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Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

Por:   •  1/4/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.718 Palavras (7 Páginas)  •  267 Visualizações

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[pic 1]

Universidade Estadual de Campinas

Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

CV702 - Sistemas Prediais Hidráulicos e Sanitários e Gás I

        








PROJETO 1B:

SISTEMAS DE AGUAS PLUVIAIS












Maio de 2018

Memorial Descritivo

Este memorial apresenta as instalações prediais de águas pluviais para o edifício residencial localizado na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro. Este possui um total de cinco pavimentos, com quatro apartamentos por andar, contendo um dormitório, um banheiro, e uma área de serviço cada. O projeto de sistemas prediais de águas pluviais (SPAP) atende aos requisitos da norma técnica brasileira NBR 10844/89 “Instalações Prediais de Águas Pluviais”. A execução das instalações também deverá atender à norma citada.

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Figura 1. Imagem 3D do edifício

O SPAP foi projetado visando a captação e condução até o local correto da água pluvial precipitada sobre a cobertura do edifício. As águas coletadas devem ir para a sarjeta. Esse sistema não pode misturar-se com esgoto sanitário, além de ser um sistema visitável e permitir fácil acesso para limpeza e/ou desobstrução de qualquer ponto do mesmo.

Para a execução do Sistema de coleta de Águas Pluviais, acrescentou-se uma platibanda de 30 centímetros na cobertura da caixa d'água e um conduto para escoar a água para o telhado como mostra a figura 2 abaixo. Note que foi previsto um tê de inspeção para promover a manutenção do sistema.

[pic 3]

Figura 2: Conjunto de tubulações para escoar a água da cobertura da Caixa d’água

O sistema consiste de calhas com grelhas, condutores verticais, condutores horizontais, caixa de areia e três saídas para a rua, conforme especificado adiante. Para a drenagem da área da cobertura, foram colocadas calhas de PVC com grelhas de ferro fundido embutidas na laje da cobertura. Vale ressaltar que a inclinação da calha da laje de cobertura é de 1%, de forma que estas recebem diretamente as águas pluviais provenientes dos telhados e das áreas da laje não cobertas pelo telhado.

As grelhas impedem a entrada de folhas e materiais estranhos na tubulação. As águas captadas pelas calhas são direcionadas para os condutores verticais DN75, descendo pelos shafts até o térreo, totalizando 2 condutores verticais, um em cada shaft. Deve-se notar que nas áreas da cobertura que não possuem telhado ou qualquer outro tipo de estrutura que direciona a água para a grelha da laje têm inclinação de pelo menos 0,5% prevista em seu acabamento. Tal medida é tomada com o objetivo de direcionar o escoamento da água para a grelha, a fim de impedir o acúmulo de água na cobertura.

Condutores horizontais, de diâmetros indicados no memorial de cálculo deste projeto, são necessários para a condução das águas dos condutores verticais até a sarjeta. Tanto os condutores verticais como os horizontais deverão ser de PVC rígido branco e estar de acordo com as normas brasileiras NBR 10843 “Tubos de PVC Rígido Para Instalações Prediais de Águas Pluviais” e NBR 5680 “Dimensões de Tubos de PVC Rígido”. Além disso, há dois ralos posicionados na laje da área externa pavimentada para drenagem de águas pluviais.

É importante salientar que a manta impermeabilizante deve ser dobrada para dentro do ralo de modo a impermeabilizá-lo. Há ainda, pouco antes da sarjeta, uma caixa de inspeção feita de alvenaria de tijolo maciço com uma camada impermeabilizante, cujas dimensões são 50 x 60 cm. A saída para a sarjeta consiste de condutores triplos e quádruplos de DN100 com inclinação 2%. Este diâmetro se faz necessário para estar

Dimensionamento da calha

     Para um pré-dimensionamento das dimensões da calha, foram calculadas todas as áreas de contribuição necessárias para o cálculo da vazão. Vale ressaltar que o projeto do telhado não é totalmente simétrico. Foi considerado calha de aresta viva em chapa de aço galvanizado e c=1.A figura 3 tem por objetivo deixar o cálculo das áreas mais claro.

[pic 4]

Figura 3: Gabarito das nomenclaturas adotadas para cada elemento arquitetônico no projeto

Portanto, com o auxílio do software REVIT, o cálculo das áreas foi:

  1. Áreas de contribuição proveniente da área horizontal da chuva crítica:

A1=11,95*2,46=29,40m²

A2=13,60*3,75=51,0m²

A3=5,25*2,21=11,60m²

2) Em relação a área de contribuição das paredes internas, tem-se:

P1=2,45*0,54 = 1,33m²

P2=3,75*3,71 = 13,91m²

P3=2,21*0,95 = 2,10m²

Totalizando: 102,49m²

3) Em relação área de contribuição da cobertura da caixa, temos:

A7=5,25.3,75=19,69m²

P7=3,75.0,30=1,13m²

Totalizando:20,81m²

4) Em relação a área de contribuição do ralo, tem-se:

A4=11,95*2,46=29,40m²

Porém como tem-se duas áreas A4: 58,79 m².

A5=14,10*3.75=52,88m²

Porém como tem-se duas áreas:105,75 m².

A6=5,25*2,21=11,60m²

Em relação a área de contribuição da parede interna do ralo, tem-se:

P4=2,46*1,28=3,15m²

Como são duas:6,30m².

P5= 3,75*5,58=20,93m²

Como são duas:41,86m².

P6=2,21*1,28=2,83 m²

Totalizando: 227,12m²

A vazão de projeto pode ser definida utilizando o Método Racional, a seguir.

Q=(C.i.A)/60.

O empreendimento está localizado no Rio de Janeiro, então serão utilizados os dados da Tabela 1. Será considerado um período de retorno de 5 anos para coberturas. De acordo com a norma, deve ser adotado coeficiente de escoamento superficial C=1, para segurança.

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