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A HISTÓRIA DA ELETRICIDADE

Por:   •  4/11/2018  •  Resenha  •  3.897 Palavras (16 Páginas)  •  196 Visualizações

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO PLATINUM

CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA 

        

HISTÓRIA DA ELETRICIDADE

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DANIEL BARBOSA DOS SANTOS

 HISTÓRIA DA ELETRICIDADE

        Trabalho apresentado Instituto de Ensino Platinum como pré-requisito de nota parcial, da Turma do curso Técnico em Mecânica, na disciplina de Eletricidade, ministrada pela o professor Felipe Silva.

        

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  1. INTRODUÇÃO

A história da eletricidade começa em meados do século VI, na Grécia antiga, onde em um experimento com  um  material de resina fóssil esfregado em um tecido ou couro, a resina era capaz de atrair pequenas partículas de palha e outros resíduos, as descobertas dessas primeiras observações trouxeram mais tardes outros resultados e a certeza que a eletricidade estava ao nosso redor, como na natureza e animais. Ao longo dos anos os estudos evoluíram, trouxeram os estudos da eletricidade do teórico ao pratico, das observações aos experimentos.

Constatou-se que os fenômenos poderiam ser gerados e manipulados, e assim poderia se determinar as grandezas, entender as formas como aconteciam os fenômenos e consequentemente empregar a eletricidade ao nosso cotidiano, que hoje é umas das fontes energéticas que mais usamos e que nos permite tornar a vida mais pratica, um fato que podemos afirmar é que vivemos dias que a eletricidade está presente ativamente no dia-a-dia, é responsável por iluminar, ligar  nossas TVs ou carregar a bateria dos nossos celulares.

 O mundo moderno é dependente dessa fonte, e por isso temos hoje em dia aparatos e tecnologias avançadas para que essa geração de energia seja suficiente e eficaz para alimentar todo o mundo. Abordaremos nesse trabalho os principais marcos da historia da eletricidade, com seus principais nomes que contribuíram para a evolução dos estudos do comportamento desse fenômeno e o avanço da tecnologia.

2 HISTÓRIA DA ELETRICIDADE

2.1 PRIMÓRDIOS

Hoje em dia nós sabemos que os efeitos elétricos e magnéticos estão diretamente relacionados, mas nem sempre foi assim. O magnetismo já era conhecido desde as civilizações antigas. Tales, de Mileto, na Grécia já conhecia os efeitos de atração e repulsão de uma pedra de um tipo de óxido de ferro. Essa pedra recebeu o nome de magnetita (conhecido popularmente como imã), pois existiu um pastor grego chamado Magnes que percebeu que as pedras grudavam em seu cajado de ferro. Também existem registros de que a civilização chinesa já utilizava a bússola desde o século III A.C., e que os chineses já sabiam magnetizar o aço através de imãs naturais, mas não existia teoria que explicasse o fenômeno.

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Tales de Mileto

Na Grécia Antiga também era conhecido o fato de que ao se atritar um pedaço de âmbar com o pêlo de algum animal esse adquiria a propriedade de atrair pequenas partículas de pó ou pequenos pedaços de plumas. O âmbar é uma resina fóssil translúcida e amarela derivada de um pinheiro antigo que já não existe mais. Na idade média, Petrus Peregrinus produziu uma obra intitulada Epístola de Magnete, onde relatava experiências com o magnetismo, talvez este seja o primeiro trabalho, de que temos notícias, que buscava explicar os fenômenos elétricos e magnéticos. Peregrinus não fazia, porém, distinção entre os diferentes tipos de atração: a magnética e a elétrica. Essa obra permaneceu ignorada até fins do século XVI. [pic 4]

                                                Petrus Peregrinus

 

2.2. PRIMEIROS PASSOS

Apenas dois mil anos depois que William Gilbert (1544-1603) iniciou o estudo sistemático da eletricidade e conseguiu provar que não é apenas o âmbar que adquire essa estranha propriedade. Descobriu também que ao se esfregar seda num pedaço de vidro este adquiria propriedade semelhante, com algumas características diferentes, e deu nome aos dois efeitos, chamando-os de eletricidade resinosa (para a do âmbar) e eletricidade vítrea (para a do vidro). O nome elétrico deriva da palavra grega Elektron, que significa âmbar. Ele também foi o primeiro a dar uma explicação ao fenômeno.

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William Gilbert

 Ele dizia que existia um fluido nos materiais, e que esse fluido era retirado ao se atritar com a pele de um animal, e ao se retirar esse fluido restava uma emanação, a qual causava a força que atraia as partículas de pó. Gilbert era um médico famoso em Londres e publicou em Latim o tratado “De Magnete”, onde discorria sobre as propriedades de atração do imã e do âmbar, além de sugerir que a Terra era um grande imã, com isso ele estabeleceu a distinção entre a eletricidade e o magnetismo. A obra de Gilbert pode ser considerada como a primeira investida na tentativa de se teorizar os fenômenos da eletricidade e do magnetismo.

 Com as descobertas de Gilbert seguiu-se uma grande quantidade de pessoas construindo aparelhos eletrostáticos, o pioneiro dessas pessoas foi Otto Von Guericke (1602-1686) que inventou uma importante máquina de fricção utilizando uma bola de enxofre moldada num globo de vidro que gerava cargas elétricas ao se girar a bola. A produção dessas máquinas trouxe grandes mudanças para o estudo dos fenômenos eletrostáticos, pois, passou-se da simples observação para a experimentação. É bom lembrar que essas máquinas não eram construídas para fins práticos e sim por admiração e fascínio. Na época muitas pessoas também acreditavam que elas tinham efeitos terapêuticos.

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Otto Von Guerick

Através dessas máquinas várias descobertas foram feitas: A descoberta de que objetos carregados eletricamente se repeliam ou atraíam. Também foi descoberto que existem dois tipo de materiais, os que conduzem eletricidade (condutores) e os que não conduzem (isolantes). Verificou-se também que era possível armazenar a eletricidade. Na Holanda em 1745 Peter von Musschenbroek (1692-1761) registrou a invenção chamada de garrafa de Leyden por meio da qual poderia acumular consideráveis.

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