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ESTUDO GRANULOMÉTRICO DA ARGILA

Por:   •  26/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.761 Palavras (8 Páginas)  •  241 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

Engenharia Mecânica

Josué Lucas do N. Santos

São João Del-Rei

2014


Josué Lucas do N. Santos

ESTUDO GRANULOMÉTRICO DA ARGILA

Trabalho realizado para a avaliação na disciplina de Processamento de Materiais Cerâmicos do curso de Engenharia Mecânica da UFSJ.

Professor Orientadora: Roseli Balestra

São João Del-Rei

2014

RESUMO

        O trabalho a seguir trata da análise granulométrica de uma amostra de argila com composição indefinida. Inicialmente são introduzidas algumas características e propriedades sobre o material estudado e em seguida, a metodologia empregada no estudo. Esta metodologia consiste basicamente, baseado nas normas técnicas brasileiras (NBRs), na secagem da amostra, pesagem inicial, ajuste da mesa vibratória com as peneiras e em seguida o estudo das proporções das partículas em cada peneira. Dessa maneira, pôde-se concluir

        


LISTA DE FIGURAS

Figura        Página

  1. Mesa Vibratória         10
  2. Peneiras        10

LISTA DE TABELAS

Tabela        Página

  1. Tabela Mesh                 11

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO         6

2 - ARGILAS         7

2.1 Alguns Tipos de Argilas

2.2 Propriedades das Argilas

2.3 Granulometria

3 - MATERIAIS E MÉTODOS         10

4 - RESULTADOS E DISCUSSÕES         12

5 - CONCLUSÕES         14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15


 1. INTRODUÇÃO

        O trabalho trata da realização e análises de testes granulométricos realizados em laboratório. O material a ser estudado é a argila sem um composição definida. Trata-se de compostos sedimentares contendo grãos muito finos de silicatos de alumínio, associados a óxidos que lhes dão diferentes tonalidades.

        O ensaio granulométrico pode ser feito de três maneiras: peneiramento, difração a laser e sedimentação. Particularmente, o peneiramento é a separação do material em duas ou mais classes, limitadas superior e inferiormente. São realizadas medidas diretas e possuem grandes aplicações nos laboratórios. A distribuição granulométrica determina a dimensão das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens.

        A partir da análise granulométrica deste material, é possível a determinação da dimensão dos grãos e, com o auxílio de gráficos e da curva granulométrica, podemos estimar a porcentagem (em relação ao peso total) e caracterizá-lo fisicamente.

        


2. ARGILAS

        A argila é uma das matérias primas cerâmicas mais amplamente usadas . Esse insumo muito barato, encontrado naturalmente em grande abundância, é usado com frequência na forma como é extraído sem qualquer beneficiamento de sua qualidade. Outra razão para sua popularidade está na facilidade com o qual produtos a base de argila  podem ser conformados quando misturados nas proporções corretas. A argila e a água formam uma massa plástica que é muito suscetível a modelagem (CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS – UMA INTRODUÇÃO, 2012).

        Ela é composta por cristais minúsculos agrupados em espécies mineralógicas bem definidas. Variam em caráter dentro de uma larga escala: algumas são particularmente aplicadas a industria cerâmica, ou outras industrias como papel e metalúrgica. Há outras que são tão impuras que não podem ser usadas para a fabricação de produtos cerâmicos (INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA CERÂMICA, 1973).

        De modo geral as argilas são um produto secundário, na crosta terrestre, produzido pela alteração de rochas do tipo pegmalítico (INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA CERÂMICA, 1973, p. 26).

2.1 Alguns tipos de Argilas

        Argilas Residuais (primárias): é a argila encontrada no mesmo local de onde se derivou. Supõe-se que elas sejam formadas por uma série de reações  causadas pela percolação  da água subterrânea através da massa, ajudada por outros fatores do intemperismo. Sua pureza depende da natureza da rocha matriz, do estágio final de alteração e da quantidade de impurezas removidas (INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA CERAMICA, 1973).

        Argilas Sedimentares: encontradas em regiões pantanosas, por isso tem um elevado teor de matéria orgânica (INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA CERAMICA, 1973, p. 28).

        Argilas Refratárias: são argilas duras com textura nodular e desenvolvem pouca plasticidade (INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA CERAMICA, 1973, p. 32). Recebe este nome devido a sua qualidade de resistência ao ao calor. Apresentam  alguma proporção de ferro (AS ARGILAS COMO MATÉRIA PRIMA CERÂMICA, 2009).

        Outros tipos de argilas são as argilas vermelhas, caulim ou argila da China, argilas de bola (ball-clay), argilas para grês, bentonite e argilas expandidas.

2.2 Propriedades das Argilas

        Tamanho da partícula: o tamanho da partícula influencia muitas outras propriedades como a plasticidade, modulo de ruptura, flexão e tensão. Pode ser medido por microscópio ótico ou eletrônico (fornecem valores absolutos), por raios x e por sedimentação. (INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA CERAMICA, 1973, p. 43).

        Forma das partículas: a espessura da partícula  interfere diretamente  na área especifica total da argila.

        Matéria Orgânica: é necessário remover a matéria orgânica destruindo a estrutura do cristal, que pode ser feito pela digestão numa solução de peróxido de hidrogênio

        Outras propriedades que interferem nas aplicações das argilas são: composição química, capacidade de troca de cátions, materiais acessório, cor e retração a secagem. (INTRODUÇÃO A TECNOLOGIA CERAMICA, 1973).

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