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A Vantagens do uso de Bio processos e Biotecnologia nos tratamentos ambientais

Por:   •  30/11/2017  •  Seminário  •  2.591 Palavras (11 Páginas)  •  497 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA

APS de Introdução a E.B.B.: Vantagens do uso de Bioprocessos e Biotecnologia nos tratamentos ambientais

Beatriz Mascarenhas

Letícia Ortiz

Matheus Belchior

Sofia Gardini

TOLEDO - PR

2017

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO DE ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA

APS de Introdução a E.B.B.: Vantagens do uso de Bioprocessos e Biotecnologia nos tratamentos ambientais

Beatriz Mascarenhas

                                                                                                            Letícia Ortiz

Matheus Belchior

Sofia Gardini

                                                              APS elaborada e apresentada como

 forma de avaliação parcial da disciplina de

Introdução à Eng. de Bioprocessos e

Biotecnologia do curso de Engenharia

de Bioprocessos e Biotecnologia

 da Universidade Tecnológica Federal

 do Paraná, Campus Toledo.

Professor: Jones Schmitz

TOLEDO- PR

2017

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL        5

1.1        DEFINIÇÃO        5

1.2        VANTAGENS        5

1.3        APLICAÇÕES        5

1.3.1 Biomarcadores        5

1.3.2 Bioenergia        6

1.3.3 Biorremediação        8

CONCLUSÃO        10

REFERÊNCIAS        11

INTRODUÇÃO

Desde a Revolução Industrial, o homem vem explorando o meio ambiente, o que gerou uma série de consequências no mundo contemporâneo, por isso a necessidade do estudo da biodiversidade e da biotecnologia. É importante a discussão de vários aspectos dos problemas biológicos, ambientais e o dilema ético, relacionados com a expansão e a exploração dos recursos naturais em razão das quais espécies de plantas e animais têm sido extintas. Por outro lado, o conhecimento da biodiversidade tem possibilitado a identificação e a utilização de novos recursos naturais para a melhoria da vida do homem neste planeta.

É importante que nossos pesquisadores se envolvam na luta pela preservação do ecossistema mundial. Os programas de exploração da biodiversidade devem estar baseados em sólidos conhecimentos científicos e favorecer ecológica e economicamente a sociedade. Nesse contexto de conservação ambiental, relação homem x natureza, e a necessidade de uma melhor qualidade de vida, é que entra a Biotecnologia Ambiental, a qual será abordada nesse trabalho.

BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL

  1. DEFINIÇÃO

A Biotecnologia Ambiental pode ser entendida como o uso e a aplicação de diferentes técnicas biológicas para a prevenção ou a resolução de problemas de contaminação ambiental.

Assim sendo, a Biotecnologia Ambiental é uma área multidisciplinar de conhecimento, envolvendo aspectos legislativos, normativos, tecnológicos, científicos, sociais e econômicos os quais dialogam constantemente com questões ligadas à química, direito, biologia e engenharia.

  1. VANTAGENS

A Biotecnologia aplicada à questão ambiental, hoje, é um grande avanço para a sociedade, pois permite que, na prevenção do meio ambiente, algumas melhorias sejam implementadas dentro de alguns aspectos, como o custo do tratamento, a efetiva duração do processo a ser implementado, o nível ou aproveitamento esperado, envolvendo tanto aspectos técnicos quanto legislativos, dentre outros.

  1. APLICAÇÕES

Com a biotecnologia ambiental é possível gerar mecanismos que utilizam tratamento aeróbio de efluentes e resíduos (também conhecido como “lodos ativados”) e gerar plantações mais resistentes a pragas e microrganismos que as degradam.

Existem quatro principais tipos de aplicações da biotecnologia ambiental, são elas: Biomarcadores, Bioenergia, Biorremediação e Biotransformação.

1.3.1 Biomarcadores

Os biomarcadores são comumente usados como indicadores bioquímicos, fisiológicos, e histológicos de exposição à xenobióticos ou de efeitos de contaminantes químicos. Leonzio & Fossi, em 1993, ampliaram a definição proposta pela National Academy of Sciences, definindo o que propuseram chamar de biomarcadores ecotoxicológicos, como variações bioquímicas, celulares, fisiológicas e/ou comportamentais que possam ser medidas em amostras de tecidos ou fluidos orgânicos, em organismos ou populações, que possam evidenciar exposição ou efeitos de um ou mais poluentes químicos ou radiações. Mais recentemente, em 1997, Decaprio definiu biomarcador como um indicador biológico que evidencia efeito resultante de exposição a um estressor, que pode ser interpretado como, evento adaptativo não patogênico ou com séria alteração de um evento funcional, dependendo da toxicocinética e do mecanismo de ação do estressor. Existem biomarcadores moleculares, celulares e ao nível do animal. As duas características mais importantes dos biomarcadores são:

  • Permitem identificar as interações que ocorrem entre os contaminantes e os organismos vivos;
  • Possibilitam a mensuração de efeitos sub-letais.

         Esta última característica permite pôr em prática ação remediadora ou, melhor ainda, ações preventivas. Daí a importância e o interesse atual de incorporação da análise de biomarcadores em programas de avaliação da contaminação ambiental. Por exemplo, o mercúrio e seus compostos são ativos quimicamente e, dependendo da concentração atingida no tecido animal, pode desnaturar proteínas e inativar enzimas e alterar a atividade celular tanto pela indução de genes específicos como pela transmissão ou influência de sinais de controle da expressão gênica (Koropatnick & Zalups, 1997). Assim, a determinação de parâmetros biológicos selecionados, como histologia, bioquímica e fisiologia, que são conhecidos por variar em resposta aos 24 efeitos tóxicos dos compostos mercuriais, vem sendo constantemente recomendadas para avaliar o estado de saúde ambiental de ecossistemas aquáticos. Quando as células são expostas a um estímulo nocivo e sua capacidade de se adaptar ao mesmo tempo é ultrapassada, estabelece-se uma condição fisiologicamente alterada. A depender da severidade e da duração do estímulo as células danificadas podem progredir até um estágio chamado de “ponto de não retorno” (Marzella & Trump, 1991).

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