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Analise De Pontos De Função

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Por:   •  10/10/2014  •  2.576 Palavras (11 Páginas)  •  380 Visualizações

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1- RESUMO

O corpo deste trabalho buscará aprofundar o conhecimento sobre a Técnica APF (Análise de Pontos de Função). Nele, serão apresentadas suas definições, aplicações, princípio de funcionamento e metodologia de aplicação para estimativa de esforço no desenvolvimento de softwares.

APF (Análise de Pontos de Função) basicamente baseia-se em uma técnica para a medição de projetos de desenvolvimento de software, visando estabelecer uma medida de tamanho, em Pontos de Função (PF), considerando a funcionalidade implementada, sob o ponto de vista do usuário. A medida é independente da linguagem de programação ou da tecnologia que será usada para implementação.

2- INTRODUÇÃO

A Análise de Pontos de Função (APF) é uma medida de tamanho de claro significado ao nível do negócio. A APF foi divulgada pela primeira vez por Allan Albrecht da IBM em 1979. A APF quantifica as funções contidas no software em termos significativos para os respectivos usuários.

A medida relaciona-se diretamente aos requisitos do negócio que o software pretende tratar. Dessa forma, a APF é imediatamente aplicável a um amplo espectro de ambientes e ao longo da vida de um projeto de desenvolvimento, desde a definição inicial dos requisitos até a fase de plena utilização operacional. Também podem ser derivadas outras medidas úteis ao negócio, tais como a produtividade do processo de desenvolvimento e o custo unitário de suporte ao software.

A própria medida em pontos de função deriva de um certo número de etapas. De acordo com um conjunto de critérios padronizados, é atribuído um índice numérico a cada uma das funções do negócio, conforme os respectivos tipo e complexidade. Tais índices são totalizados, de modo a fornecer uma medida inicial de tamanho, a qual é então normalizada, através da incorporação de um conjunto de fatores relacionados ao software como um todo.

O resultado final é um único número, chamado: “Índice de Pontos de Função”, que mede o tamanho e complexidade do produto de software.

3- PONTOS DE FUNÇÃO - Técnicas

Existem várias técnicas de estimativas de tamanho de software, e a seguir são apresentadas , de forma resumida, as mais importantes:

* COCOMO (Constructive Cost Model) [COCOMOII] – Modelo desenvolvido para estimar o esforço de desenvolvimento, prazos e tamanho da equipe para projetos de software. Utiliza equações desenvolvidas por Boehm (BARRY,1981) para prever o número de programadores-mês e o tempo de desenvolvimento; podem ser calculados usando medidas de linhas de código ou Pontos de Função. Devem ser realizados ajustes nas equações a fim de representar as influências sobre os atributos, hardware e software durante o ciclo de vida do projeto. Uma desvantagem desta técnica é que os coeficientes da métrica (a,b,c,d) não são aplicáveis a tamanho ou seja a produtividade é diferente, o que torna difícil realizar comparações.

* Linhas de Código – (LOC) – A técnica de mensuração por linhas de código é uma das mais antigas medidas de tamanho de projeto de desenvolvimento de software. Ela consiste na contagem da quantidade de número de linhas de código de um programa de software. Além de ser muito simples é também muito fácil automatizar sua implementação, mas, apresenta algumas desvantagens dentre as quais citamos: a dependência da linguagem de software e do desenvolvedor (PRESSMAN,1995); ausência de padrão de contagem e o fato de somente poder ser aplicada na fase de codificação.

* Metricas de Hasltead – É um conjunto de métricas proposto por Maurice Halstead (HASLTEAD,1977). O princípio desse método está na análise e quantificação de operandos e operadores e no conceito de que a partir do conhecimento das medidas, consegue-se quantificar os vocábulos e a extensão do algoritmo do estudo.

* Puttnam´s Slim Model (PUTMAN,1978) – É um modelo de estimativa que busca medir esforço e prazo através da dinâmica de múltiplas variáveis que pressupõe distribuição de esforços específicos ao longo da existência de um projeto de software. Relaciona o número de linhas de código ao tempo e esforço de desenvolvimento. Uma desvantagem da técnica é sua vinculação a linguagem usada e a exigência de certo tempo para obter valores reais para os parâmetros da fórmula.

* Delphi – É uma técnica que se resume à consulta de especialistas de determinada área, em determinada linguagem e/ou determinado assunto para que, usando sua experiência e entendimento do projeto proposto, façam estimativas devidas. Devem ser feitas várias estimativas do mesmo projeto, pois é comum que elas carreguem influências e tendências dos especialistas. É um método empírico, baseado em experiências profissionais que podem ser subjetivas (Boehm,1981)

* PSP – Personal Software Process – (HUMPHREY,1995) – È uma técnica derivada do SEI-CMM (Software Engineering Institute – Capability Matutiry Model) que foi desenvolvida com a função de capacitar , melhorar e otimizar o processo individual de trabalho. A técnica divide-se em sete etapas, sendo que nas etapas PSP0, PSP0.1 e PSP1 estima-se o tamanho e o tempo necessário para o desenvolvimento do produto.

* PCU – Pontos por Caso de Uso – Foram criados por Gustav Karner em 1993 como uma adaptação específica dos Pontos de Função para medir o tamanho de projetos de software orientados a objeto. Explora o modelo e descrição do caso de uso, substituindo algumas características técnicas proposta pelos Pontos de Função. É um método simples e de fácil utilização mas ainda esta em fase de pesquisas e não existem regras de contagem padronizadas. Têm se estudado a aplicação em conjunto da PCU e APF tentando explorar a relação entre elas existente (EDMÉIA,2004)

* Análise por Pontos de Função (ALBRECHT,1983) – Busca medir a complexidade do produto pela quantificação de funcionalidade expressa pela visão que o usuário tem do mesmo. O modelo mede o que é o sistema, o seu tamanho funcional e não como este será, além de medir a relação do sistema com usuários e outro sistemas. È independente da tecnologia usada e mede uma aplicação pelas funções desempenhadas para/e por solicitação do usuário final.; podendo também ser usada em estimativas.

Outras considerações podem ser feitas na contagem de Pontos de Função e podem ser efetuadas com base na especificação do sistema, complementada por informações dos usuários e analistas.

I. Componentes Considerados

São

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