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A PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS UTILIZANDO O CHUVEIRO SPRINKLER

Por:   •  4/11/2017  •  Artigo  •  1.700 Palavras (7 Páginas)  •  302 Visualizações

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PROTEÇÃO CONTRA INCENDIOS UTILIZANDO O CHUVEIRO SPRINKLER[pic 2]

Adriely De Paula Silvestre¹

Kananda Gonçalves Nascimento¹

Lucas Ferreira Melo Machado²

INTRODUÇÃO

Devido à grande deficiência relacionada ao combate a incêndios no século XVII, surgiu a necessidade de ser criado um método de proteção adequado para as edificações.

O primeiro protótipo de um chuveiro automático, também chamado de sprinkler, foi projetado em 1864 por Major A. Stewart Marcison, mas o primeiro sprinkler automático a ser aceito comercialmente e reconhecido pelas seguradoras foi o de Henry Parmelter, em 1922.[a](GONÇALVES; FEITOSA, 1998)

Os chuveiros automáticos vêm se mostrado um dos meios mais eficazes e econômicos devido ao seu funcionamento sem a necessidade de ação humana imediata proporcionando assim a diminuição de prejuízos materiais, econômicos e principalmente reforçando proteção à vida humana que é o requisito de segurança que se encontra em primeiro plano. (BUCKA, 2012)

De acordo com GONÇALVES e FEITOSA (1998), uma pesquisa feita em locais onde haviam instalações de chuveiros automáticos indicou que em cerca de sessenta mil incêndios ocorridos o sistema mostrou sua total eficiência em 94% dos casos e nos 6% restantes devido a falhas, suprimento de água ou projeto inadequado houve desempenho desfavorável. Assegurando assim a alta confiabilidade do sistema quando a água for o agente extintor mais adequado.

MÉTODOS E MATERIAIS

O estudo foi desenvolvido através de pesquisa de campo para coleta de imagens e dados em um shopping na cidade Ji-paraná – RO, e analises bibliográficas que se baseiam em chuveiros sprinkler como principal sistema de proteção contra incêndio. Apresentando seu funcionamento, benefícios e os cálculos necessários conforme a norma NBR 10897 (ABNT, 2007) – Sistemas de proteção contra incêndios por chuveiros automáticos.

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1Acadêmicas do curso de Engenharia Civil das Faculdades Integradas de Cacoal - UNESC. Cacoal- RO. Email_ adrielysilvestre2@hotmail.com; kananda_muttz@hotmail.com

2Orientador, Mestre em Engenharia Civil e docente nas Faculdades Integradas de Cacoal - UNESC. Cacoal- RO. Email_ lucasmachado@unescnet.br


DESENVOLVIMENTO

De acordo com BRETANO (2016) e DAMASCENO (2014) no Brasil o uso do chuveiro sprinklers e bem variado, pois não existe uma lei federal sobre combate a incêndio, logo os estados e municípios são autônomos para legislar a questão com base em normas locais ou estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cada unidade da federação exige uso de sprinklers para alguns tipos de ocupações, porém a maioria não apresenta fiscalização necessária. A necessidade do uso do sprinkler é definida através do tipo de atividade, área e altura da edificação.

Desde sua criação, o chuveiro sprinkler tem sido considerado o método mais seguro e eficiente, pois ele tem alta sensibilidade térmica, várias temperaturas para acioná-lo, diversas projeções e possui um sistema inteligente. Porém, é necessário lembrar que esse é um sistema de combate às chamas em sua fase inicial, acionando a unidade de bombeiros automaticamente.

 Os sprinklers são chuveiros reduzidos que contém um obturador que veda totalmente a água do orifício, comandado por um bulbo, portanto e calibrado para romper a tal temperatura determinada de acordo com a classe de risco.  Os sprinklers são instalados em uma tubulação hidráulica, portanto requer uma vedação apropriada para não ocorrer problemas de vazamentos, a água deve permanecer sempre pressurizada, exceto para os sprinklers tipo seco, pois esse e pressurizado com ar normalmente utilizado em câmeras refrigeradas onde a temperatura e baixa. O chuveiro sprinkler deve ser instalado onde a temperatura fica mais concentrada, logo na parte superior da edificação, por isso os chuveiros automáticos são localizados no teto, porém devem ser sempre analisadas as exceções da norma e as recomendações dos fabricantes para cada tipo de chuveiro automático.

O modelo de chuveiro automáticos mais utilizados no Brasil é do tipo ampola de vidro, pois possui um elemento termo sensível que se rompe quando há início de incêndio. Na subida de temperatura o obturador, que estava comprimido pelo bulbo, é liberado permitindo a passagem da água em forma de cone sobre toda área de proteção em quantidade adequada ao risco do local, protegendo de forma rápida até extinguir ou controlar o incêndio. Além do tipo ampola de vidro, existe o tipo de chuveiro automático “liga fusível”, que opera pela fusão de um de seus componentes sob a influência de calor.

De acordo com SKOP (2017) e também TÉCHNE (2013) os chuveiros automáticos são classificados do seguinte modo:

  • Distribuição de água: chuveiros de cobertura padrão, cobertura estendida e tipo spray.
  • Velocidade de operação: sprinkler de resposta rápida e de resposta padrão.
  • Orientação de instalação: chuveiro em pé, embutido, flush, lateral, oculto e pendente.
  • Condições especiais de uso: chuveiro decorativo, seco e resistente à corrosão.
  • Características de desempenho e projeto: sprinkler de controle para aplicações especificas (CCAE) e de resposta a supressão rápidas (ESFR).

O modelo do chuveiro utilizado é definido na fase de projeto, onde também é feita a escolha dos tubos que compõem os sistemas sprinklers, que variam de acordo com o tipo de obra, ambiente e classe de risco de incêndio. Existem duas principais tubulações disponíveis no mercado hoje que são: tubulações de CPVC[b] com conexões de PVC e tubulação em aço carbono com conexões de soldas elétricas.

A instalação e manutenção dos chuveiros automáticos devem seguir a norma brasileira NBR 10897 (ABNT, 2007) e também das orientações do corpo de bombeiros de cada estado.

BRETANO (2016) menciona que o projeto de chuveiros automáticos deve ser realizado simultaneamente com o projeto arquitetônico e os demais projetos de engenharia, principalmente o estrutural, para que se obtenha a solução mais econômica e funcional para todos eles.

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Figura 1 - Componentes de um sprinkler

Fonte: HIDROFIRE (10/08/2017)

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