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Extracao Da Cafeina

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Por:   •  11/3/2014  •  1.025 Palavras (5 Páginas)  •  1.035 Visualizações

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Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Acadêmicas: Castro P. Bruna, Moura R. Luciana, Correa Leilane.

Curso: Tecnologia em alimentos

Disciplina: Química orgânica experimental.

Professor: Alisson Meza

Aula prática I: extração da cafeína

Dezembro de 2012. Campo Grande, MS.

1.0 Introdução

1.1 Os alcalóides

Alcalóides são substâncias orgânicas nitrogenadas de caráter básico, geralmente de origem vegetal, e que provocam efeitos fisiológicos característicos nos organismos humanos.

Do ponto de vista químico, o ilex paraguariensis (erva mate) pode ser apreciado sob o aspecto químico bromatológico ou como matéria-prima de vários subprodutos.

Muito tempo antes de ser conhecida a sua composição química, já os indígenas utilizavam a erva mate não só atraídos pelo paladar da bebida preparada, mas principalmente por conhecerem suas virtudes, em que se destacava a propriedade de aumentar a resistência à fadiga e por mitigar (amasiar) a sede ou a fome.

As Xantinas são bases nitrogenadas da mesma classe (alcalóides) em que se incluem a atropina, cocaína, efedrina, morfina, quinina, nicotina e várias outras, todas relacionadas a grande variedade de ações fisiológicas. A estrutura mais simples5referida como xantina corresponde a 2,6–dioxipurina.

1.2 Cafeína.

A cafeína é um alcalóide encontrado em uma grande variedade de bebidas (cafés, chás, refrigerantes etc.). Quantidades excessivas de cafeína podem prejudicar a saúde, causando ruídos no ouvido, mudança de temperamento, delírios, entre outros.

A cafeína é um fármaco quimioterápico, que pode ser descrita como um pó branco ou cristais aciculares. Comporta-se como uma base fraca, pois seus sais dissociam-se facilmente na água.

Atuando sobre o sistema nervoso central, a cafeína age como estimulante, sendo rapidamente absorvida pelo trato gastrintestinal e metabolizada no fígado. A toxicidade e os efeitos adversos tem sido objeto de intensos estudos. A quantidade diária consumida no mundo é cerca de 50mg/pessoa/dia e é oriunda basicamente do consumo de bebidas estimulantes.

A cafeína é a droga mais consumida no mundo, estando presente em uma grande quantidade de alimentos (cerca de 60 espécies de plantas no mundo contêm esses compostos) como grãos de café, guaraná, nozes de cola, sementes de cacau ou chocolate, chás e também nos remédios do tipo analgésico, medicamentos contra a gripe e inibidores de apetite.

Altas doses de cafeína excitam demasiadamente o sistema nervoso central, inclusive os reflexos medulares, podendo ser letal, ocasionando alguns dos sintomas como irritabilidade, agitação, ansiedade, dor de cabeça e insônia. Em contraste, devido aos estímulos mencionados, esta droga proporciona alguns efeitos comprovados como aumento da atenção mental, aumento da concentração, melhoria do humor, diminuição da fadiga.

A ação biológica da cafeína inclui estimulação cardíaca e respiratória, bem como efeito diurético. O chá contém traços do alcalóide teofilina, cuja estrutura é similar à da cafeína. Ele estimula a ação muscular e relaxa a artéria coronária. Deste modo pode-se observar que uma simples xícara de chá tem múltiplos efeitos sobre quem a toma.

1.3 Extração da cafeína do chá.

O maior problema no isolamento da cafeína das folhas de chá é que a cafeína é acompanhada por outras substâncias naturais das quais ela precisa ser separada. Celulose é o principal componente das folhas, mas é virtualmente insolúvel em água e, portanto não apresenta problemas. Entretanto, uma ampla classe de moléculas ácidas, os Taninos, também se dissolve na água quente utilizada para extrair a cafeína.

A cafeína é um sólido branco, solúvel em água quente e pode ser extraída das folhas do chá ou dos grãos de café moídos por um processo que envolve dois tipos de extração: extração sólido-líquido e extração líquido-líquido. Primeiro extrai-se a cafeína das folhas do chá, tratando-as com água fervente. O extrato aquoso obtido é depois tratado com cloreto de sódio e óxido de cálcio e filtrado, para separar os taninos. Finalmente faz-se a extração da cafeína do extrato aquoso, usando um solvente orgânico não miscível com a água.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais:

-bico de Bunsen

-béquer

- pedra de ebulição

-chá preto em saquinho

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