as ideias de Karl Marx.
  • Verificar os modelos de produção e como eles influenciaram na divisão social do trabalho.
  • Utilizar o Filme Tempos Modernos (Charles Chaplin, 1936) para explicar como acorre a mecanização da produção dos bens de consumo e a relação com o modelo do fordismo.
  • Evidenciar o novo tipo de sociedade e como ela manifesta sua forma de trabalho.

O TRABALHO E A SOBREVIVÊNCIA

Para existirem, os homens devem necessariamente transformar a natureza. Esse ato de transformação é o trabalho.

Para Marx o trabalho é o processo de produção da base material da sociedade pela transformação da natureza. É, sempre, a objetivação de uma prévia-ideação e a resposta a uma necessidade concreta. Da prévia-ideação à sua objetivação: isto é o trabalho. Vale enfatizar que nem toda atividade humana é trabalho, mas apenas a transformação da natureza.

O TRABALHO E A FORMAÇÃO DAS SOCIEDADES

Ao transformar a natureza, o indivíduo também transforma a si próprio e à sociedade adquirindo assim novos conhecimentos e habilidades que não possuía antes, bem como novas ferramentas que também antes não possuía, dando origem assim a uma nova situação, tanto objetiva quanto subjetiva. Essa nova situação possibilitará aos indivíduos novas prévias-ideações, novos projetos e, desse modo, novos atos de trabalho, os quais, modificando a realidade, darão origem a novas situações, e assim por diante.

        Ao longo da história os grupos de indivíduos que compartilhavam de um mesmo propósitos, gostos, preocupações e costumes formaram as primeiras sociedade que foram adquirindo novas normas e valores tornando-se as sociedades atuais, entre os tipos de sociedades que existiram no passado e que ainda hoje são encontradas no mundo podemos citar:

Sociedades caçadoras e coletoras: tem como sustento a caça, a pesca e a coleta de plantas comestíveis encontradas na natureza. A grande maioria desse tipo de sociedade é nômade. Normalmente, os recursos de uma área são rapidamente esgotados, tornando impossível a fixação permanente dos grupos humanos. Existem, no entanto, exceções, como no caso dos Haida da Colúmbia Britânica, que puderam sedentarizar-se numa região suficientemente rica. Neste tipo de sociedade não há divisão entre ricos e pobres. Segundo GIDDENS, as divisões de posição ou categoria encontradas limitam-se à idade e ao sexo, sendo os homens quase sempre o caçadores e dominantes nas posições públicas e cerimoniais, enquanto as mulheres coletam os frutos silvestres, cozinham e criam os filhos.

Sociedades pastoris e agrárias: com as grandes mudanças à procura de um local que fornecesse alimentos para a sobrevivência do grupo, os que mais sofria com estes deslocamentos eram as mulheres e as crianças para amenizar esse problema alguns grupos de caçadores e coletores começaram a praticar a criação e o cultivo de áreas fixas de terras como meio de sustento. Para sobreviverem as sociedades pastoris praticavam sustento de animais domesticados, dependendo do local de vivencia poderia ser criado animais como gado, ovelha, cabra, camelos ou cavalos, em algum momento as sociedades caçadoras e coletoras começaram a cultivar plantações em vez de simplesmente coleta o que crescia ao seu redor. Com esta prática fez surgir a horticultura, plantio em pequenas roças usando instrumentos como enxadas e pás, constituindo assim a sociedade agrária. Assim como o pastoralismo, a horticultura forneceu suprimento alimentar mais seguro do que era possível pela caça e pela coleta, assim sustentando comunidades cada vez maiores diminuindo assim as constantes migrações à procura de alimentos, as pessoas que tiravam o seu sustentos da horticultura poderiam acumular estoques de bens materiais maiores do que as comunidades caçadoras e coletoras.

Civilizações não-industriais ou tradicionais: com o grande aumento da população das sociedades agrárias e pastoris fez surgir os vilarejos que se tornaram grandes cidades estas cidades revelavam desigualdades pronunciadas de riqueza e poder e estavam associadas ao governo de reis ou de imperadores. Porque envolviam o uso da escrita e porque a arte e ciência que floresciam, elas eram chamadas de civilizações, entre elas podemos destacar a chinesa, a romana e grega que utilizavam do modo de produção escravista para construírem grandes monumentos como forma de demostrar seus poderes.

Sociedades industriais: as sociedades industriais ou modernas são completamente diferentes de ordem social anterior, nelas as pessoas trabalham mais de fabricas, em escritórios e no comércio do que na agricultura, isso foi possível com a mecanização e a utilização de tecnologias no setor primário, tal fato fez aumentar as desigualdades entre classes sociais e suas relações. Segundo GIDDENS, “a industrialização, o transporte e as comunicações tornaram-se muito mais rápidos, produzindo uma comunidade ‘nacional’ muito mais integrada”.

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