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Introdução Java EE

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Por:   •  26/9/2013  •  Tese  •  1.820 Palavras (8 Páginas)  •  339 Visualizações

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Introdução Java EE:

Nos anos 90, a Web introduziu duas principais mudanças na engenharia de software: o número de utilizadores aumentou significantemente e os sistemas se tornaram cada vez mais distribuídos. A arquitetura se tornou, então, fundamental.

Em resposta a essas necessidades, a plataforma Java Enterprise Edition foi criada para permitir escrever sistemas resistentes, seguros, distribuídos, de múltiplas camadas, escaláveis. O Java EE é, atualmente, inevitável.

O que é uma Aplicação Java Web?

Uma aplicação Java Web gera páginas Web interativa, que contêm vários tipos de linguagem de marcação (HTML, XML, etc.) e conteúdo dinâmico. Normalmente é composto por componentes Web, como JavaServer Pages (JSP), servlets e JavaBeans para modificar e armazenar dados temporariamente, interagir com bancos de dados e Web services e processar o conteúdo como resposta às solicitações do cliente.

Como a maioria das tarefas envolvidas no desenvolvimento de aplicações Web, pode ser repetitiva ou exigir um excedente de código padrão, os frameworks da Web podem ser aplicados para aliviar a sobrecarga associada às atividades comuns. Muitos frameworks, como JavaServer Faces, fornecem, por exemplo, bibliotecas para páginas de modelo e gerenciamento de sessão, e geralmente fomentam a reutilização do código.

Entendendo o JAVA EE:

O Java EE (Java Enterprise Edition) nome atual, o nome J2EE era usado nas versões mais antigas, até a 1.4. Hoje, o nome correto é Java EE, por uma questão de marketing, mas você ainda vai encontrar muitas referências ao antigo termo J2EE. Consiste de uma série de especificações bem detalhadas, dando uma receita de como deve ser implementado um software que faz cada um desses serviços de infraestrutura. utiliza uma plataforma em grande escala por pequenas e grande corporações munda a fora. Por meio de sua especificação entrega um conjunto ideal de funcionalidades para empresas que possuem uma visão moderna dos seus processos de negócio e produtos e demandam requisitos não funcionais, principalmente: disponibilidade, escalabilidade e manutenabilidade. Há tempos madura e consolidada, a plataforma Java EE mantém o processo de evolução alinhada as necessidades e os desafios do desenvolvimento corporativo. Nessa trilha veremos como tirar proveito das funcionalidades oferecidas pela versão atual do Java EE. Também vamos antecipar algumas novidades do Java EE 7, a nova versão da plataforma que ficará ainda mais simples para desenvolvimento em cloud, PaaS, HTML5, WebSocket, etc.

Histórico de versões

A plataforma era conhecida como Java 2 Platform, Enterprise Edition ou J2EE até o nome ser alterado para Java Platform, Enterprise Edition ou Java EE na versão 5. A versão atual é chamada Java EE 7.

• J2EE 1.2 (12 de dezembro de 1999)

• J2EE 1.3 (24 de setembro de 2001)

• J2EE 1.4 (11 de novembro de 2003)

• Java EE 5 (11 de maio de 2006)

• Java EE 6 (10 de dezembro de 2009)

• Java EE 7 (28 de maio de 2013,3 mas 5 de abril de 2013 de acordo com o documento de especificação)

Como o Java EE pode te ajudar a enfrentar problemas:

As aplicações Web de hoje em dia já possuem regras de negócio bastante complicadas. Codificar essas muitas regras já representam um grande trabalho. Além dessas regras, conhecidas como requisitos funcionais de uma aplicação, existem outros requisitos que precisam ser atingidos através da nossa infraestrutura: persistência em banco de dados, transação, acesso remoto, web services, gerenciamento de threads, gerenciamento de conexões HTTP, cache de objetos, gerenciamento da sessão web, balanceamento de carga, entre outros. São chamados de requisitos não-funcionais.

Se formos também os responsáveis por escrever código que trate desses outros requisitos, teríamos muito mais trabalho a fazer. Tendo isso em vista, a Sun criou uma série de especificações que, quando implementadas, podem ser usadas por desenvolvedores para tirar proveito e reutilizar toda essa infraestrutura já pronta. Porque a Sun faz isso? A ideia é que você possa criar uma aplicação que utilize esses serviços. Como esses serviços são bem complicados, você não perderá tempo implementando essa parte do sistema. Existem implementações tanto open source quanto pagas, ambas de boa qualidade. Algum dia, você pode querer trocar essa implementação atual por uma que é mais rápida em determinados pontos, que use menos memória, etc. Fazendo essa mudança de implementação você não precisará alterar seu software, já que o Java EE é uma especificação muito bem determinada. O que muda é a implementação da especificação: você tem essa liberdade, não está preso a um código e a especificação garante que sua aplicação funcionará com a implementação de outro fabricante. Esse é um atrativo muito grande para grandes empresas e governos, que querem sempre evitar o vendor lock-in: expressão usada quando você está preso sempre nas mãos de um único fabricante.

Algumas especificações do Java EE

As APIs a seguir são as principais dentre as disponibilizadas pelo Java Enterprise:

• JavaServer Pages (JSP), Java Servlets, Java Server Faces (JSF) (trabalhar para a Web, onde é focado este curso)

• Enterprise Javabeans Components (EJB) e Java Persistence API (JPA). (objetos distribuídos, clusters, acesso remoto a objetos etc)

• Java API for XML Web Services (JAX-WS), Java API for XML Binding (JAX-B) (trabalhar com arquivos xml e webservices)

• Java Autenthication and Authorization Service (JAAS) (API padrão do Java para segurança)

• Java Transaction API (JTA) (controle de transação no contêiner)

• Java Message Service (JMS) (troca de mensagens assíncronas)

• Java Naming and Directory Interface (JNDI) (espaço de nomes e objetos)

• Java Management Extensions (JMX) (administração da sua aplicação e estatísticas sobre a mesma)

Diferenças

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