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Automação e controle apostila

Por:   •  5/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  8.555 Palavras (35 Páginas)  •  267 Visualizações

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Instrumentação Industrial - 1

© Prof. Edson C Bortoni – DON/IEE/EFEI – 2002.

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Introdução

A densidade ou massa específica é, por definição, a relação entre a massa (m)

de um corpo e o seu volume (V) ocupado no espaço. Matematicamente é dada

por:

V

m

= r

As unidades mais usuais para a densidade são o kg/m

3

e o g/cm

3

, enquanto

que para a concentração utiliza-se o ºBrix, ºAPI, ºBaume, %Volume e %Massa,

que representam o teor percentual de sólido solúvel.

Um outro conceito muitas vezes utilizado é o da densidade relativa, cujo valor

adimensional é dado pela relação entre a massa específica de um fluído na

temperatura em que se encontra com a massa específica de um igual volume

de água em condições de temperatura e pressão especificadas em norma.

água

fluido

d

r

r

=

Várias são as tecnologias empregadas para a determinação da densidade,

desde sensores que se baseiam na variação de características elétricas, tais

como sensores capacitivos e fotoelétricos, até os sensores que se baseiam

variação de características físicas, tais como bóias, medidas de pressão,

sensores sônicos e nucleares. A seguir serão detalhadas algumas destas

tecnologias.

Pressão diferencial

Este sistema se baseia na determinação da pressão diferencial exercida por

um fluido entre dois pontos situados a uma distância constante, como mostrado

na figura a seguir.

Instrumentação Industrial - 2

© Prof. Edson C Bortoni – DON/IEE/EFEI – 2002.

A pressão diferencial ( p) será diretamente proporcional à densidade do fluido,

a saber.

h g

p

×

D

= r

Onde g é a aceleração da gravidade (m/s

2

) e h é a distância entre as tomadas

do sensor de pressão diferencial (m).

As figuras a seguir ilustram as possibilidades de montagem sanitária e

industrial, podendo ser feitas em linha horizontal ou vertical, ou por

transbordamento. Neste caso há a necessidade de adaptação do tanque

amostrador.

Com o uso de um transmissor de pressão diferencial adequado pode-se obter

uma exatidão de 0,03%. Outras características se referem à precisão (±

g/cm

3

, ±0,1º Brix), faixa de medição (0,5 a 5 g/cm

3

) e pressão estática máxima

(70 kgf/cm

2

). Este sistema pode operar a uma faixa de temperatura ambiente

de -40 a 85 º C e temperatura do processo de -20 a 150º C.

A figura a seguir mostra uma outra concepção deste mesmo sistema. Na parte

(a) da figura vê-se o seu aspecto externo do sensor, enquanto a parte (b)

apresenta o seu interior. Nesta figura pode-se observar o diafragma e o tubo

capilar que transmitirá o sinal para o sensor de pressão diferencial.

Instrumentação Industrial - 3

© Prof. Edson C Bortoni – DON/IEE/EFEI – 2002.

(a) (b)

Sensor nuclear

O sensor nuclear possui um emissor de raios gama que atravessa o fluido cuja

densidade deseja-se determinar. Um detector de radiação (cristal) recebe os

raios emitidos transformando-se em uma fonte de luz. O sinal luminoso

atingindo o fotomultiplicador cria condições para a produção de um sinal

elétrico proporcional à intensidade de raios detectada. Quanto maior a

densidade do líquido, menor a intensidade de raios que o receptor poderá

captar e, portanto, menor o sinal de saída. A figura a seguir ilustra um sensor

nuclear de densidade indicando os seus principais componentes.

Sendo assim, a densidade é obtida em função da relação entre a intensidade

de radiação medida e a emitida. Leva-se em conta, ainda, o diâmetro da

tubulação (D)

...

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