Determinação do Teor de Umidade dos Solos

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Sérgio Henrique Nascimento de Melo

RELATÓRIO DE MECANICA DOS SOLOS I

DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DOS SOLOS

Recife, 2017

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO – UNICAP

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS I

Sérgio Henrique Nascimento de Melo

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Recife, 2017

Sumário

1. Introdução3
2. Determinação da umidade em estufa3

1. Objetivos3
2. Materiais3
3. Metodologia3
4. Resultados4
5. Observações4

1. Determinação da umidade por queima com álcool5

1. Objetivos5
2. Materiais5
3. Metodologia5
4. Resultados6
5. Observações6

1. Determinação da umidade pelo método do “Speedy”6

1. Objetivos6
2. Materiais7
3. Metodologia7
4. Resultados7
5. Observações8

1. Conclusão8

Referências8

ANEXO I9

ANEXO II10

1. Introdução

Conhecer o solo é fundamental na engenharia civil, pois o comportamento daquele, ao ser solicitado, depende diretamente da sua composição. Sabemos que o solo é constituído de elementos sólidos, líquidos e gasosos, ou seja, partículas sólidas, água e ar (vazios). Diferentes amostras de solo podem conter diferentes proporções de cada um desses elementos, neste relatório estudaremos a quantidade de água de uma amostra de solo em laboratório. Para isso, vamos utilizar três comuns métodos de obtenção do teor de umidade do solo, o da estufa, o de queima com álcool e, por ultimo, o “Speedy”.

A água pode estar presente no solo de diversas formas, não é nosso objetivo explanar cada uma delas mas, existe a água de constituição, adesiva (ou, adsorvida), higroscópica, capilar e a livre. É importante saber, para fins acadêmicos, que algumas dessas não são detectáveis pelos métodos que utilizaremos, são essas: a água adsorvida e a de constituição; que só podem ser separadas da fase sólida a 600°C e 1200°C, respectivamente.

1. Determinação da umidade em estufa

1. Objetivos

Temos como objetivo geral determinar o teor de umidade da amostra de solo estudada e, como objetivo específico, obter o peso da água () contida na mesma. Para, assim, satisfazer a relação que nos levará ao percentual de umidade do solo em questão.[pic 4]

1. Materiais

• Estufa capaz de manter sua temperatura interna entre 105 e 110°C
• Balança que permita pesar 200g e sensível a 0,01g
• Três cápsulas de alumínio de dimensões 4x2 cm (preferencialmente)
• Amostras de solo (de 10 a 50g por cápsula)

1. Metodologia

Inicialmente pesamos a cápsula () para obtermos sua tara. Em seguida colocamos a amostra dentro da cápsula e pesamos novamente (). Repetimos esse procedimento com todas as três amostras e, posteriormente, levamos as três cápsulas cuidadosamente à estufa, onde devem permanecer por 16 a 24 horas. Após esse período, as águas higroscópicas, capilares e livres contidas nas amostras terão evaporado e, consequentemente, obteremos os três pesos do solo seco + cápsula (). Registramos todos os pesos em uma tabela (ANEXO I) e executamos os cálculos necessários.[pic 8][pic 5][pic 6][pic 7]

1. Resultados

Tendo em mãos os valores registrados durante a metodologia (ANEXO I) podemos, então, calcular o peso da água () e o peso do solo seco () de cada uma das três amostras. Fazemos isso da seguinte forma:[pic 9][pic 10]

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Daí, o teor de umidade de cada porção de solo poderá ser encontrado:

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Por fim, calculamos o teor de umidade médio do solo estudado, chegamos a este valor fazendo uma média aritmética da umidade de cada amostra:

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Aplicando esses procedimentos:

1. Observações

É preciso muito cuidado com as amostras antes de obter seu peso em estado natural, ou peso úmido, pois este pode perder ou ganhar umidade do ambiente, e isso influenciaria negativamente a precisão do resultado final. Bem como a perda de material, já que trabalhamos com pequenas massas qualquer perda será prejudicial, por menor que seja. Esses possíveis erros, dentre outros, é o que nos faz utilizar pelo menos três cápsulas, para garantir a representatividade e uma melhor análise dos resultados.[pic 21]

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