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MOTORES ELÉTRICOS

Por:   •  1/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.707 Palavras (11 Páginas)  •  439 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

GIOVANNA GIACABBO ALVES

MARIA ALICE ANTONIASSI

PAMELA MARIA PEREIRA LEMES

MOTORES ELÉTRICOS

TRABALHO DE CONTROLE DE PROCESSOS E INSTRUMENTAÇÃO

APUCARANA

2017

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS        4

3.        MOTORES DE SÍNCRONOS        5

4.        MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA        6

5.        MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICO        8

6.        MOTORES BIFÁSICOS DESEQUILIBRADOS: SERVO MOTORES        8

7.        MOTORES DE PASSOS        10

8.        CONCLUSÃO        11

REFERÊNCIA        12

  1. INTRODUÇÃO

De acordo com CREDER (2016) motores elétricos ou atuadores elétricos é a máquina capas de transformar energia elétrica em energia mecânica, usando, em geral, o princípio da reação entre dois campos magnéticos, afim de produzir trabalho em um sistema.

No cotidiano da vida moderna estão presentes em todos os lugares, nas casas os motores elétricos acionam refrigeradores, freezers, aspiradores de ar, processadores de alimentos, aparelhos de ar condicionado, ventiladores e muitos outros eletrodomésticos similares. Nas indústrias produzem a força motriz para mover praticamente todas as máquinas (CHAPMAN, 2012).

Sua utilização é tão comum devido a energia elétrica ser uma fonte de energia limpa e eficiente, fácil de ser transmitida a longas distâncias e fácil de ser controlada. Um motor elétrico não requer ventilação constante nem combustível na forma que é exigida por um motor de combustão interna. Assim, o motor elétrico é muito apropriado para uso em ambientes onde não é desejado poluentes associados com combustão. Em vez disso, a energia térmica ou mecânica pode ser convertida para a forma elétrica em um local distanciado. Em seguida, a energia elétrica pode ser transmitida por longas distâncias até o local onde deverá ser utilizada e, por fim, pode ser usada de forma limpa em todas as casas, escritórios e indústrias (CHAPMAN, 2012).

Em sua maioria os motores elétricos funcionam através de um rotor o qual necessita de um torque para iniciar o seu giro que normalmente é produzido por forças magnéticas desenvolvidas entre os pólos magnéticos do rotor e aqueles do estator. Forças de atração ou de repulsão, desenvolvidas entre estator e rotor, movimentam os pólos móveis do rotor, produzindo torques, que faz o rotor girar com maior frequência, até que os atritos ou cargas ligadas ao eixo reduzam o torque.

Devido a sua ampla utilização existem disponíveis diversos tipos de motores elétricos os quais podem ser classificados de acordo com a natureza da corrente, características estruturais, velocidade de operação e princípios de operação. Dentre essas classificações podemos destacar os motores de indução trifásica, síncronos e assíncronos, indução, corrente continua e alternada, de passo e servomotores.

  1. MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS

O motor de indução é o motor de construção mais simples, apresenta grande robustez, simplicidade de manutenção, inexistência de comutador e menor custo e por isso são utilizados nos sistemas de acionamento controlados (eletromecânico). Uma máquina que possui em seu corpo apenas um conjunto contínuo de enrolamentos amortecedores é denominada máquina de indução, devido a tensão do rotor ser induzida nos enrolamentos do rotor em vez de ser fornecida por meio de uma conexão física de fios. A característica que diferencia um motor de indução dos demais é que não há necessidade de uma corrente de campo para fazer a máquina funcionar.        

Os motores de indução são compostos basicamente por duas partes um estator e o rotor. O estator é formado por chapas que têm o formato de um anel com ranhuras internas de tal maneira que possam ser alojados enrolamentos, e o rotor que se subdividido em dois tipos diferentes os rotor gaiola de esquilo que se caracteriza em uma série de barras condutoras que estão encaixadas dentro de ranhuras na superfície do rotor e postas em curto-circuito em ambas as extremidades por grandes anéis de curto-circuito. E o rotor bobinado, que possui um conjunto completo de enrolamentos trifásicos que são similares aos enrolamentos do estator (CHAPMAN; DEL TORO).

O estator e o rotor são montados solidários, com um eixo comum aos “anéis” que os compõem. Sendo o estator constituído de um enrolamento trifásico distribuído uniformemente em torno do corpo da máquina, para que o fluxo magnético resultante da aplicação de tensão no enrolamento do estator produza uma onda especialmente senoidal.

Esse tipo de motor ainda se sub- dividido em classes sendo a classe A constituída pela classe padrão de motor e baixo escorregamento; sendo muito utilizados no acionamento de ventiladores, bombas, sopradores, tornos mecânicos e outras máquinas ferramentas. Os motores da classe B possui corrente de partida menor e baixo escorregamento, produzindo aproximadamente o mesmo conjugado de partida que o motor de classe A e suas aplicações são similares às da classe A, mas a classe B é preferida porque requer menor corrente de partida.

Os motores da classe C são construídos por rotores de dupla gaiola de esquilo, sendo empregados para cargas com elevados conjugados de partida, como bombas, compressores e esteiras transportadoras, todos inicialmente já carregados. Os motores da classe D são basicamente motores de indução comuns da classe A, cujas barras de rotor são menores e feitas de um material de maior resistividade. Esses motores são usados em aplicações que exigem a aceleração de cargas com inércia extremamente elevada, especialmente os grandes volantes usados em prensas de perfuração, estampagem ou corte.

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