Ciência dos materiais em engenharia

Engenharia Mecânica

Integrantes:

Emanuel Augusto Marques de Freitas,

Caique Martins Carvalho,

Leonardo da Silva Rocha,

João Guilherme Ferreira Silva.

        A engenharia genética é um ramo das engenharias que vem crescendo cada vez mais. Ela pode ser entendida como um conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de genes de um determinado organismo, geralmente de forma artificial. Esta manipulação envolve duplicação, transferência e isolamento de genes, com o objetivo de produzir organismos geneticamente melhorados para desempenharem melhor suas funções e produzir substâncias úteis ao homem. Contudo, ainda existem empecilhos dos quais ainda não conseguimos desvendar. Assim, para que essa ciência atinja objetivo de apenas contribuir para a evolução do homem, tais problemas devem ser solucionados.

        Através da engenharia genética o homem conseguiu sintetizar substâncias anteriormente produzidas apenas de forma natural, como insulina, diversos tipos de proteínas, cromossomos (ácidos nucleicos) e muitos outros. Até mesmo organismos complexos foram recriados e aprimorados a partir dessa técnica: ratos específicos para pesquisa, suínos e bovinos específicos para indústrias de corte são alguns exemplos.

        Além disso, através do processo de clonagem podemos produzir várias cópias idênticas de um mesmo organismo. Utilizando a técnica do DNA recombinante, que é a união de fragmentos de DNA de diferentes fontes biológicas, é possível isolar enzimas de restrição de bactérias e cloná-las. Sabe-se que essas enzimas são as responsáveis por promover a fragmentação do DNA em regiões determinadas. Unindo-se então o DNA cortado (de interesse) com outro DNA, produzimos o produto desejado. Através dessa técnica, são produzidas bactérias que atuam na defesa contra vírus, o que é muito útil para o combate de diversas doenças. Ademais, podemos criar bactérias produtoras de insulina (hormônio responsável pelo controle de glicose no corpo), hormônio de crescimento, albumina, entre outros.        

Uma outra técnica muito importante para o ser humano nos dias atuais é a transgenia. A partir dela, combinamos genes de espécies diferentes para obter maior produtividade, resistência (climática, contra pragas e para armazenamento), melhor valor nutricional nos alimentos, entre outros. Soja, milho, trigo, óleo, entre outros alimentos essenciais para o ser humano são produzidos hoje em grande escala graças a essa e outras técnicas genéticas, possibilitando assim uma maior oferta de alimentos para atender a grande demanda. Várias pesquisas são feitas, visando obter os números dessas contribuições. Segundo a Céleres, o uso de sementes transgênicas, nos próximos dez anos, poderia reduzir o consumo de água em 56 bilhões de litros, 382 milhões de litros de óleo diesel deixariam de ser queimados e, consequentemente, não haveria a emissão de 1,1 milhão de toneladas de gás carbônico.

        Engenheiros genéticos afirmam que a tecnologia de manipulação genética é segura. Dizem alguns que é necessária a fim de manter a produção de alimentos para suprir o crescimento das populações. Entretanto, outros discutem que o maior problema é a distribuição, e não a produção, pois a fome de parte da população é o resultado da distribuição desigual de alimento e da riqueza. Portanto, não haveria necessidade da produção de alimentos geneticamente modificados. Outros ainda, afirmam que as modificações genéticas podem ter consequências inesperadas, tanto nos organismos modificados como nos seus ambientes. Os efeitos ecológicos das plantas transgênicas precisariam ser cuidadosamente investigados antes de elas serem liberadas para plantio. Por isso, esse é um assunto que tem gerado grande polêmica na mídia e no setor de alimentos.

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