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Gestão Projectos

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Por:   •  14/3/2013  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  888 Visualizações

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Índice

1. Microsoft Word for Windows 2

2. Microsoft Office 2000 4

3. Considerações Finais 5

1. Microsoft Word for Windows

A primeira versão do Word para Windows iniciou em 1984 e acabou 500% além do prazo estipulado em 1989. Durante o processo de desenvolvimento gerou centenas e até mesmo milhares de bugs, eram tantos que a empresa não conseguiu entregar os produtos em tempo útil.

A Microsoft não conseguia desenvolver produtos com um grupo tão restrito de programadores usando práticas ad hoc. A sua base de clientes expandiu para utilizadores corporativos, que exigiam produtos mais confiáveis, a qualidade e problemas de distribuição tornaram-se inaceitáveis para Bill Gates e outros Gestores de topo da Microsoft, e por consequência para os retalhistas de software e empresas de fabrico de pc’s. As aplicações e S.O.’s da Microsoft começaram a causar preocupação relativamente à qualidade dos processos de criação das mesmas.

Viam o tradicional modelo em “Cascata” como inadequado devido a ser necessária uma grande estrutura, era necessário que as equipas determinassem e “congelassem” os requisitos de um produto. Microsoft precisava de um processo diferente que permitisse os membros da equipa se envolvessem a desenhar os produtos de forma incremental, podendo assim responder aos “inputs” dos utilizadores, desenvolvendo protótipos, e eventuais mudanças na industria de hardware dos PC’s.

Gates colocou 3 experts a tomar conta do projecto, Hunt que escreveu a 1ª versão do PC Word, como Gestor do Projecto, Arthurs, que tinha um Doutoramento em Psicologia, responsável pela interface do utilizador e documentação e Herman que tinha estado na Wang e que era suposto ter conhecimento aprofundado do negócio de Processadores de texto.

Era suposto que com esta equipa realizarem a construção do melhor processador de texto em menos de um ano, tendo como deadline Outubro de 1985.

Infelizmente tal não veio a suceder devido a vários problemas internos, relacionados com a pressão exercida sobre as equipas do projecto, levando a que a equipa original tenha acabado por ser afastada, devido a problemas de saúde.

Existem variados riscos quando se confia em individualidades com este tipo de características:

• Alguém tem de manter e actualizar o software escrito por eles (que não lhes interessa particularmente, face ao seu “grau de efeito de estrela”), os outros membros tinham dificuldade em perceber o seu código.

• Eles não compreendem nem sabem o que o mercado pretende

• Colocar este tipo de personalidades todas juntas num projecto trouxe graves problemas, ao nível de decisões de como ficaria o design do software, “muitos cozinheiros juntos podem estragar o cozinhado”

Segundo McDermott o maior problema do projecto foi a falta de uma prévia e clara direcção a seguir bem como a falta de uma especificação. Enquanto seria necessária alguma flexibilidade para responder a novas informações e alterações no mercado, enquanto o tempo de desenvolvimento decorre, as “Main Features” deverão de estar paradas.

McDermott acreditava que o desenvolvimento deveria ter duas fases bem distintas:

• Desenvolvimento do Conceito e

• Implementação.

Na primeira o conceito de produto seria cuidadosamente investigado, levando à especificação completa. Estando a especificação realizada a implementação seguiria sem interrupções ou atrasos.

Mason tinha uma opinião diferente, baptizada de “Zero Defects”

O objectivo seria de ter um produto sempre a funcionar preparado para ser enviado para distribuição todos os dias, sempre que um programador finalizar uma componente, quer dizer que está totalmente acabada, todas as interacções com o resto do produto funcionam, e testado o código e documentação revista.

Neste modo de desenvolvimento, o projecto iniciaria com membros Sénior no projecto que iriam preparar a arquitectura básica do produto, partindo depois para as funcionalidades desejadas, sendo dadas respectivas prioridades a cada uma delas.

2. Microsoft Office 2000

A equipa para o projecto do Office 2000, juntou-se no outono de 1996, quando a Microsoft registava pelo 21º ano consecutivo crescimento económico, tendo atingido 5.94 Biliões de Dólares no ano de 1995. Saindo neste momento Office 2000 estava predestinado a ser a suite mais generalizada que alguma vez a Microsoft desenvolveu, agrupando 10 aplicações primárias sendo todas enviadas para distribuição no mesmo dia.

Notando que os utilizadores compravam o Microsoft Word e Excel tendo de fazer estas aquisições separadamente, após uma consulta ao mercado evidenciou-se também que a grande maioria das pessoas usavam aplicações múltiplas, então nasceu a ideia de uma melhor integração das funcionalidades e interface com o utilizador destas aplicações, podendo assim o produto reflectir as necessidades reais dos utilizadores.

A Microsoft fez duas grandes alterações na organização dos produtos Office. Em primeiro lugar todas as aplicações contidas no Office teriam de obedecer a mesma linha de desenvolvimento temporal, aumentando significativamente a coordenação necessária entre departamentos. Em segundo lugar introduziu uma nova unidade inserida nas unidades aplicacionais, intitulada OPU (Office Products Unit), com voluntários das unidades aplicacionais. O objectivo era o de visionar a partilha da experiencia dos utilizadores, à OPU foi dada a possibilidade de criar código comum a ser incluído em cada uma das aplicações. A integração deste código era missão das equipas de integração de funcionalidades, inseridas em cada uma das unidades de negócio. À OPU foi alocado o dobro dos programadores que trabalhavam em cada uma das divisões das aplicações.

No Office 2000 a decisão era integrar cada uma das divisões das

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