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Trabalho solicitado na disciplina de Geologia do curso de Engenharia Civil do período noturno da faculdade FATEP-Uniesp.

Por:   •  9/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.665 Palavras (7 Páginas)  •  514 Visualizações

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FACULDADES FATEP – UNIESP

PONTA PORÃ-MS

SETEMBRO DE 2015[pic 1]

JEFERSON RAMOS FERREIRA

Trabalho solicitado na disciplina de Geologia do curso de Engenharia Civil do período noturno da faculdade FATEP-Uniesp.

PONTA PORÃ-MS[pic 2]

SETEMBRO DE 2015

[pic 3]

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 04

Terremotos históricos do Mato Grosso do Sul ------------------------------------------------------------ 05

As rochas Ornamentais na Construção Civil -------------------------------------------------------- 07

Considerações Finais ------------------------------------------------------------------- 09

Referências Bibliográficas ----------------------------------------------------------------------------- 10

[pic 4]

INTRODUÇÃO

Neste trabalho a seguir iremos ver sobre os terremotos históricos no estado de Matogrosso do Sul, mas que na época do ocorrido ainda era Matogrosso, bem como fatos e causas desses terremotos na época e também relatos e suas últimas ocorrências.

Veremos também sobre a Geologia do município de Ponta Porã MS e sua vulnerabilidade em territórios mais arenosos e suas aptidões nos solos e também em áreas agrícolas e ao final desta pesquisa temos uma síntese das rochas ornamentais na construção civil e os seus tipos de rochas e as principais para utilização comercial e da construção civil.

As principais características físico-mecânicas das rochas estão ligadas à textura e à estrutura da rocha, em particular com dimensão média dos grãos, que influencia na resistência e na alterabilidade, entre outras. Do mesmo modo, o estado de alterações dos minerais constituintes vai condicionar fortemente a aptidão de cada rocha ao polimento, e determinar a durabilidade.

Desta maneira, deve-se escolher uma rocha para revestimento, não apenas baseado no seu padrão estético, mas também, observando suas propriedades físicas e mecânicas para que estejam de acordos com os esforços e intempéries para os quais a rocha estará sujeita durante ávida útil do empreendimento.

Terremotos históricos do Mato Grosso do Sul

O terremoto ocorrido em 1955 no estado de Mato Grosso, onde ainda era formado por um estado que corresponde hoje Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O maior terremoto já registrado em solo brasileiro ocorreu em Mato Grosso, há exatos 60 anos. O tremor de terra, de magnitude 6,2 na escala Richter, foi na Serra do Tombador, região Norte do estado, a 100 km da cidade de Porto dos Gaúchos, no dia 31 de janeiro de 1955. Apesar de ter sido considerado de forte impacto, o abalo não trouxe danos à escassa população que na época vivia nas proximidades do tremor. Se tivesse acontecido no centro de uma cidade como Cuiabá, por exemplo, o sismo poderia derrubar casas e prédios, entre outras consequências.

"O maior terremoto observado em todo o interior continental estável da placa Sulamericana ocorreu na Serra do Tombador, em 31 de janeiro de 1955, com uma magnitude de 6,2 mb", aponta relatório do professor do Observatório Sismológico do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (Unb) e coordenador da Rede Sismográfica Centro-Norte que integra a Rede Sismográfica Brasileira, Marcelo Peres Rocha. Pesquisadores da institutição de ensino superior estudam há vários anos essa região. A área onde ocorreu o terremoto é considerada bastante sísmica por conta de uma falha geológica e "onde ocorreram outros eventos com magnitudes consideráveis", diz o professor Rocha. Pelo menos dois deles atingiram magnitudes maiores que 5 na região do município de Porto dos Gaúchos, a 644 km de Cuiabá. 

Relatos na região


Um dos terremotos ocorridos na região de Porto dos Gaúchos chegou a ser registrado pela Colonizadora Noroeste Matogrossense, que fundou a cidade, em um relatório interno. O abalo ocorreu em 5 de fevereiro de 1959. O texto conta que passou pela (na época) gleba uma "onda sísmica" que abalou todas as casas. "Na cantina, as vigas rangiam, caíram objetos. O movimento foi precedido de um 'trovão', digo, de um ruído contínuo, semelhante a trovão", diz trecho do documento.

Conforme o relato, a população deu diversos palpites sobre as causas do terremoto. Alguns acreditavam ser o fim do mundo - sendo o tremor o primeiro sinal. Outros achavam que um meteoro tinha caído. Mas houve outros 'pitacos'. O médico achou que seria ruído do excesso de chuvas e das águas, que estariam penetrando na terra até alcançar matérias em fusão. O palpite mais comum é de que a onda tivesse sua origem numa das regiões vulcânicas do Peru ou do Chile.
Últimas ocorrências


Somente no ano passado foram registrados seis tremores de terra nos municípios de Água Boa, Alta Floresta, Cocalinho, Porto dos Gaúchos e Tabaporã. Os abalos ocorreram entre agosto e novembro e atingiram entre 2,4 e 4,2 pontos na escala Richter. Os dados são do Observatório Sismológico (Obsis) da Unb. Os dois últimos tremores de terra no estado ocorreram em Tabaporã, a 643 km da capital. Um foi no último dia 26 de janeiro. O tremor alcançou 2,9 graus na escala Richter e, por ter sido de baixa intensidade, não causou danos. No ano passado, o município também havia registrado outro sismo.

Geologia do município de Ponta Porã

A geologia é um fator pouco abordado em estudos de vulnerabilidade. Utilizou-se o conceito onde a geologia não é considerada apenas substrato de suporte da paisagem, mas também como um dos componentes que interagem com os demais tema. Os contatos geológicos existentes no projeto RADAM (Brasil, 1982) foram atualizados por meio de fotointerpretação de uma banda pancromática Landsat ETM+ de 2006 (Barros et al., 2005), com a utilização do Macromedia FreeHand (Macromedia Inc., 2000). A geologia aflorante na área de estudo é constituída em 19,7% pela Formação Serra Geral e em 80,3% pela Formação Ponta Porã. Valores de vulnerabilidade da geologia no município de Ponta Porã. Geologia Valores de vulnerabilidade Serra Geral 1,5 Ponta Porã. Aptidão dos Solos A aptidão agrícola dos solos é um elemento importante para o planejamento criterioso. Esse planejamento determina a capacidade produtiva das terras, por meio da interação entre o tipo de solo e de relevo, para a indicação de áreas aptas para lavouras, pastagens e silvicultura, além de áreas que são desaconselháveis ao processo produtivo. A aptidão agrícola dos solos foi definida a partir do Mapa de Aptidão dos Solos do Atlas Multirreferencial do Estado de Mato Grosso do Sul (Mato Grosso do Sul, 1990). São cinco fatores de limitações que podem dificultar ou até mesmo impedir a utilização das terras: deficiência de fertilidade, deficiência de água, excesso de água ou deficiência de oxigênio, susceptibilidade à erosão, e impedimentos à mecanização. Esses fatores podem atuar de forma integrada ou separadamente e são analisados para se determinar os grupos, as classe de aptidão agrícola, os subgrupos e/ou unidades de mapeamento. As aptidões agrícolas encontradas no município de Ponta Porã e a participação de cada classe na área de Ponta Porã, de acordo com o ZEE do Mato Grosso do Sul (Mato Grosso do Sul, 2002). Uso e Ocupação do Solo O uso e ocupação do solo é um parâmetro importante por considerar o fator antrópico como atuante no processo de modelação da paisagem, ao alterar a configuração original da área de estudo. Quanto ao uso do solo em Ponta Porã, em 2006, 46% do território é utilizado para pastagens, 13% são constituídas por áreas de Cerrado, as áreas de assentamentos, matas e agricultura ocupam igualmente 6% do território. A área urbana corresponde a 1% do território, enquanto rios e lagos são responsáveis por 0,06%

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