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Isolantes Acústicos

Por:   •  11/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  301 Visualizações

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Isolamento Acústico

O isolamento acústico é a técnica utilizada para evitar que o som se propague para outros ambientes. Simplificadamente, criam mais obstáculos para que as ondas passem de uma sala para outra, por exemplo. O material mais utilizado no Brasil para o isolamento acústico é a espuma acústica, que funciona como isolante desgastando a onda sonora e transformando a energia de propagação do som em energia térmica, absorvendo os ruídos do ambiente e diminuindo a reverberação do som. Sua aplicação é variada, sendo comumente usada em estúdios, teatros e etc, mas pode ser aplicada em qualquer residência. Outro material muito comum é a lã de vidro ou de rocha, em que geralmente se aplicam painéis dentro de divisórias ou mesmo no piso.

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                           Aplicação da Espuma Acústica                                                  Aplicação da Lã de Vidro

Dentro da Construção Civil, o isolamento acústico já começa na utilização de materiais ma tem que ser muito pensado pelos projetistas, há inclusive regulamentação específica para os chamados de níveis de conforto acústico. A NBR 110152 estabelece níveis de conforto acústico para cada tipo de ambiente, como por exemplo: para o quarto de dormir a faixa de conforto é entre 25 e 30 Db, na sala de aula é de 42 dB, em áreas industriais é 85 dB e em enfermaria é 40 dB.

Produção

A maioria dos isolantes acústicosA obtenção da espuma de poliuretano expandido flexível é através do processo de polimerização, quando se obtém o poliuretano líquido, que é formado por dois produtos qúimicos (monômeros) que, quando misturados, são esses: poliol, um álcool complexo; di-isocianato (geralmente aromáticos, sendo os mais comuns o TDI e MDI), subproduto do petróleo que reage muito com álcool. Ao reagirem, acabam formando polímero de cadeia longa e estável, o poliuretano. Junto à reação, que é feita em alta temperatura, são adicionados catalizadores e corantes.

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 Após a obtenção do poliuretano líquido, adiciona-se uma quantidade de água, que libera CO2 em forma de bolhas, que garante a flexibilidade e a porosidade do material. Essa parte da produção é chamada de expansão da espuma.  Após isso, o poliuretano é despejado em moldes, onde a expansão ocorre e naturalmente dá forma ao produto final. Este método de fabricação se chama moldagem por reação e injeção (RIM). Após isso, a mistura no molde é mandada para uma estufa para a cura e finalização da reação, para aí sim tomar a sua forma final.

Para garantir que a espuma seja anti-chamas, são adicionados aditivos que retardam a chama da mesma. Todas as espumas de isolamento têm que seguir algumas normas técnicas de flamabilidade, e para isso, adicionam aditivos que diminuem a velocidade de propagação da chama, como por exemplo a NBR 9178, da ABNT e UL 94, que é o padrão de segurança para inflamabilidade de materiais plásticos. Sem os retardantes de chama, a espuma de poliuretano é um material bastante inflamável e libera gases tóxicos, como no episódio da Boate Kiss, em Santa Maria, onde as espumas isolantes do local eram também de poliuretano, só que não cumpriam a legislação, culminando em uma das maiores tragédias em incêndio no Brasil.

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