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ESTUDO DAS ARGILAS NA COSMETICA OU NOS COSMETICOS

Por:   •  22/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  200 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS-UNIEVANGÉLICA

SUPERIOR DE TECNOLOGIA

ESTÉTICA E COSMÉTICA

NUBIANA GOMES BATISTA

ESTUDO DAS ARGILAS NA COSMETICA OU NOS COSMETICOS

ANÁPOLIS                                                                                                                          2019

NUBIANA GOMES BATISTA

ESTUDO DAS ARGILAS NA COSMETICA OU NOS COSMETICOS

Prof. OVIDIA AUGUSTA DA FONCESA A. BRITO

ANÁPOLIS                                                                                                                           2019

As argilas são objetos de estudo de várias áreas como a química, agronomia, mineralogia e tecnologia dos materiais, por ser uma matéria prima de ocorrência natural e abundante, abrangendo um amplo espectro de produtos. Elas são utilizadas como adsorventes em processos de clareamento na indústria têxtil e de alimentos, carreadora de medicamentos e excipientes na indústria farmacêutica ou mesmo em processos de remediação de solos. As argilas fazem parte dos vários tipos de solos e são constituídas por partículas cristalinas extremamente pequenas de um número restrito de minerais conhecidos como argilominerais, podendo conter ainda matéria orgânica, impurezas na forma de sais e minerais residuais e amorfos. Elas podem ser encontradas em diversos tipos de solos devido a sua disposição estrutural, cores (branca, verde, vermelha, etc.) e pelos diferentes tipos de metais que a compõem, que contribuem para funções específicas ao uso que se destina. As argilas são muito utilizadas em tratamentos estéticos por apresentarem funções características como absorção de impurezas, hidratante, tensora dentre várias outras. As argilas com finalidades terapêuticas são utilizadas desde os primórdios da civilização para tratamento de feridas, inibição de hemorragias, picadas de animais e em tratamentos estéticos. As máscaras faciais argilosas são as preparações cosméticas mais antigas usadas para tratamentos de. A composição mineralógica e sua forma estrutural é o que define suas diferentes propriedades, assim cada argila carrega em si propriedades distintas tais como: elevada área superficial, excelente capacidade de troca catiônica, plasticidade dentre outras, isso se dá devido às variadas condições geológicas de formação, o que contribui para o grande número de espécies de argilas.                                                                                    As argilas utilizadas para fins cosméticos e farmacêuticos devem seguir uma série de requisitos de segurança química (pureza, estabilidade, inércia química), física (tamanho da partícula, textura) e toxicológica (controlado teor de metais pesados). Para oferecerem produtos com alto grau de qualidade Sendo assim, neste trabalho visa analisar quais elementos estão presentes em três amostras de argila cosmética de uso comercial e avaliar sua composição química e estrutural através das técnicas de caracterização de difração de raios-X (DRX) convencional e de alta resolução, espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e fluorescência de raios-X com energia dispersiva (EDXRF) com o uso do método dos parâmetros fundamentais, e teste de liberação de metais por tratamento ácido para verificação dos metais que se tornam biodisponíveis. Avaliando através da legislação ANVISA RDC n° 48/2006 a presença de metais listados como proibidos por ocasionar danos à saúde.                                                                            As argilas de uso cosmético são utilizadas para fins terapêuticos desde a pré-história devida sua abundância natural e suas características ímpares. Todavia nas últimas décadas as argilas têm se destacado no meio industrial por trazer vários benefícios à saúde humana por suas propriedades singulares.  Desta forma, dos 4500 minerais conhecidos e elucidados até hoje, somente 30 são usados na indústria farmacêutica e de cosméticos, devido às exigências requeridas de segurança, estabilidade, inocuidade química e microbiológica. Com isso as indústrias têm buscado o desenvolvimento de novas classes de matérias primas argilosas com desempenhos diferenciados  Apesar dos avanços acerca do conhecimento das argilas, alguns aspectos específicos quanto à estabilidade continuam desconhecidos. A maioria dos excipientes usados na indústria farmacêutica são análogos sintéticos aos naturais, mas no caso das argilas é diferente, devido ao fato de sua síntese ser complexa e dispendiosa, é preferível o uso de argilas naturais. Na indústria farmacêutica e de cosméticos que buscam argilas com condições ideais para serem usadas em determinados produtos, estas devem possuir propriedades físicas e químicas bem definidas, sendo elas: elevada área superficial, que contribui para condições reológicas adequadas (capacidade de deformação de uma argila), alta capacidade de absorção, alta capacidade de troca catiônica, dimensão coloidal favorável, elevado índice de refração e retenção de calor, baixa dureza, adstringência, inércia química, baixa toxicidade dentre várias outras.  As argilas que se enquadram neste perfil são as esmectitas, paligorsquita, caulinita e talco, e por possuírem estas características são as mais usadas para produtos deste segmento. Devido a estas características intrínsecas, as argilas vem conquistando seu espaço na indústria para a produção de formulações farmacêuticas sólidas (comprimidos e pós), líquidas (suspensões e emulsões) e semissólidas (pomadas e cremes) destinado tanto para a administração via oral ou tópica.                                                                                                    As argilas são formadas por metais como: alumínio, ferro, magnésio, titânio, manganês e outros; que proporcionam benefícios buscados no meio estético. Estes benefícios se dão por meio da ação adstringente, bactericida, tensora, absorção de impurezas que propiciam uma melhora da pele por remover o brilho, cobrir as manchas, renovar as células e hidratar, além de contribuir para a melhora de processos inflamatórios de furúnculos, acnes e úlceras (CARRETERO, 2002; CHOY et. al, 2007; SILVA, 2011)

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