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As Organizações Auxiliares Da Escola

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Por:   •  17/3/2013  •  2.521 Palavras (11 Páginas)  •  2.330 Visualizações

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A SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO E SUA REPRESENTAÇÃO NA SOCIEDADE

Durkheim acreditava que a sociedade teria mais benefícios pelo processo educativo. Em sua concepção , "a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta". E quanto maior for o processo, melhor será o desenvolvimento de uma parte da humanidade em que a educação esteja em desenvolvimento. As consciências individuais são formadas pela sociedade. Ela é o inverso do idealismo, de acordo com o qual a sociedade é moldada pelo "espírito" ou pela consciência humana. "A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios - sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento - que baliza a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela". Com essa concepção , além de caracterizar a educação como um bem social, a relacionou pela primeira vez às normas sociais e à cultura local, com um menor valor quanto as capacidades constituídas em um desenvolvimento coletivo. "Todo o passado da humanidade contribuiu para fazer o conjunto de máximas que dirigem os diferentes modelos de educação, cada uma com as características que lhe são próprias. As sociedades cristãs da Idade Média, por exemplo, não teriam sobrevivido se tivessem dado ao pensamento racional o lugar que lhe é dado atualmente".

O conhecimento de como diferentes culturas se reproduzem e educam seus indivíduos permite uma aproximação dos processos mais estruturais que compõem a educação de uma forma mais ampla. A sociologia da educação é a extensão da sociologia que estuda a realidade socioeducacional. Dando oportunidade as pesquisas para compreender que a educação se dá no contexto da sociedade, e não apenas na sala de aula, caracterizando a relação que há entre ser humano, sociedade e educação através de diferentes teorias sociológicas.

A sociologia da educação serviria para os futuros professores para uma nova moral laica e racionalista, sem influência religiosa. A sociologia da educação começou a se desenvolver por Marx e Engels com o pensamento sobre as sociedades de seu tempo, criando uma cumplicidade entre a educação e a produção. As ideias deles teve como início a revolução industrial, criando a educação política misturando escola com o trabalho produtivo, apostaram que dessa duplicidade surgiria uma transformação social.

A sociologia veio por necessidade do sistema capitalista, unindo o conhecimento do trabalho para assim ter uma vantagem maior de lucro no trabalho e na produção.A importância da Sociologia para os futuros professores está,especialmente, em formar instrumentos para o aumento da sociedade, pensar na educação na ordem social e a analisar os vínculos da educação com outras partes (família, comunidade, igrejas, etc). Isso com certeza abrirá novos e claros horizontes de sua prática profissional e sua relação com a sociedade histórica e contemporânea.

O cotidiano escolar que tanto vem afligindo toda uma sociedade, que desacreditada da escola, os alunos veem tendo evasão escolar e se tornando violentos e desinteressados.

Temos questões importantes sobre o papel da escola na solução dos problemas que interferem na aprendizagem dificultando o crescimento intelectual do aluno, como agir com um sujeito construtor e modificador da realidade social que vive.

O presente trabalho tem o objetivo de retratar as dificuldades encontradas pelo professor no meio escolar observando-se a educação e o progresso não se movem em virtude da educação no Brasil está além da expectativa do nível esperado para os países em desenvolvimento.

Com esse contexto é possível percebermos que o professor encontra-se desorientado com tantos conflitos existentes dentro de uma sala.

Atualmente ha um grande desinteresse por parte de alguns profissionais no ato de ensinar em virtude da desvalorização do professor, do desinteresse das famílias em acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem de seus filhos transferindo a responsabilidade para a escola.

Antes professor tinha a tarefa de ensinar. Hoje o aluno vem com todos os tipos de problemas para que a escolar isso interfere significativamente na aprendizagem dos alunos tornando uma atividade trabalhosa, quando um aluno é crítico, consciente de suas possibilidades de modificar e construir uma realidade social melhor essa parceria torna-se perfeita.

OS ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS, HISTÓRICOS E CULTURAIS DA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA é um filme francês que tem sido comentado em diversos ambientes, mas, obviamente, dentro dos muros escolares com maior ênfase. Já tinha ouvido falar que o filme era a prova de que os alunos estão definitivamente globalizados, e que no mundo todo eles são praticamente um caso perdido. Já tinha ouvido que o filme mostrava o esforço de um professor em pôr em prática seu poder de transformação, mas que o empenho era em vão, visto que não há colaboração por parte dos estudantes.

Considero aquele modelo de professor um dos mais perigosos que há nas nossas escolas. Identifico, ali, muitos dos professores que já tive e alguns com os quais convivi. Por trás de uma retórica complicada, tentativa de sempre se manter em um pedestal frente aos alunos, esconde-se um narcisismo, um egocentrismo gigantesco do dito professor. Em muitas passagens, François, o professor, lidando com uma turma absolutamente multicultural, consegue ser mais nocivo do que conciliador. É que o mestre obedece à cartilha daqueles que têm sempre a palavra final. Muito se fala da cena em que ele se confronta com os estudantes por conta do imperfeito do indicativo e do subjuntivo. Para mostrar que existe a língua coloquial e a culta, quando indagado sobre alguns alunos a respeito do não uso de tal formação gramatical, acaba dando como exemplo que ele mesmo falou aquilo com amigos, em um bar, na noite passada. Portanto, o imperfeito do subjuntivo existe e resiste. O professor fala assim, e pronto.

Em outra cena, um aluno diz desconhecer o significado da palavra austríaco. Uma colega tripudia e o professor, defendendo o primeiro e ridicularizando a menina, diz que tal palavra é mesmo insignificante, desnecessária, e que a Áustria é um país pequenino e sem importância. Seus comentários engraçadinhos (tão típicos nas salas de aula) são repletos de preconceito, e frente a uma gente que vive em ebulição, ele finaliza com um: “Vocês por acaso

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