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A GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES DENTRO DO CONTEXTO ECONÔMICO ATUAL

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Por:   •  9/10/2013  •  3.700 Palavras (15 Páginas)  •  435 Visualizações

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INTRODUÇÃO

As constantes mudanças no contexto econômico atual têm, gerado, inúmeras transformações nas práticas adotadas pelas organizações, visando acompanhar com eficiência a globalização as empresas tem buscado cada vez mais capital humano, pessoas com habilidades empreendedoras e visão abrangente do mercado. A comunicação também tem um papel fundamental nas organizações, pois ela pode garantir o êxito ou o fracasso dos negócios. As inovações, sobretudo as tecnológicas, são essenciais para o desenvolvimento das organizações, pois permitem mudanças em busca de novas oportunidades com a finalidade de conseguir aumento em seus lucros e ganhos de parcelas de mercado. Assim, o progresso tecnológico tende a alcançar níveis mais elevados com impactos na produtividade, no desenvolvimento econômico-social e nas estruturas das organizações, gerando inovações nos sistemas de produção, envolvendo novas tecnologias e novas formas de organização do trabalho.

DESENVOLVIMENTO

1 - TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

As teorias guiam as decisões da administração, dão forma à nossa visão das organizações, nos conscientizam do ambiente empresarial e também são fontes inesgotáveis de novas ideias, o estudo das teorias nos ajudam a compreender os processos fundamentais e, baseados nisso, a escolher uma linha eficaz de ação. Também mostra de onde tiramos algumas de nossas ideias sobre as organizações e sobre as pessoas que participam delas, enfim as teorias nos dão a chance de assumir um ponto de vista diferente com relação ás situações do cotidiano. São inúmeras as contribuições das teorias na administração de uma empresa. A administração científica de Taylor e a teoria clássica de Taylor são a base para todas as teorias existentes, com globalização estas foram se modernizando, citarei neste texto duas teorias que considero as mais atuais são elas:

a) Teoria das relações humanas: A alta necessidade de se humanizar e democratizar a Administração nas frentes de trabalho das indústrias, aliado ao desenvolvimento das ciências humanas – psicologia e sociologia, dentre outras – e as conclusões da Experiência de Hawthorne fez brotar a Teoria das Relações Humanas. A série de estudos realizados por Elton Mayo na fabrica de Hawthorne na cidade de Chicago, forneceu aos pensadores da administração uma nova direção de pesquisa. Baseados nesta pesquisa perceberam que a variável humana dentro de uma empresa necessitava de ser muito analisada, já que poderá aumentar ou diminuir drasticamente a produção. Os administradores começaram a perceber que precisavam compreender esta influência para que pudessem maximizar seus aspectos positivo e minimizar os negativos. Essa tentativa de compreender as pessoas ainda é uma importante diretriz na pesquisa empresarial nos dias de hoje. Podemos concluir que foi a partir desses estudos que o interesse pelo fator humano surgiu e que em decorrência dele o ser humano passa a ser notado nas organizações. Organização informal; Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo estas são algumas das características da teoria das relações humanas.

Em decorrência das Teorias das Relações Humanas surgiu a Teoria Comportamental que se posiciona de forma crítica em relação a esta, rejeitando as concepções ingênuas e românticas. A Teoria Comportamental deixou uma nova compreensão das organizações. Tendo como ênfase as pessoas, busca soluções democráticas e flexíveis para os problemas da gestão. Os principais estudos dessa teoria foram à teoria de Maslow e a teoria de Herzberg. Porém o estudo comparativo de Likert também foi importante para a teoria comportamental. Likert, segundo Chiavenato (2003),propõe um esquema no qual ele relaciona modelos de organizações, como podendo ser: Autoritário Coercitivo, Autoritário Benevolente, Consultivo e Participativo. O sistema de administração de Likert pode ser relacionado com as Teorias X e Y de McGregor. Assim, o sistema Autoritário Coercitivo correspondera à Teoria X, que analisa as pessoas como sendo preguiçosas e indolentes, que evitam o trabalho e as responsabilidades. O Sistema Participativo corresponderia a Teoria Y, que parte de uma visão mais positiva do homem.

b) A Teoria Geral dos Sistemas (TGS): Teve inicio com os estudos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy, que definiu o conceito de sistema aberto. A Teoria Geral dos Sistemas revolucionou o estudo de diversas ciências como: Administração, Astronomia, Economia, Sociologia. Foi uma tentativa de criar uma unificação científica. Em Chiavenato (2003), são expostos vários conceitos cerca do significado de sistema, mas, em síntese sistema é um conjunto de partes interdependentes que formam um todo integrado. Cada integrante do sistema teria comportamento diferente, caso atuasse isoladamente.

Segundo Chiavenato (2003), os sistemas podem ser classificados em dois aspectos, constituição e natureza. Quanto à constituição, podem ser concretos ou abstratos. Os sistemas concretos são aqueles compostos por aparelhamento, maquinaria e objetos reais, denominados hardware. Os sistemas abstratos são os conceitos, ideias. Estão ligados ao conceito de software. Quanto à natureza, os sistemas podem ser classificados em abertos e fechados. Os sistemas fechados são totalmente desintegrados com o meio externo. Como não existem sistemas desse tipo, o termo é mais usado para se referir a sistemas com comportamento determinístico. Por outro lado, o sistema aberto tem comportamento probabilístico recebe influência ao mesmo tempo em que influencia o meio externo, pois apresenta relação de intercâmbio com o meio ambiente no qual está inserido, por meio de inúmeras entradas e saídas. Por isso, os sistemas abertos são adaptativos, reajustando-se constantemente ao meio.

O Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função (OLIVEIRA, 2002, p. 35).

Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes

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