HERBICIDA DICAMBA APLICADO EM DIFERENTES MISTURAS COM CINCO TAXAS DE APLICAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ

UENP – CAMPUS LUIZ MENEGHEL

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

CURSO DE AGRONOMIA

EDER DIAS DE MORAES

HERBICIDA DICAMBA APLICADO EM DIFERENTES MISTURAS COM CINCO TAXAS DE APLICAÇÃO

BANDEIRANTES –PR

ABRIL/2013

EDER DIAS DE MORAES

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HERBICIDA DICAMBA APLICADO EM DIFERENTES MISTURAS COM CINCO TAXAS DE APLICAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual do Norte do Paraná como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.

Orientador Prof.: Dr. Marco Antonio Gandolfo

BANDEIRANTES –PR

ABRIL/2013

EDER DIAS DE MORAES

HERBICIDA DICAMBA APLICADO EM DIFERENTES MISTURAS COM CINCO TAXAS DE APLICAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual do Norte do Paraná como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Agrônomo com nota final 9,6 conferida pela Banca Examinadora formado por:

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Prof. Dr. Marco Antonio Gandolfo

Campus Luiz Meneghel

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Prof. Dr. Rone Batista de Oliveira

Campus Luiz Meneghel

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Prof. Dr. Eurípedes Bonfim Rodrigues

Campus Luiz Meneghel

Bandeirantes, 08 de Junho de 2013

HERBICIDA DICAMBA APLICADO EM DIFERENTES MISTURAS COM CINCO TAXAS DE APLICAÇÃO

Eder Dias de Moraes

Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar a qualidade da aplicação e a eficiência de controle em plantas daninhas com os herbicidas Dicamba e glyphosate aplicados de forma isolada e em mistura com cinco taxas de aplicação. As aplicações foram realizadas em campo por um trator e em laboratório por um simulador e avaliadas segundo o percentual de cobertura, o depósito específico sobre as folhas e a eficiência no controle das plantas de Ipomea sp. A técnica de aplicação foi a mesma para todos os tratamentos e os resultados mostraram que a eficiência de controle não foi determinada pelo percentual de cobertura nem pelo depósito especifico O aumento da taxa de aplicação elevou o percentual de cobertura e reduziu o depósito específico sobre as plantas. O aumento da taxa de aplicação não elevou a eficiência de controle e a aplicação do Dicamba de forma isolada proporcionou um nível de controle menor que os outros tratamentos independente do período de avaliação ou da taxa de aplicação utilizada.

Palavras chave: Cobertura, depósito e tecnologia de aplicação.

INTRODUÇÃO

A sustentabilidade da agricultura, seja como negócio ou como forma de subsistência, depende de fatores ligados ao uso e preservação dos recursos ambientais, ao balanço econômico da exploração agrícola e ao uso de tecnologia que permita o controle eficiente dos agentes de danos nas lavouras. Estas ações visam, entre outros propósitos, garantir qualidade da matéria prima e alimento produzido, seja para consumo interno ou para exportação.

O controle dos agentes de danos nas lavouras é fator fundamental para manutenção do potencial produtivo das culturas. Um dos métodos mais utilizados para o controle destes agentes de danos, que representa uma alternativa normalmente econômica é a aplicação de agroquímicos.

Esta crescente participação dos agroquímicos no custo de produção agrícola e nos riscos ambientais de seu uso leva cada vez mais o aperfeiçoamento das técnicas utilizadas para a sua aplicação, visando reduzir a quantidade necessária de agroquímicos e os riscos de contaminação, tanto do homem quanto do alimento e do ambiente.

Segundo Mendes & Cabeda (2005) o objetivo maior da tecnologia de aplicação é dirigir a pulverização ao alvo e o resultado biológico depende muito da qualidade da aplicação, estando vinculado ainda, aos aspectos químicos e físicos da calda aplicada, exigindo adequação das características da aplicação às condições ambientais.

Gandolfo (2005) destaca a importância do uso de diferentes técnicas na pulverização por oferecerem padrões de qualidade de distribuição dos produtos no alvo que visam atender os objetivos de cada aplicação. Dentre eles estão as características do equipamento, tais como as pontas de pulverização. Para Matuo (1990), a parte mais importante de uma pulverização hidráulica é a ponta de pulverização, uma vez que é ela a responsável pela formação e distribuição das gotas no alvo.

Existem varias formas de caracterizar as gotas produzidas numa pulverização. Uma delas é o DMV, definido pelo diâmetro de gotas que divide um determinado volume aplicado em duas