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Manutenção classe mundial

Por:   •  14/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.425 Palavras (6 Páginas)  •  229 Visualizações

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ENGENHARIA INDUSTRIAL MECÂNICA

Bruno Gonçalves Santos – 258672015

Ítalo Gabriel da Silva – 258842015

Lucas Mendes da Silva – 209982013

Rafael dos Santos – 251472015

Rodrigo Pereira Pisciotta - 280762014

Welton de Oliveira Silva – 254452014

MANUTENÇÃO CLASSE MUNDIAL

GUARULHOS

2016


Bruno Gonçalves Santos – 258672015

Ítalo Gabriel da Silva – 258842015

Lucas Mendes da Silva – 209982013

Rafael dos Santos – 251472015

Rodrigo Pereira Pisciotta - 280762014

Welton de Oliveira Silva – 254452014

MANUTENÇÃO CLASSE MUNDIAL

Trabalho apresentado ao Curso Engenharia Industrial Mecânica da Faculdade ENIAC para a disciplina  Gestão da Manutenção Industrial.

Prof. Roberto Algusto dos Reis.

GUARULHOS

2016

Manutenção Classe Mundial

1 – Introdução

Na maioria das empresas dos países de primeiro mundo, há uma grande preocupação em comum, se tornar a melhor entre as melhores do mundo, com as melhorias buscando a excelência, os setores de manutenção dessas empresas, também buscam a excelência no setor, pois não tem como uma empresa ser referência sem que os diversos setores que compõe a companhia sigam o mesmo rumo.

O setor de manutenção das empresas norte americanas buscam as melhorias constantemente utilizando métodos e práticas conhecidas por todos nós, mesmo sendo muito conhecidas, poucas empresas no mundo podem considerar seu setor de manutenção como classe mundial. Tal como no Brasil é comum dizermos que nossos setores de manutenção, em sua grande maioria, são considerados de 3º mundo, infelizmente a diferença entre nós e eles é muito pequena, porém de extrema significância, todos sabem as boas práticas, mas apenas eles aplicam no processo de trabalho.

2 – Manutenção de 3º mundo.

Ao olharmos para os setores de manutenção do nosso pais, é fácil ver algumas características que traduzem nossa realidade:

2.1 - Principais Características

• Alta taxa de retrabalho

• Falta de pessoal qualificado

• Convivência com problemas crônicos

• Falta de sobressalentes no estoque

• Número elevado de serviços não previstos

• Baixa Produtividade

• Histórico de manutenção inexistente ou não confiável.

• Falta de planejamento prévio

• Abuso de "gambiarras"

• Horas Extras em profusão

Dentre as diversas características, podemos mostrar as consequências causadas pela falha do processo, são elas:

2.2 - Principais Consequências

• Moral do Grupo sempre em baixa

• Falta de confiança do(s) cliente(s)

• Constante falta de gente ( Este costume ser o principal problema do gerente de manutenção do 3º mundo)

• Não cumprimento de prazos

• Elevado número de equipamentos abertos (em manutenção)

• Disponibilidade baixa

• TMEF baixo

• Perda de produção por problemas de equipamentos

• Manutenção predominantemente corretiva não planejada

3 – Principais indicadores da manutenção de classe mundial.

Uma das maiores preocupações das empresas é saber avaliar a melhor tática ou o melhor plano de manutenção a ser seguido para conseguir atender sua empresa em menor tempo possível, de modo a não interromper a linha de produção, mesmo conseguindo traçar um plano de manutenção, fica difícil saber se está no caminho certo, para atender essa necessidade, foi criado indicadores que são usados como base para saber o caminho a ser seguido, desse modo fica fácil mensurar os resultados em forma de relatórios para saber qual indicador precisa ser melhorado dentro do processo, podemos dizer que são sete indicadores, são eles:

 Tempo médio entre falhas (TMEF) O Tempo Médio Entre Falhas é um índice utilizado para itens reparados após a ocorrência de uma falha. Seria relação entre o produto do número de itens (NOIT) e os seus tempos de operação (HROP), e o número de falhas identificadas nesses mesmos itens (NTMC), em período determinado. Conforme a expressão a seguir:

• Tempo médio para repara (TMPR) O Tempo Médio Para Reparo deve ser utilizado para itens para os quais o tempo de reparo ou substituição é significativo em relação ao tempo de operação. Seria a relação entre o tempo total de intervenção corretiva em um conjunto de itens com falha (HTMC) e o número total de falhas identificadas nesses itens (NTMC), em período determinado.

 • Tempo médio para falha (TMPF) O Tempo Médio Para Falha deve ser utilizado para itens que são substituídos após ocorrência de uma falha. Seria a relação entre o tempo total de operação de um conjunto de itens não reparáveis (HROP) e o número total de falhas identificadas nesses itens (NTMC), em período determinado.

Disponibilidade de equipamentos (DISP) Matematicamente poderíamos dizer que disponibilidade seria a relação entre a diferença do número de horas do período considerado (horas calendário - HCAL) com o número de horas de intervenção pelo pessoal manutenção (manutenção preventiva por tempo ou por estado, manutenção corretiva e outros serviços - HTMN) para cada item observado e o número total de horas do período considerado (também definido como HCAL).

• Confiabilidade de equipamentos (CONF) Na prática diferença entre a Confiabilidade e Disponibilidade seria apenas a abordagem quanto ao número de horas de intervenção pelo pessoal de manutenção. Enquanto Disponibilidade considera o tempo de TODAS as intervenções de manutenção independente de sua origem (preventiva, preditiva, corretiva, etc. – HTMN), a Confiabilidade considera apenas o tempo total de MANUTENÇÂO CORRETIVA (HTMC), alterando então as fórmulas para:

 • Custo de Manutenção por Faturamento (CMFT) Relação entre o custo total de manutenção e o faturamento da empresa no período considerado. Este índice é de fácil cálculo uma vez que os valores, tanto do numerador quanto do denominador, são normalmente processados pelo órgão de contabilidade da empresa.

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