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Custo Amientais Meio Ambiente

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Por:   •  10/9/2013  •  3.130 Palavras (13 Páginas)  •  279 Visualizações

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Mapeamento dos custos ambientais da produção onshore de petróleo no RN

R. Galvão1; C. E. M. Jerônimo1

1Universidade Potiguar, Departamento de Engenharia de Petroleo e Gás, 59000-000, Natal-RN, Brasil

ponto_rodrigo@hotmail.com;

(Recebido em dia de mes de ano; aceito em dia de mes de ano)

Resumo do artigo. Usar Times New Roman 10 e não ultrapassar 250 palavras.

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Resumo em inglês.

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1. INTRODUÇÃO

A principal atividade econômica no Rio Grande do Norte é a extração e o processamento do petróleo, sendo esse o maior produtor em terra do Brasil e um dos principais abastecedores de gás para a região Nordeste1

A atividade de exploração de petróleo pode ser considerada uma atividade essencialmente arriscada e de custo elevado. Devido à necessidade de volumosos investimentos para financiar os gastos com uma extensa e multidisciplinar base de conhecimento. Estes custos estão relacionados aos levantamentos geológicos e estudos necessários para constatar a possibilidade de existência de petróleo, através da geofísica, sismologia, modelagem, processamento de dados e a ampla multiplicidade de tecnologias sofisticadas, como a sondagem e a perfuração2.

Além disso, é necessário um estudo para avaliar as áreas descobertas, identificar as jazidas e viabilizar as atividades de extração do óleo. Mas, para operar nesta atividade é imprescindível que as operadoras dos campos obtenham as respectivas licenças para a exploração, e essas possuem seus desdobramentos em relação a requisitos ambientais. Em 32 anos de exploração no estado do Rio Grande do Norte são 15 os municípios produtores e a Petrobras que é a maior investidora neste ramo do Brasil já investiu cerca de 15 bilhões de dólares1

Devido a esta prática de exploração a parte ambiental é bastante prejudicada, desde o processo geológico até a hora da perfuração do poço. Sendo a estrutura do meio físico, químico e biológico como sendo um conjunto de recursos indispensáveis à sobrevivência da humanidade, como também são indispensáveis certas atividades econômicas, existe uma difícil conciliação para uma convivência pacífica entre ambas. Cabe aos gestores terem o senso crítico para equilibrar esses dois alicerces.

A indústria do petróleo no Brasil, entretanto, inegavelmente, é uma grande geradora de empregos e pagadora de tributos. Negar o funcionamento de tal indústria no Brasil não só seria inviável, como de certa maneira confrontaria com o desenvolvimento sustentável. Porém garantir a sustentabilidade plena também impõe o combate aos riscos ambientais gerados pela empresa. A legislação ambiental específica sobre petróleo e gás busca compatibilizar os princípios da prevenção, precaução e poluidor-pagador3 , desdobrando inúmeras obrigações técnicas e legais para atender os propósitos sociais e ambientais dos empreendimentos.

No cenário da rentabilidade dos empreendimentos petrolíferos e na compatibilização com o desenvolvimento sustentável surgem os custos ambientais como um dos principais entraves. Esses elementos contábeis quando associados à emissão dos poluentes gerados por toda a cadeia produtiva do petróleo tem expressiva contribuição no custo do petróleo produzido. Neste trabalho será realizado um estudo para identificação dos custos ambientais associados a exploração e produção onshore no estado do Rio Grande do Norte, sendo avaliados todos os processos que compõe a etapa produtiva do processo, sendo identificado os gargalos e requisitos legais associados.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Exploração OnShore

As primeiras fases na procura por reservatórios petrolíferos passam por encontrar o tipo correto de rocha e as estruturas em profundidade com potencial para armazenar quantidades significativas de petróleo. A significância destas quantidades armazenadas não são estáticas, mas sim dependentes do “esforço” necessário para obtê-las quer a nível financeiro ou tecnológico. Assim, a comparação entre os dois grandes tipos de exploração, onshore e offshore, torna-se óbvia dada a complexidade do segundo caso. Em via de regra, apenas companhias de elevada dimensão ou capacidade de investimento têm explorações a serem feitas offshore. Muita embora este tipo de exploração tenha para cima de 100 anos acarreta dificuldades tecnológicas que estão fora do alcance da maioria dos bolsos4

O custo empreendido numa operação onshore é, na maioria dos casos, considerado mais seguro e a rentabilização destes reservatórios dependente de estudos com muito menor incertezas. Os motivos tecnológicos que fazem das explorações onshore investimentos de menor risco encontram-se espalhados em quase todas as fases do aproveitamento do reservatório.

O processo de exploração e produção em terra segue as etapas de:

Avaliação Geológica/Sísmica

<INCLUIR UMA DESCRIÇAO, EMBASADA, PARA O QUE CONSTITUI CADA ETAPA>

Locação da área do poço: ato de escolher o local onde será perfurado o

poço na formação. A sismologia, cria ondas de choque que passam através das camadas ocultas de rochas e por sua vez são interpretadas quando são refletidas de volta para a superfície.

Nas prospecções sísmicas, uma onda de choque é criada pelo seguinte:

• Caminhão impactador - golpeia chapas pesadas no solo (para exploração sobre a terra);

• Explosivos - são enterrados no solo (para exploração sobre a terra) ou arremessados do barco (para exploração sobre a água) e detonados.

As ondas de choque se deslocam abaixo da superfície da Terra e são refletidas pelas diversas camadas rochosas. Os reflexos se deslocam em diferentes velocidades dependendo do tipo ou densidade das camadas de rocha que devem atravessar. Os reflexos das ondas de choque são detectados por microfones ou detectores de vibração sensíveis: hidrofones sobre a água ou sismômetros sobre a terra. As leituras são interpretadas

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