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ESTACA TIPO HÉLICE CONTÍNUA MONITORADA

Por:   •  13/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.918 Palavras (12 Páginas)  •  339 Visualizações

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CONTEÚDO

1.        INTRODUÇÃO        1

2.        ESTACAS TIPO HÉLICE CONTÍNUA        10

3.        PROCESSO EXECUTIVO        11

3.1.        PERFURAÇÃO        12

3.2.        CONCRETAGEM        12

3.3.        COLOCAÇÃO DA ARMADURA NA ESTACA        14

4.        EQUIPAMENTOS UTILIZADOS        15

5.        CUIDADOS / CONTROLE TECNOLÓGICO        16

5.1.        PROFUNDIDADE        16

5.2.        INCLAÇÃO DA TORRE        16

5.3.        VELOCIDADE DA ROTAÇÃO        16

5.4.        TORQUE        16

5.5.        PRESSÃO DE CONCRETO        17

5.6.        FLUXO DO CONCRETO        17

6.        CUSTO        18

7.        VANTAGENS E DESVANTGENS        19

7.1.        VANTAGENS        19

7.2.        DESVANTAGENS        19

8.        CONCLUSÃO        21

9.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        22

  1. INTRODUÇÃO

Estaca Hélice Contínua distingue-se por ser feita concreto moldada "in loco", cuja perfuração compreende na inserção de um trado helicoidal (com tubo vazado central) no terreno até a profundez ao qual é embasado ao projeto de fundações que será executado. Rematada a perfuração, o concreto é emitido através do tubo metálico, concomitantemente com a remoção do trado.

A realização desta consente maior celeridade no término do estaqueamento, dispondo como principal propriedade o monitoramento eletrônico e ausências de vibrações no solo local e vizinho. 

  1. ESTACAS TIPO HÉLICE CONTÍNUA

Segundo a norma NBR 6122/96 em que define a estaca hélice contínua como uma estaca de concreto moldada "in loco", onde sua perfuração é representada pela introdução de um trado helicoidal (com tubo vazado central) no terreno até a profundidade do projeto de fundações. Ao finalizar a perfuração, o concreto é lançado através do tubo metálico, ao mesmo tempo da retirada do trado. 

Na década de 1950 nos Estados Unidos, deu-se início da aplicação das estacas executadas com trado hélice contínua. Seus equipamentos compunham por guindastes de torre acoplada, constituído de mesa perfuradora que concretizavam estacas com diâmetros de 27,5 cm, 30 cm e 40 cm.

No começo do decênio de 1970, a Alemanha adotou este método e logo se aplicou no para as demais partes da Europa e Japão. As estacas hélice contínua tiveram um amplo crescimento nesta época, juntamente aos Estados Unidos. A princípio, com equipamentos adaptados para a sua execução e, adiante, com equipamentos ajustados e distintos para a execução destas estacas.

No Brasil, as estacas hélice contínua foram adotados por volta de 1987. Só a partir de 1993, houve uma grande evolução e desenvolvimento do uso destas estacas. A partir de então, com equipamentos importados com torques de até 85 KN.m, tendo maior força de arranque, viabilizou a execução de estacas de 24 metros de comprimento máximo e até 800 mm de diâmetro. Atualmente, é possível executar estacas com 30 metros de comprimento e 1.200 mm de diâmetro.

A execução desta permite maior agilidade na conclusão do estaqueamento, tendo como principal característica o monitoramento eletrônico e quase ausência de vibrações no solo local e vizinhos e elevada produtividade, tendo grande aceitação no meio geotécnico mundial.

Conforme a NBR 6122 (ABNT, 2010), os equipamentos devem possuir as características mínimas, além de torque compatível com o diâmetro da estaca e com a resistência do solo a ser perfurado, visando o alívio do desconfinamento no decurso da etapa de perfuração.

Torque (kNm)

Arranque (kN)

Dimensões das estacas (cm)

<80

400

Ø até 50 cm com comprimento até 17,0 m

80 a 150

400

Ø até 80 cm com comprimentos até 27,0 m

≥160

700

Ø até 120 cm com comprimento até 30,0 m

Tabela 1 - Características mínimas dos equipamentos de perfuração - NBR 6122 (ABNT, 2010)

  1. PROCESSO EXECUTIVO

Pode-se identificar 3 etapas no processo de execução da estaca Hélice Contínua: perfuração, concretagem, e colocação da armadura.

  1. PERFURAÇÃO

Constitui-se em penetrar (por rotação) a haste de perfuração com a hélice no terreno, mediante o torque apropriado do equipamento para superar a sua resistência. 

Prevenindo que durante a penetração do trado haja inserção do solo ou água na haste tubular. Em sua face inferior há uma tampa metálica provisória, que é afugentada no começo da concretagem. 

O progresso é invariavelmente inferior a um passo por giro e a relação entre progresso e a rotação decresce ao aumentarem as características mecânicas do terreno. 

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