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Atps de Hidrologia

Por:   •  12/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.225 Palavras (5 Páginas)  •  223 Visualizações

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Parte 01(3,0 pontos) – Faça uma análise crítica do filme “Enchente – Quem salvará nossos filhos?”. Se necessário faça uma pesquisa na internet para contextualizar sua análise.

Será feita uma breve análise do ocorrido nesta tragédia sob o enfoque dos estudos hidrológicos e de estudos e prevenção de enchentes e inundações.

O filme é baseado em uma história real, que se passa na cidade de Comfort, no Estado do Texas (EUA). Jovens de todo os EUA vão para um acampamento religioso de verão. Tudo corre bem no acampamento, porém, durante a noite anterior a partida para casa, cai uma chuva torrencial, a qual acaba causando diversos danos nas estradas e ocasionando a cheia do rio local (Rio Guadalupe). Quase ao amanhecer, os monitores recebem informações de que as estradas estariam danificadas pelas fortes chuvas, e são aconselhados a saírem o quanto antes. Com isso, decidem antecipar sua saída, acordando a todos os jovens para uma saída emergencial (neste ponto do filme, podemos ver que na época, o sistema de informação quanto a este tipo de evento ainda era precário, pois quando estes decidem sair, as águas já estavam em um nível bem elevado, com alto risco para utilização das estradas próximas ao rio. Talvez, se tivessem uma informação mais precisa da situação real do nível das águas, a melhor opção fosse permanecer no local, pois a construção onde estavam se localizava em uma cota relativamente alta, onde as águas poderiam chegar, porém com muita dificuldade, e, se fosse o caso, poderiam aguardar por socorro ali mesmo se acaso estas atingissem o local). Pouco tempo após a saída, puderam observar como o nível do rio estava alto, sendo que decidiram por seguir por uma rota alternativa, a qual já havia sido criada para ocasiões como essa, de enchentes. Porém, logo se depararam com as correntezas do rio sobre esta estrada também. Diante da situação decidiram por cruzar a correnteza, que aparentemente estava fraca. Alguns veículos passaram, porém dois deles acabaram ficando em meio ás águas, onde seus motores pararam de funcionar (a decisão tomada foi a de cruzar o rio, porém, será que eles tinham preparo e conhecimento suficientes para tomar este tipo de decisão¿ Levanto essa questão apenas para colocar que talvez na época não tivesse, pois nem mesmo hoje em dia se tem, mas poderia haver um programa promovido pelo poder público afim de dar treinamento para as pessoas que morassem  ou que fossem para locais onde existe riscos de inundação, como era o caso do local mostrado no filme- pois já tinha até rota alternativa para casos de enchente-, para que saibam como agir em situações como estas). Na situação em que se encontravam, os monitores decidiram então por retirar os jovens dos veículos, sendo que para isso tiveram que todos sair e enfrentar a força das águas. Alguns sabiam nadar, outros não. Alguns tinham força física para poder ajudar em caso de necessidade, outros, até mesmo pela idade, não o tinham. Neste momento do filme, a tragédia se concretiza: os jovens não conseguem vencer a força das águas e acabam sendo levadas por essas. O desespero é total. Uns se afogam, outros conseguem se segurar em galhos ou em árvores, outros são levados para longe com as correntezas. Os monitores ficam sem saber o que fazer. Na realidade, estes nada tinham a fazer no momento senão tentar primeiramente salvar suas vidas, para depois então conseguir dar auxílio aos jovens. Cada um faz o que pode para se salvar e aqueles que o podem, fazem o máximo para tentar ajudar aos outros, colocando, por vezes, sua própria vida em risco. Pouco tempo depois, chega o primeiro helicóptero para salvamentos.

Tal número de vítimas deve-se a uma soma de fatores, como os erros durante o salvamento e a falta de informações mais precisas com relação ao nível das águas e ás reais condições de uso das estradas no seu entorno.

Se forem tomadas as medidas necessárias e possíveis. Primeiro, podemos ver a importância que se tem em manter uma base de dados constantemente atualizada e um controle constante das áreas de risco, para que se possam ter informações suficientes para poder agir com antecedência diante destes eventos. Em segundo, podemos ressaltar a importância de se ter equipes bem treinadas e preparadas para agir com eficiência diante de tais situações, seja para o salvamento das vítimas, tanto quanto para o acompanhamento psicológico dos pais e parentes, que sofrem um grande choque nessas situações. Atualmente, este importante papel é exercido pela Defesa Civil de cada estado.

Parte 02(3,0 pontos) – Determinar a máxima vazão em uma seção de um curso d'água, para um período de retorno de 50 anos, considerando um coeficiente de escoamento superficial C=0,52 na bacia. Sabe-se, ainda, que o solo tem permeabilidade média e o rio tem 3km de comprimento, com um desnível de 24m entre a seção considerada e o ponto mais remoto da bacia. Dados: relação intensidade-duração-frequência das chuvas na região

i =1265,7 .Tr0,052 /(12+ td)0,77 com i em mm/h, Tr em anos e td em minutos; A=2km²

1º - cálculo de Td = Td (neste caso):

[pic 1]

[pic 2]

2º - cálculo de i :

[pic 3]

[pic 4]

3º - cálculo da vazão:

[pic 5]

[pic 6]

[pic 7]

Parte 03(4,0 pontos) - Obter as vazões prováveis de enchentes para os tempos de retorno de 50, 100, e 1000 anos, segundo o método Normal e de Gumbel-Chow. Justifique suas escolhas/decisões e compare os resultados entre os dois métodos.

Tabela 1: Série consistida de vazões médias mensais (m³/s) segundo o posto fluviométrico 3E-004 do Rio Tietê (SP).

Ano

Janeiro

Fever.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setem.

Outubro

Novembro

Dezembro

1953

13,15

32,02

16,13

23,76

13,22

8,65

6,01

12,66

10,41

8,54

17,99

15,16

1954

15,07

33,75

20,48

20,44

22,71

14,95

7,37

4,73

4,78

10,39

6,93

12,01

1955

36,57

13,54

16,69

9,50

8,19

6,68

5,49

5,95

10,13

5,22

17,75

14,36

1956

14,85

19,57

48,11

28,91

30,14

 

13,93

22,96

10,83

14,90

9,85

24,03

1957

40,28

38,63

42,32

34,56

14,09

10,66

9,47

9,64

35,12

21,29

37,38

27,06

1958

26,99

39,67

41,69

48,94

47,20

40,03

17,89

12,06

16,96

17,22

30,31

39,88

1959

61,84

61,59

51,94

32,36

16,55

10,73

7,84

13,34

8,67

7,85

15,07

27,39

1960

32,90

45,90

61,90

21,13

23,71

17,78

12,91

10,74

8,34

10,06

20,78

38,83

1961

47,08

69,98

71,81

37,02

32,38

16,23

11,23

9,10

6,97

7,63

15,20

19,44

1962

33,85

84,13

59,66

21,24

13,93

11,26

8,76

9,90

11,35

27,91

22,03

29,36

1963

81,52

68,20

31,06

17,01

10,07

9,68

7,21

6,01

3,82

6,14

10,97

8,52

1964

5,21

23,99

13,90

10,29

10,74

7,70

9,94

6,11

6,35

11,79

15,59

27,87

1965

58,74

59,66

32,33

20,96

24,63

12,05

13,75

7,01

5,70

22,86

18,20

30,16

1966

43,22

42,11

64,44

37,39

18,93

11,60

8,59

10,11

15,10

22,16

32,03

33,92

1967

66,40

64,18

75,90

41,95

24,68

20,18

16,10

10,58

13,94

15,15

37,14

32,08

1968

43,98

22,68

42,07

48,78

27,16

17,23

13,96

15,08

10,94

11,52

7,62

16,61

1969

17,65

14,10

26,50

22,02

8,94

 

 

 

 

 

 

 

...

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