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Informatica Na Educação

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Por:   •  3/9/2014  •  9.016 Palavras (37 Páginas)  •  226 Visualizações

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FACULDADES INTEGRADAS FACVEST

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO – ESPECIALIZAÇÃO – “latu sensu”

DISCIPLINA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

A FÍSICA E A INTERDISCIPLINARIDADE

URUBICI – SC

MAIO, 2005

A FÍSICA E A INTERDISCIPLINARIDADE

Monografia apresentada às Faculdades Integradas Facvest, como parte dos requisitos para obtenção do título de especialista em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares.

Orientador: Prof. Esp. João Bet

URUBICI – SC

MAIO, 2005

RESUMO

Com o passar dos anos, as inovações tecnológicas pulverizam praticamente todos os segmentos da sociedade produtiva, desde a agricultura, o comércio, a indústria, o transporte, até a comunicação, mas destaca-se especialmente aqui o universo da educação, um bem cultural cujo acesso deve ser garantido aos indivíduos das mais variadas idades e classes.

Considerando a necessidade de levar os jovens a despertarem o interesse pelos estudos e tendo como base teórica o desenvolvimento dos processos cognitivos, o presente trabalho busca um modelo de aprendizagem que contemple as atividades experimentais de Física, utilizando-se de recursos alternativos de baixo custo, que serão chamados de sucatas.

A hipótese é de que, para ocorrer um melhor aproveitamento no aprendizado dos conhecimentos científicos, especificamente dos conceitos da Física pelos alunos do Ensino Médio, deve-se fornecer instrumentos que os instiguem e facilitem sua aprendizagem, vinculando os recursos alternativos ao meio em que vivem e estudam, para que possam, através do raciocínio e da reflexão, construir o seu próprio saber.

Apresentação

Esta é uma proposta para o Ensino Médio, no que se relaciona às competências indicadas na Base Nacional Comum, correspondentes à área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Pretende, portanto, uma explicitação das habilidades básicas, das competências específicas, que se espera sejam desenvolvidas pelos alunos em Biologia, Física, Química e Matemática nesse nível escolar, em decorrência do aprendizado dessas disciplinas e das tecnologias a elas relacionadas. Lado a lado com documentos correspondentes, produzidos pelas outras duas áreas, esse texto traz elementos para a implementação das diretrizes para o Ensino Médio.

O claro entendimento estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/96) do caráter do Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, complementando o aprendizado iniciado no Ensino Fundamental, foi um primeiro referencial sobre o qual se desenvolveu a presente proposta de área. Os objetivos educacionais do Ensino Médio, já sinalizados por subsídio produzido pela SEMTEC/MEC e encaminhado para a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, foram interpretados e detalhados por Resolução recente (01/06/98).

Esses subsídios e essa Resolução estabeleceram um segundo importante referencial. Tais referenciais já direcionam e organizam o aprendizado, no Ensino Médio, das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, no sentido de se produzir um conhecimento efetivo, de significado próprio, não somente propedêutico. De certa forma, também organizam o aprendizado de suas disciplinas, ao manifestarem a busca de interdisciplinaridade e contextualização e ao detalharem, entre os objetivos educacionais amplos desse nível de ensino, uma série de competências humanas relacionadas a conhecimentos matemáticos e científico-tecnológicos. Referenda-se uma visão do Ensino Médio de caráter amplo, de forma que os aspectos e conteúdos tecnológicos associados ao aprendizado científico e matemático sejam parte essencial da formação cidadã de sentido universal e não somente de sentido profissionalizante.

No sentido desses referenciais, este documento procura apresentar, na seção sobre O Sentido do aprendizado na área, uma proposta para o Ensino Médio que, sem ser profissionalizante, efetivamente propicie um aprendizado útil à vida e ao trabalho, no qual as informações, o conhecimento, as competências, as habilidades e os valores desenvolvidos sejam instrumentos reais de percepção, satisfação, interpretação, julgamento, atuação, desenvolvimento pessoal ou de aprendizado permanente, evitando tópicos cujos sentidos só possam ser compreendidos em outra etapa de escolaridade.

A recomendação de contextualização serve, dessa forma, a esses mesmos propósitos. Essa seção é aberta com um texto introdutório, de caráter mais geral, que apresenta sinteticamente os objetivos educacionais da área, revelando como estes se realizam em direta associação com os objetivos explícitos das outras duas áreas nas quais se organiza o Ensino Médio. Ainda nessa seção está o cerne conceitual deste documento, ou seja, a série de proposições correspondentes aos aprendizados de Biologia, de Física, Química e Matemática, dedicadas a aprofundar a descrição das competências específicas a serem desenvolvidas pelas disciplinas, explicitando também de que forma as tecnologias a elas associadas podem ou devem ser tratadas. Como fecho da seção, apresenta-se uma síntese das competências centrais a serem promovidas no âmbito de cada disciplina. Também nessa síntese, vê-se a clara interface com as demais áreas do conhecimento.

Na seção Rumos e Desafios, discute-se o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia, os enfoques, as estratégias e os procedimentos educacionais para o ensino da área. Um breve histórico de algumas décadas de evolução desse ensino abre essa seção, seguido de uma discussão geral das condições de ensino,

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