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ATPS: Atual Mapeamento de Fluxo

Artigo: ATPS: Atual Mapeamento de Fluxo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/11/2014  •  Artigo  •  1.535 Palavras (7 Páginas)  •  296 Visualizações

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Atual Mapeamento de Fluxo

3.1 - Sistema Atual

Quando observamos o sistema atual de trabalho (Justin Case), uma das primeiras falhas que observamos é o excesso de material acumulado durante o percurso da linha de produção entre um processo e outro acumulasse materiais devido à diferença de tempo de processamento de uma maquina para outra. Também podemos observar um grande numero de materiais rejeitados durante a produção, o abastecedor tem muito trabalho em função do remanejamento de estoque, como o material semi acabado fica parado entre uma linha e outra, o abastecedor tem que retirar o excesso de material da linha de produção e armazenar no estique, o que gera um grande volume no estoque.

Outro problema grave é o fluxo de viagens e movimentações na fabrica, temos um grande numero de veículos entrando e saindo da fabrica, vários veículos chegando ao mesmo tempo gerando um grande gargalo no recebimento. Na expedição também temos vários carros saindo com destinos variados e quantidade penas de peças.

Um teste que realizamos para medir a eficácia da produção utilizando a metodologia Justin case, foi marcar o tempo que um lote leva para ficar pronto, disparamos o cronômetro no derretimento da matéria prima e paramos o cronômetro após o lote ter sido embalado, e obtivemos os seguintes números.

Tempo de produção (Justin Case)

Operação Minutos processo Qtde de peças por processo Tempo por peça

Forno 90 50 1,80

Forjamento 1 80 5 16,00

Tratamento 1 220 30 7,33

Forjamento 2 70 5 14,00

Usinagem 1 20 1 20,00

Usinagem 2 30 1 30,00

Estanquidade 15 1 15,00

Tratamento 2 150 30 5,00

Pintura 1 30 15 2,00

Pintura 2 15 1 15,00

Vistoria 10 1 10,00

Embalagem 10 1 10,00

Total 740 141 02:43:55

Total em hrs 08:00 00:03:15

Observando os números podemos notar o grandioso tempo gasto no processo de fabricação. Também podemos notar que se um operador estiver produzindo um produto com defeito, o operador do processo seguinte demorara certo tempo para perceber a falha, pelo motivo do material estar se acumulando na transição para sua maquina o operador se sentira pressionado a produzir mais rápido e só percebera as falhas que estiverem gritantes, mediante a estes números tomamos medidas para melhorarmos nossa produtividade e qualidade.

Novo Mapeamento de Fluxo

3.2 - Implantação do processo

Para implantar as melhorias precisamos investir alto remanejamento de maquinas layout, e treinamento e disciplina com nossos fornecedores e funcionários, a maior dificuldade que tivemos foi não deixar o processo de mudança impactar na produção. Organizamos Kaizen por setores, começamos na fonte desenvolvendo fornecedores de compromisso e qualidade, dispostos a investir em qualidade. Após obter êxito nas ações partiremos para as mudanças em nossa planta.

3.3 - Logística Externa

Em nossa logística externa formamos um ciclo de informações. Semanalmente recebemos a programação da necessidade do nosso cliente, no mesmo tempo em que recebemos a informação da necessidade do nosso cliente, nossos fornecedores recebem através do sistema a informação do que e quanto será necessário para produzir a demanda.

Apos receber esta informação o fornecedor tem um prazo estipulado de acordo com o prazo solicitado por nosso cliente para disponibilizar a entrega em nosso centro de distribuição de matérias primas, em seguida um veiculo coleta diariamente os matérias e entrega em nossa fabrica de acordo com sua janela de recebimento.

A logística de expedição é bem parecida com a logística de recebimento, temos um veiculo que leva os pedidos semanalmente. Para as montadoras e outro que leva os pedidos diariamente dos revendedores para o centro de distribuição de produto acabado. No centro de distribuição os pedidos são consolidados por revendedor e entregues semanalmente.

Todos os casos que fogem destes procedimentos damos o nome de “Crítico” critico nada mais é que um planejamento mal feito ou um furo de estoque, estes casos devem ser levantados e analisados para inserir um plano de correção em seguida um plano de prevenção.

3.4 - Logística Interna

Na logística interna trabalhamos de forma simples, mas organizada, os veículos do Milk-Run são recebidos de acordo com sua Janela de entrega, o descarregamento é feito por empilhadeira, o mesmo operador que descarrega confere o material, em seguida o Técnico de qualidade inspeciona o material e verifica se o material está de acordo com as especificações exigidas pela empresa, estando tudo de acordo o material é disponibilizado para o armazenamento nos porta pallet em nosso Ware-House.

Os Flaw-Racks são abastecidos respeitando o Fifo, ou seja, a caixas são abastecidas pela parte de trás do Flow-rack, enquanto o abastecedor de linha retira as caixas da parte da frente para abastecer a linha de produção. Todos os departamentos sabem a programação do que será produzido no dia, mas para garantirmos o abastecimento da linha o operador das maquinas de produção emite um cartão kanban com a quantidade que ele utilizara de um determinado material.

Após a conclusão da produção, o material é acondicionado em pallets de acordo com o Pitch do cliente e é levado para o estoque de produto acabado e acondicionado em porta pallets, quando a expedição confirma a chegada do veiculo que ira realizar a coleta, é emitida uma identificação visual informando o material e a quantidade que será carregada, o empilhadeirista por sua vez disponibiliza o material na plataforma para realizar o carregamento.

3.5 - Produção de fluxo em linha

O fluxo de materiais em linha torna-se mais suave,

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