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A QUESTÃO PROBLEMA: ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO. ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS

Por:   •  30/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  85 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

QUESTÃO PROBLEMA: ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO. ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS.

CURITIBA

2022

QUESTÃO PROBLEMA: ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO. ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS.

        

Trabalho Resumo do  curso de graduação apresentada como requisito para obtenção de nota no curso  Bacharelo em Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Professor(a): Marilene Beatriz.

CURITIBA

2022

SUMÁRIO

1        RESUMO        13

1.1        Questão Problema.        14

1.2        Resposta.        15

REFERÊNCIAS        16

  1. RESUMO

O assédio moral é também conhecido como mobbing  ou bullying. Diversos estudiosos do tema usam termos diferentes para designar comportamentos hostis para com as vitimas. 

 O psicólogo Heinz Leymann usa o termo mobbing, que se origina de uma situação comunicativa hostil, onde há a coação de um indivíduo levando a uma posição de fraqueza psicológica. O autor propõe que o termo bullying seja usado para indicar comportamentos de crianças e Mobbing comportamentos envolvendo adultos e que seria igual ao psicoterror e assédio moral.

Para o autor Einarsen, o termo mais amplo usado é bullying. Neste caso o conceito aborda agressões  físicas , sexuais e comportamentos hostis. 

         Os autores Hirigoyen e Barreto defendem o termo assédio moral que é caracterizado por qualquer conduta abusiva realizada por um indivíduo com prejuízo à integridade física e  psíquica  da vítima. Podendo ocorrer prejuízos como perda de emprego e efeitos nocivos à saúde. 

Para identificar o bullying a situação é avaliada definindo comportamentos do agressor e no mobbing o foco estaria na avaliação da vítima. O ponto comum dos dois termos está na duração e na repetição dos comportamentos negativos.

         Para a autora Soboll, o termo assédio moral é utilizado para situações de extrema violência psicológica no trabalho. É um conjunto de armadilhas preparadas, premeditadas e repetitivas com intenção de prejudicar e excluir a vítima. Para a identificação dessa conduta deve haver: habitualidade, comportamentos hostis efetuados repetidamente; ataques psicológicos: ofensas humilhações; exclusão e anulação: intenção de prejudicar e anular quaisquer comportamentos da vítima; pessoalidade: especificamente a pessoa é a única a ser atacada. 

Hirigoyen cita quatro categorias gerais que caracterizam o assédio moral: deterioração proposital das condições de trabalho; não comunicação da vítima; atentado contra a dignidade, julgamentos da sua vida particular e ou aparência física; violência verbal, física e sexual, entre outras.

Mas somente esses indicadores podem não ser definitivos ou suficientes para caracterizar assédio moral. Existem fases de evolução para a caracterização do assédio moral.  Para os autores  Heinz Leymann e Harald Ege as fases diferem em níveis, porém Guedes considera a proposta de Ege a mais semelhante à realidade brasileira.

Na fase 0, para o autor Ege, a fase se inicia com um conflito generalizado, uma tentativa de se sobrepor ao outro , mas sem a intenção de prejudicar ou excluir a vítima; na fase 1, o objetivo é específico em prejudicar e excluir, nessa fase o incidente hostil pode ser realizado de forma obscura e não explícita, o que pode levar a vítima a não entender exatamente o que aconteceu. Pode ocorrer desconforto e incômodo da vítima, mas os ataques não levam a sintomas ou doenças psicossomáticas; na fase 2, há a evolução da intensidade dos comportamentos hostis, a intenção do agressor se torna explícita e há sintomas de doenças psicossomáticas e problemas digestivos; na fase 3, há o agravamento de problemas no trabalho e na saúde. E a vítima se sente culpada pelos problemas à sua volta; a fase 4,é caracterizada pelo êxito do processo de  assédio moral, nesta fase o trabalhador tem seu desligamento da empresa, por forma espontânea ou dispensa. Há formas extremas de desligamento como suicídio.

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