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Custo De Oportunidade

Artigo: Custo De Oportunidade. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/11/2013  •  1.347 Palavras (6 Páginas)  •  561 Visualizações

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Custo de Oportunidade

Um imóvel custa R$100.000,00 e o valor do aluguel deste mesmo imóvel é R$700,00. Se ao invés de comprar o imóvel, você investe o capital em renda fixa por exemplo, que lhe dará um retorno mensal de 1% (R$1.000,00), você tem um baixo custo de oportunidade, visto que a decisão de comprar o apartamento seria pior financeiramente falando.

A análise econômica do meio ambiente tem sido utilizada como instrumento de planejamento e gestão ambiental. Dentre as principais utilizações destacam-se os métodos de valoração ambiental. No Brasil, a degradação do Rio São Francisco tem assumido posição de destaque nas questões relacionadas ao meio ambiente. O trabalho busca estimar, através do método do custo de oportunidade, a viabilidade econômica do projeto de recuperação ambiental do Perímetro Irrigado Cotinguiba-Pindoba, localizado no Baixo São Francisco Sergipano, que passa por avançado processo de erosão das suas margens. Considerou-se como custo de oportunidade o valor da produção agrícola na área degradada do perímetro. O cálculo do Valor Presente Líquido demonstra a viabilidade do investimento na recuperação ambiental da área degradada.

Curva de Possibilidade de Produção.

Consideremos ainda que o proprietário dessa fazenda possua qualificações técnicas que lhe permitem dedicar-se a qualquer tipo de atividade agrícola. Ao decidir o que e como produzir, o fazendeiro estará decidindo a maneira por qual seus recursos produtivos serão distribuídos entre as várias combinações de bens possíveis. Quanta terra será destinada à pastagem? E à produção de soja? Será conveniente utilizar parte da área destinada à lavoura de soja e parte para o plantio de milho? Por que não introduzir também a cultura de arroz? De que modo os empregados serão utilizados nas várias

atividades?

Como a análise simultânea de tais problemas é bastante complicada, vamos simplificar, supondo que essa fazenda só produza dois tipos de bens: milho e soja. Se o fazendeiro utilizar toda a terra para cultivar milho, não haverá área disponível para o plantio de soja. Por outro lado, se ele quiser se dedicar somente à cultura de soja, utilizando-se de toda a sua propriedade para este fim, não poderá plantar milho.

Estamos diante de duas opções extremas. Existirão, claro, soluções alternativas intermediárias, com a utilização de parte das terras para o plantio de soja, ficando a fração restante para a cultura do milho. As várias possibilidades de produção podem ser ilustradas através de um exemplo numérico. Tomemos, então, o seguinte quadro:

ALTERNATIVA SOJA ( Kg) MILHO ( kg )

A 0 8.000

B 1.000 7.500

C 2.000 6.500

D 3.000 5.000

E 4.000 3.000

F 5.000 0

Suponhamos, então, que o fazendeiro decida utilizar toda a sua propriedade (e demais recursos) no cultivo de milho. Neste caso será possível produzir no máximo 8.000 quilos de milho (Alternativa A ) e nenhuma quantidade de soja.

No outro extremo, imaginemos que todos os recursos sejam investidos em soja. Neste caso, o volume máximo a ser produzido seria de 5.000 quilos, enquanto que a produção de milho seria zero (Alternativa F).

O quadro nos fornece uma escala numérica com algumas possibilidades intermediárias ( B – C – D – D ), que refletem a disposição do produtor de optar pela produção conjunta de ambos os bens.

Devemos observar que na hipótese de plena utilização da terra, aumentos na produção de soja ocorrerão somente mediante utilização das áreas destinadas à cultura do milho. Logo, se reduz a produção de milho em benefício da lavoura de soja.

Com a representação gráfica, fica clara a escala de possibilidades de produção entre o milho e a soja.

A

F

B

C

D

E

O ponto A indica uma situação em que toda terra está sendo utilizada na produção de milho. Neste caso, a produção de soja é zero. O ponto F indica o outro extremo, ou seja, quando a terra é usada exclusivamente para plantar soja; logo a produção de milho é nula. Os pontos B – C – D – E indicam possíveis combinações intermediárias ao alcance do produtor na hipótese da terra estar sendo plenamente utilizada.

Podemos, agora , unir os pontos de A até F. A linha resultante denomina-se “Curva de possibilidades de Produção” (ou Fronteira de possibilidades de Produção) e nos mostra todas as combinações possíveis entre milho e soja que podem ser estabelecidas, quando todos os recursos disponíveis estão sendo utilizados.

Produto elástico e Produto inelástico

DEMANDA ELÁSTICA

Aumento no preço dos bens

Tende a reduzir a quantidade do bem

Redução no preço dos bens

Tende a elevar a quantidade do bem

DEMANDA INELÁSTICA

Aumento no preço dos bens

Tende a não reduzir a quantidade do bem

Redução no preço dos bens

Tende a não elevar a quantidade do bem.

ECONOMIA : a PALAVRA Economia

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