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As principais competições de ponte de macarrão no Brasil e no Mundo

Por:   •  28/4/2022  •  Artigo  •  2.313 Palavras (10 Páginas)  •  204 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CURSO SUPERIOR EM ENGENHARIA CIVIL

Marcos da Silva Oliveira

PONTE DE MACARRÃO -

As principais competições de ponte de macarrão

no Brasil e no Mundo.

Brasília - DF

2021

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

DESENVOLVIMENTO        5

CONCLUSÃO        10

REFERÊNCIAS        11

INTRODUÇÃO

As Competições de Pontes de Espaguete é uma das atividades acadêmicas realizadas em muitas instituições de ensino no Brasil e no exterior. Pesquisas apontam que esta competição teve seu início em 1983 e a primeira instituição de ensino a realizar esta competição foi a Okanagan College, na Colúmbia Britânica. Aqui no Brasil, a competição teve seu início em 2004, e foi realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mas tarde várias instituições brasileiras aderiram a realização da competição. Ressaltamos que, os concursos de ponte de macarrão são realizados com frequência em diversas universidades no Brasil e no mundo.

Com a finalidade de motivar os estudantes a colocar em prática os conhecimentos adquiridos em seus cursos regulares de engenharia, a competição de ponte de macarrão, traz como base o estudo da concepção, do projeto e da execução de uma ponte. Os concursos permitem ainda a troca de ideias entre estudantes e profissionais e incentivam a pesquisa e a produção de artigos, (BEER, 2012). Diante do que já foi apresentado o objetivo deste trabalho é relatar de forma sucinta, mas objetivas os principais campeonatos de pontes de macarrão no brasil e no mundo. Para tanto deu-se a atenção as pesquisas bibliográficas, através de sites, relatos e artigos já publicados, sobre o assunto.

DESENVOLVIMENTO

Desde os primórdios o homem necessitava ultrapassar obstáculos em busca de alimentos ou abrigos para sua sobrevivência. Com necessitava desbravar lugares diferentes que muitas vezes rios os separavam. Para tanto as construía-se as primeiras pontes de forma natural, pela queda de troncos de arvores sobre os rios, processo esse que prontamente, deu a ideia de se fazer pontes de pranchas e eventualmente de pedras, claro que com o passar dos anos novas técnicas construtivas e novos materiais, surgiram para ajudar o homem em seu desenvolvimento.

Hoje em dia, são os engenheiros civis que projetam e criam estruturas como prédios, represas, rodovias, arranha-céus e pontes. Diante disso, para que os alunos de engenharia alicerça-se suas bases de conhecimento em construção de ponte e entre outros, professores de universidades distintas, viram uma na construção de uma ponte de macarrão, uma maneira de colocar em prática conhecimentos teóricos até aqui já aprendidos, conhecimentos esses que estarão presentes em construções de pontes reais no futuro do aluno de engenharia.

A ponte de macarrão surge como uma forma de proporcionar esta interação de unificar ambas aprendizagens, levando o aprendizado básico do curso à aplicação em uma área de estruturas, as quais possuem forma de treliça (GONZÁLEZ, MORSCH, MASUERO, 2005). Diante disso em 1983, surgiu a primeira competição de ponte de macarrão na instituição Okanagan College, na Colúmbia Britânica. E em 2004, a competição teve seu início no Brasil, através da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com o passar dos anos se espalhou pelo Brasil e mundo.

O que é uma ponte de macarrão?

         Ponte de macarrão é praticamente uma maquete de uma ponte, feita com macarrão espaguete e cola epóxi e quente (tipo silicone, aplicada com pistola), com objetivo de sustentar o máximo de peso possível. Ressaltando que a engenharia usa esse processo de projeto de engenharia para projetar pontes de sucesso. Para se construir uma ponte de macarrão, os primeiros desafios enfrentados pelos aulos de engenharia é a definição do modelo de treliça a ser adotado. Pois, as treliças podem ter suas estruturas planas ou espaciais. Por isso deve-se escolher o melhor modelo de treliça, para que se tenha uma ponte robusta e forte.

Estruturas de treliças Planas e Espacial

 

Figura 1 – Exemplo de treliças

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Fonte: Regents da University of Colorado; original © 2005.

As treliças planas são todas as estruturas projetadas para suportar um sistema coplanar de cargas atuante no seu plano. Ou seja, são aquelas que cujas barras se distribuem num único plano e ao mesmo tempo as forças externas atuam nesse plano.

A treliça plana é considerada o conjunto de elementos de construção, interligados entre si, em forma de uma estrutura rígida, ela tem a finalidade de resistir a esforços normais de tração ou compressão. Essa denominação de treliça plana se dá ao fato de que todos os elementos estão no mesmo plano. Ela pode ser chamada também de treliça simples. Estas estruturas planares ou simples são, normalmente, utilizadas em paralelo para formar estruturas de suporte de telhados e pontes.

Já a treliça espacial ou tridimensional tem membros e nós em três dimensões. Ela foi desenvolvida no ano de 1906, por Alexander Graham Bell, para a construção de torres. Com a tecnologia dos dias atuais o uso dessas estruturas espaciais está consagrado e vem crescendo cada vez mais nas construções civis. Com uma formação básica do triângulo, é a única forma geométrica indeformável, para criar um conjunto tridimensional resistente de alta eficiência estrutural. De acordo com O’Connor (1975), as treliças quando aplicadas em construções de pontes possibilitam algumas vantagens construtivas e de projeto.

Metodologia da competição

Pesquisas apontam que esta competição teve seu início em 1983 e a primeira instituição de ensino a realizar esta competição foi a Okanagan College, na Colúmbia Britânica. Aqui no Brasil, a competição teve seu início em 2004, e foi realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A Competição de Pontes de Espaguete tem por objetivo a análise estrutura e projeto, de uma construção e o ensaio destrutivo de uma ponte treliçada de macarrão tipo espaguete e colas epóxi e quente sobre um vão, capaz de sustentar uma boa carga.

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