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Comercio Rxteroir E Logistica Internacional

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Por:   •  16/10/2014  •  338 Palavras (2 Páginas)  •  307 Visualizações

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A partir de janeiro de 2014 o Brasil estará fora do Sistema Geral de Preferencias da União Europeia. Esse acordo comercial autônomo oferta vantagens tarifarias na entrada de produtos provenientes de nações que estão em desenvolvimento. Nosso país, quinto maior beneficiado com o SGP Europeu, foi excluído da lista pelo critério renda per capita alcançado nível de media-alta segundo o Banco Mundial.

 

 Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (Mdic) o mercado da UE corresponde a 69% das exportações brasileiras de frutas. Produto esse que não irá mais gozar desse privilegio.

 

O impacto para uva (68% destinada a países da União Europeia, Mdic/Alice Web) será a perca da redução na tarifa de importação. Carlos Wagner Coordenador de relacionamento interno do Mercosul do MAPA exemplificou algumas situações munido com dados da Comissão Reguladora da UE. “A uva brasileira para entrar nos países da UE chega a ser tributada até 17,6% Ad valorem com o beneficio de redução hoje de 3,5 pontos percentuais. Concorrentes como o Chile que possui acordos bilaterais exportam com tarifa zero e em determinadas épocas do ano uma pequena tarifa especifica”.

 

Ainda segundo Carlos Wagner, a manga, produto que o Brasil é líder em exportações para UE e tem o Vale do São Francisco como grande produtor (81% de participação no total exportado) desfruta atualmente de tarifa zero.

 

Destacando a importância da manutenção dos privilégios Marcia de Fátima, Analista do Mdic, aponta que “existem outros mercados consumidores de manga e uva que ofertam o SGP para produtos brasileiros como Canada, Japão e Rússia”.

 

A retirada dessas vantagens aos produtos brasileiros irá afetar diversos setores de nossa economia. A fruticultura que vem acompanhando o fortalecimento dos concorrentes no mercado internacional, principalmente sul-americanos, tem que suportar pesos tributários e burocráticos (entre eles de registros fitossanitários) que minam a competitividade.        

 

Por Joney Rodrigues

 

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