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Lâmpada Flourecente e Equipamentos Auxiliares

Por:   •  16/2/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  498 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE

   

EQUIPAMENTOS DE LÂMPADAS FLUORECENTES

Aracaju – SE

2017

Sumário

1. Introdução....................................................................................................................1

2. Equipamentos auxiliares..............................................................................................1

2.1. Starter................................................................................................................1

2.2. Reator................................................................................................................2

2.3. Sensor de Presença...........................................................................................3

2.4. Sistema por controle fotoelétrico........................................................................3

2.5. Dimmers.............................................................................................................3

3. Equipamentos de Suporte............................................................................................4

3.1. Luminária...........................................................................................................4

3.2. Difusor................................................................................................................4

3.3. Refletor..............................................................................................................4

4. Referências..................................................................................................................5


1. Introdução

São lâmpadas que utilizam a descarga elétrica através de um gás para produzir energia luminosa. As lâmpadas fluorescentes tubulares consistem de um bulbo cilíndrico de vidro, tendo em suas extremidades eletrodos metálicos de tungstênio recobertos de óxidos que aumentam seu poder emissor, por onde circula a corrente elétrica. Em seu interior existe vapor de mercúrio ou argônio a baixa pressão e as paredes internas do tubo são pintadas com materiais fluorescentes conhecidos por cristais de fósforo (phósphor, complexo de cálcio, bário, zinco, etc, conforme tipo e fabricante, contendo microcristais de fósforo).

Para as lâmpadas fluorescentes são necessários dois equipamentos auxiliares: o starter e o reator que são essenciais ao funcionamento e outros que aumentam a eficiência da lâmpada como os dimmers.

2. Equipamentos auxiliares

2.1. Starter

O papel do starter é o de Fechar o circuito de pré-aquecimento quando a tensão lhe é aplicada e em seguida abrir o circuito, quando o pré-aquecimento é suficiente.

O starter é um tubo cheio de gás, contendo dois eletrodos com a forma de fitas bimetálicas (dois metais com diferentes coeficientes de dilatação). Ao energizarmos o circuito, os elétrodos do starter ficam submetidos à tensão da rede e produzem uma descarga entre si. O calor gerado por essa descarga aquece os eletrodos, e devido à diferença de dilatação dos metais, um se inclina para o outro e estabelecem contato.

Finalizada a descarga do starter a corrente elétrica começa a passar através dos eletrodos (filamentos) da lâmpada, aquecendo-os e ao vapor do mercúrio, diminuindo a tensão necessária para ionização, enquanto isso, os eletrodos do starter esfriam e se separam.

Sem o starter, um fluxo constante de elétrons nunca será criado entre os dois filamentos e a iluminação irá piscar. Sem o reator, haveria um curto-circuito entre os filamentos, drenando uma elevada corrente. Esta corrente pode evaporizar os filamentos ou provocar a explosão da lâmpada.

2.2. Reator

O papel do reator é limitar e regular a corrente da lâmpada, além de fornecer a corrente a tensão adequada de arranque.

O reator produz uma força contra eletromotriz induzida devido ao aumento da corrente, permitindo apenas a passagem da corrente necessária ao funcionamento da lâmpada e mantendo uma tensão constante (em valor eficaz) entre os eletrodos.

Pode-se também utilizar o processo denominado de “partida rápida”. Neste caso o reator, diferente do utilizado para a partida convencional, mantém sempre, quando ligado, uma pequena corrente circulando pelos eletrodos da lâmpada, de modo a estarem sempre aquecidos dispensando o uso do starter efetuando a ignição em menos tempo, porém causa maior desgaste dos filamentos, diminuindo a vida útil das lâmpadas.

Em termos construtivos podem se apresentar de duas formas: reatores eletromagnéticos ou reatores eletrônicos.

  • Reatores eletromagnéticos- São os mais comuns nas instalações. Geralmente compostos de núcleo de ferro, bobinas de cobre e capacitores para correção do fator de potência. Devido as suas perdas elétricas, emissão de ruído audível, efeito flicker e carga térmica elevada não são vistas com bons olhos por aqueles que pretendem fazer uso eficiente da energia elétrica.
  • Reatores eletrônicos- são os mais procurados por profissionais voltados ao uso eficiente da energia. Trabalham em alta frequência ( 20 a 50 kHz), sendo mais eficientes que os eletromagnéticos na conversão de potência elétrica em potência luminosa. A qualidade do produto, no entanto, é um fator que deve ser levado em consideração para que se obtenha sucesso na execução do projeto. Os aspectos básicos a serem considerados são o fator de potência (FP) e a distração harmônica (THD), que são mostrados na tabela a seguir:

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Para ser eficiente o reator deve garantir:

  • Boa regulação face às variações da tensão de alimentação;
  • Baixo aquecimento;
  • Funcionamento sem ruído;
  • Limitação das componentes harmônicas nas correntes da rede e da lâmpada;
  • Perdas próprias moderadas para alcançar um bom rendimento do conjunto;
  • Dimensões apropriadas;
  • Garantir ao máximo a vida da lâmpada.

2.3. Sensor de Presença

A utilização destes equipamentos pode gerar economias significativas. Estes dispositivos asseguram que as luzes permaneçam apagadas quando as salas estão desocupadas, sendo suas aplicações mais apropriadas em locais com perfil de ocupação intermitente ou imprevisível.

O sistema é composto por um detector de movimento (que utiliza ondas ultrassônicas ou radiação infravermelha), uma unidade de controle eletrônica e um interruptor controlável (relé). O detector de presença sente o movimento e envia o sinal apropriado para a unidade de controle. A unidade de controle, então, processa o sinal de entrada para fechar ou abrir o relé que controla a potência da luz.

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