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Atividade Pratica Supervisionada semestre unip engenharia

Por:   •  9/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  5.857 Palavras (24 Páginas)  •  676 Visualizações

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[pic 1] UNIP- Universidades Paulista

Engenharia Ciclo Básico 1º Semestre

Orientações
APS
“Atividade Pratica Supervisionada”
2015

Filosofia, matemática, física e o pensamento científico.

NOME:                                                                 RA:                          
IVAN CARNEIRO DOS SANTOS                        C532EA2
LARISSA DE FATIMA LIMA                                C5148C6
LUANA D PAULA MARTINS VAZ                       C52GJG1
MAISA GABRIELA RAMOS                                C134953
MARGARETE CARNEIRO DOS SANTOS         C557072
MILENA LUCHI DE AMORIM                             C609714

Sócrates
Sócrates, filho de escultor e uma parteira, nasceu numa época em que Atenas se tornava potência política, econômica e militar (470-399 a.C.). Nada deixou por escrito, mas suas ideias foram divulgadas por seus principais discípulos: Xenofonte e Platão. A expressão Socrática foi eternizada em Platão que se perfaz como um porta-voz de sua doutrina, e ainda, Xenofonte que apresenta Sócrates em dimensões reduzidas. Desde a juventude, Sócrates tinha o hábito de debater e dialogar com as pessoas de sua cidade. Ao contrário de seus predecessores, não fundou uma escola, preferindo realizar seu trabalho em locais públicos, de forma descompromissada, dialogando com todas as pessoas, o que fascinava jovens, mulheres e políticos de sua época. As questões que Sócrates privilegiava eram as referentes à moral, daí perguntar em que consiste a coragem, a covardia, a piedade, a justiça e assim por diante. Em verdade, por meio de questionamentos, ele destrói o saber constituído para reconstruí-lo na procura da definição de conceito. No ensinamento Socrático, para que haja uma definição de essência universal do homem, é preciso que exista algo além dos homens particulares e diferentes entre si que nós conhecemos e a existência de um outro mundo onde exista a justiça em si. É no mundo invisível que a justiça triunfa. O autoconhecimento é parte estrutural da razão Socrática desenvolvida através de diálogos, estes divididos em ironia e maiêutica com estilo de vida aparentemente sofista. Sócrates jamais vendeu ensinamentos. Interrogava as pessoas pelas ruas querendo delas uma posição a propósito de justiça, bem, mal, de direito, como bem reporta Oliveira em sua obra Filosofia do Direito Ocidental.
Há, portanto, uma coincidência entre Sócrates e os Sofistas no que concerne ao entendimento sobre a necessidade de o direito trazer a sua origem vinculada à natureza humana.
 
Frise-se que ele viveu e morreu ensinando o respeito às leis, ao contrário de seus adversários sofistas que se insurgiram contra textos legais, afirmando que a alma e o eu consciente, ou seja, a consciência é a personalidade intelectual e moral, de modo a concluir, inevitavelmente “a alma nos ordena a conhecer aquele que nos adverte, conhece-te a ti mesmo.”
A maneira como Sócrates fazia as pessoas conhecerem-se a si mesmas também estava ligada a sua descoberta de que o homem, em sua essência, é a sua psyché. Em seu método, chamado de maiêutica.
 Ele nada ensinava, apenas ajudava as pessoas a tirarem de si mesmas opiniões próprias e limpas de falsos valores, pois entendia que o verdadeiro conhecimento tem de vir de dentro, de acordo com a consciência. Entendia o sábio grego que o processo de aprender é um processo interno, e tanto mais eficaz quanto maior for o interesse de aprender. Só o conhecimento que vem de dentro é capaz de revelar o verdadeiro discernimento, tomando, concomitantemente, consciência do seu próprio pensamento.
O “sábio” sempre repetiu durante toda a vida: “sei de apenas uma coisa: que nada sei!” Até seu julgamento que ocorreu em 399 a.C., quando estava com aproximadamente 70 anos de idade. As acusações foram: a de que ele se recusou a reconhecer os deuses oficiais do Estado, a de que introduziu novos deuses e a de que corrompeu os jovens. Havia um fundo político sólido para o julgamento, mas isso não significa que as acusações fossem uma farsa, e que o julgamento tenha de fato sido político. Política, religião e educação estavam todas entrelaçadas no caso, e, independentemente de como este fosse visto, Sócrates estava dizendo as coisas erradas na hora errada.
"Eu predigo-vos portanto, a vós juízes, que me fazeis morrer, que tereis de sofrer, logo após a minha morte, um castigo muito mais penoso, por Zeus, que aquele que me infligis matando-me. Acabais de condenar-me na esperança de ficardes livres de dar contas da vossas vida; ora é exatamente o contrário que vos acontecerá, asseguro-vos (...) Pois se vós pensardes que matando as pessoas, impedireis que vos reprovem por viverem mal, estais em erro. Esta forma de se desembaraçarem daqueles que criticam não é nem muito eficaz nem muito honrosa." Foi condena a execução, mas poderia ter optado por tomar veneno evitando sentir dores, ou mesmo de pois de sua condenação poderia ter fugido com a ajuda de seus amigos. O propósito não era a morte de Sócrates mas sim afastá-lo de Atenas e se isso não ocorreu deveu-se à teimosia de Sócrates.
"Mas eis a hora de partir: eu para morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo ninguém o sabe, exceto os deuses.” – Sócrates

Filosofia
O seu pensamento desenvolveu- se de 3 grandes ideias:
- A critica aos sofistas;
- A arte de perguntar;
- A consciência do Homem;

Métodos socráticos
investigação filosófica, que faz uso de perguntas simples e ingênuas que tem por objetivo, o primeiro passo, é revelar quais são as contradições na forma de pensar do eu, normalmente essa forma de pensar baseasse em valores e preconceitos do meio, e por fim auxiliar a redefinir seus valores e pensar por si.

Ideias filosóficas
Se algo pode ser dito sobre as ideias de Sócrates, é que ele foi moralmente, intelectualmente e filosoficamente diferente de seus contemporâneos ateniense. Quando estava sendo julgado por heresia e por corromper a juventude, usou seu método de elenchos para demonstra que a crença de seus julgadores eram errôneas. Sócrates acreditava na imortalidade da alma e que teria recebido, em um certo momento de sua vida, uma missão do deus Apolo, a defesa do “conhecer-te a ti mesmo”.

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